Preços do petróleo caem após relatório dos EUA, mas a tendência é de subida até ao final do ano.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de quase 5% nesta quinta-feira, 16, levando o barril aos menores níveis desde julho, e deixando o Brent abaixo de US$ 73.
Os receios quanto à procura nas maiores economias do mundo pressionam esta matéria-prima, enquanto a produção aumenta em vários países. Neste cenário, e sem novos desenvolvimentos que sugiram uma escalada do conflito entre Israel e o Hamas, também foram devolvidos os prémios de risco do início da guerra.
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Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em queda de 4,81% (-US$ 3,70), a US$ 73,09 por barril, enquanto o Brent do mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 4,63 % (-US$ 3,76), a US$ 77,42 por barril.
Com isso, as ações de petroleiras como PRIO ( PRIO3 , R$ 45,33, -3,53%), 3R ( RRRP3 , R$ 31,69, -2,58%) e Petrobras ( PETR3 , R$ 37,92, -2,02% ; PETR4 , R$ 35,55, -1,74%) estiveram entre os destaques da queda do pregão.
A ANZ comenta que o mercado petrolífero já não está tão apertado, com o crescimento da oferta proveniente de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mais do que compensando a forte procura. Na quarta-feira, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) indicou estoques totais próximos a 17,5 milhões de barris, o que elimina temores de escassez do produto.
