Todo crescimento do par EUR/USD esta semana ocorreu apenas devido as ações da China e o recuo do "Americano" – o euro em si não possui nenhuma razão para se fortalecer.
 
Até quinta-feira a principal par de moedas se afastou da estratégia do crescimento de curto prazo. Até o presente momento os principais comércios são realizados próximos ao nível 1,1120. Os passos de desvalorização pela China já foram considerados pelos investidores em suas avaliações de mercado e decidiram que mesmo assim já está na hora de recorrer ao componente fundamental, que plenamente não favorece a moeda europeia.
 
As estatísticas da manhã mostraram que a inflação na Alemanha até o final de julho subiu 0,2% e 0,2% ao ano. Estes dados coincidiram totalmente com as marcas previstas.
 
Agora, recebendo uma porção de relatórios macroeconômicos, o eurodólar vai tentar assumir o lugar neste ambiente. Até o bloco de ontem a noite os relatórios sobre os EUA não temporãmente insuficientes. Na segunda metade da sessão saem os números de pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, o relatório de vendas de varejo para julho e relatório sobre os estoques em junho.
 
O indicador de vendas no varejo americano para os principais pares de moeda será, talvez, o sinal mais importante de hoje. Entre os riscos externos, constato o fato de que a China continua focada na questão da desvalorização do yuan, e este momento vai surgir em aumento disparado na véspera de setembro, quando deve ocorrer a reunião entre as autoridades chinesas e norte-americanas. Tudo que a China faz em seu sistema financeiro é muito semelhante à nova política monetária. Dada a escala da economia da China isso poderá, literalmente, ter impacto sobre todos.
 
Departamento de Análise da Empresa RoboForex