Produção maior de petróleo ajudou no PIB do 1º trimestre

Produção maior de petróleo ajudou no PIB do 1º trimestre

31 maio 2015, 15:22
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Mesmo com a grave crise na Petrobras e em suas fornecedoras, a melhora na produção de petróleo foi uma das contribuições positivas para o PIB no primeiro trimestre. Apenas quatro segmentos contribuíram para evitar um resultado ainda pior no período, sendo mais uma vez a agropecuária o destaque positivo da atividade econômica. Com novo bom resultado da soja, a produção registrou alta de 4% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Mais forte cultura do País, a soja tem a safra concentrada no primeiro semestre e por isso contribui positivamente para o conjunto da economia no período. O IBGE estima em 10,6% a alta de produção de soja neste ano. Em valores correntes, a atividade agropecuária agregou R$ 79,6 bilhões ao PIB. O resultado foi comemorado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

"Mesmo em um novo ciclo de baixa dos preços das commodities, o setor consegue realização por competência", afirmou Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da associação. Segundo ele, as melhores condições climáticas favoreceram o resultado e a tendência é positiva para todo o ano, apesar do ajuste fiscal. "As declarações do governo são muito favoráveis ao agronegócio", completou.

O segmento de indústria extrativa, que engloba petróleo, gás e mineração, teve alta de 12,8% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Com uma alta de 11% de produção de óleo e gás pela Petrobras e de 4,9% de minério de ferro pela Vale, o setor teve o melhor desempenho de toda a indústria. "A gente teve um recorde de produção no pré-sal e há aumento da demanda internacional", avaliou Rebeca Palis, coordenadora de contas nacionais do IBGE.

O setor também contribuiu para melhora no quadro das exportações do País no primeiro trimestre. As exportações de bens e serviços cresceram 3,2% no período, tendo como principal destaque o setor de petróleo e carvão. Outros segmentos que registraram alta foram de Serviços de Informação (2,9%), relacionados às áreas de telecomunicações, e também de Atividades Imobiliárias (2,8%) na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

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