Há boas perspectivas do Brasil iniciar uma nova etapa do seu programa nuclear se o ambiente político do país melhorar em 2016. Esta é uma das principais conclusões da reunião de avaliação anual e análise das perspectivas para o próximo ano da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), realizada no Rio de Janeiro.
A associação, que reúne as principais empresas brasileiras e estrangeiras do segmento, defende a participação majoritária da iniciativa privada na construção das novas quatro usinas previstas até 2030 e das oito, previstas até 2050.
A construção dessas novas usinas vai criar milhares de empregos e ajudar a acelerar a economia do país, a partir da definição dos sítios onde serão instaladas. Para isso, no entanto, será preciso uma ação política para aprovação da proposta de emenda à Constituição, permitindo que o setor privado possa projetar, financiar e construir com recursos próprios as próximas usinas, deixando a operação para a experiência dos profissionais da Eletronuclear.