O comercial fechou em queda pelo quarto dia seguido nesta terça-feira (19), com recuo de 0,37%, cotado a R$ 2,25 na venda. Nas últimas quatro sessões, a moeda norte-americana acumulou perdas de 1,25%. 

Em dia de poucas notícias, os investidores mantiveram o foco no quadro eleitoral brasileiro. Eles analisaram as possíveis consequências na corrida presidencial com a entrada de Marina Silva, após a morte de Eduardo Campos (PSB) em acidente de avião na semana passada.

Os mercados demonstram desconfiança em relação à condução da política econômica do atual governo, de acordo com a agência de notícias Reuters. Com isso, investidores receberam bem a pesquisa do Datafolha divulgada na véspera que mostrou que são pequenas as chances de a presidente Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições no primeiro turno.

A atuação do Banco Central no mercado de câmbio também influenciou no resultado do dólar.

Uma maior queda da moeda norte-americana, no entanto, foi impedida pela divulgação de dados sobre a economia norte-americana.

O início de construções de moradias nos EUA em julho recuperou-se com força e acima do esperado. Outros dados mostraram que os preços ao consumidor norte-americano subiram 0,1% no mês passado, dentro do esperado.

Com uma economia mais forte, o Federal Reserve (Fed, banco centra norte-americano) poderia começar a subir as taxas de juros no país.

A alta dos juros lá preocupa investidores brasileiros, pois isso poderia atrair para os EUA recursos atualmente investidores em países emergentes, como é o caso do Brasil.