Dólar opera em baixa com BC e antes de PIB dos EUA

Dólar opera em baixa com BC e antes de PIB dos EUA

24 novembro 2015, 16:00
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Após abrir em leve alta, o dólar passou a operar em baixa ante o real nesta terça-feira (24), após o Banco Central anunciar novo leilão de venda de até 500 bilhões de dólares com compromisso de recompra para esta tarde e antes da divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Às 10h29, a moeda norte-americana recuava 0,39%, vendida a R$ 3,7205. 

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,1%, a R$ 3,7393.
Às 9h39, caía 0,34%, a R$ 3,7223.

Na véspera, o dólar avançou 1,04%, vendida a R$ 3,7353. Na semana passada, o dólar caiu 3,55% sobre o real. No mês, o dólar acumula queda de 3,3%. No ano, há valorização de 40,49%.

Intervenção do BC
O leilão de linha será realizado em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, serão ofertados dólares com recompra em 2 de março de 2016; e entre 15h30 e 15h35, com recompra em 2 de junho de 2016.

Segundo a assessoria de imprensa do BC, a operação não tem como fim rolar contratos já existentes.

O BC também dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 8,254 bilhões, ou cerca de 76% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

Cenário interno e externo

Sinais de desaceleração da China, segunda maior economia do mundo e importante referência para investidores em mercados emergentes, vêm influenciando os mercados em todo o mundo.

Outro fator que vem elevando o dólar recentemente de forma global são as apostas cada vez mais consolidadas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, vai elevar os juros no mês que vem, atraindo para a economia dos EUA recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

No entanto, muitos operadores afirmam que os preços dos ativos já refletem o aumento inicial de juros em dezembro e o foco agora está no ritmo do aperto monetário como um todo, que deve ser gradual.

No Brasil, incertezas políticas e econômicas também vêm provocando cautela e reduzindo o volume de negócios nos mercados locais, deixando as cotações mais sensíveis a operações pontuais. 


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