FMI prevê "vigoroso" crescimento nos EUA, acima de 3% em 2015 e 2016

FMI prevê "vigoroso" crescimento nos EUA, acima de 3% em 2015 e 2016

14 abril 2015, 18:00
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) qualificou nesta terça-feira de "vigoroso" o crescimento econômico dos EUA, para o qual prevê uma expansão acima de 3% em 2015 e 2016, apesar do freio que representa a apreciação do dólar e a antecipada alta das taxas de juros por parte da Federal Reserve antes do final do ano.

"O crescimento nos Estados Unidos foi vigoroso", com uma taxa média anual de 3,9% nos três últimos trimestres de 2014, explica o Fundo em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", divugaldo hoje.

O documento destaca que a despesa dos consumidores, que representa dois terços da atividade econômica do país, se beneficiou da "firme criação de emprego e aumento dos ingressos, os menores preços do petróleo e a melhoria da confiança".

O Fundo prevê para a primeira economia mundial um crescimento de 3,1% tanto em 2015 como em 2016, contra 2,4% registrado em 2014.

Embora tenha rebaixado em cinco e dois décimos as previsões de janeiro, o organismo destaca a "resistência" mostrada pelos EUA frente a condições externas marcadas pela fraqueza da demanda e o fortalecimento do dólar.

Um ponto de inflexão será a alta das taxas de juros, que se encontram em torno de 0% desde finais de 2008, por parte do Federal Reserve e que prevê ocorra durante o terceiro trimestre deste ano, embora os técnicos do Fundo esperam que esta alta seja "paulatina".

Para o futuro, no entanto, o relatório mostra um pouco mais de ceticismo.

"O crescimento potencial deve ser de apenas 2%, marcado pelo envelhecimento da população, a fraqueza em inovação e em produtividade", explica o documento.

Para encarar estas questões, o Fundo aponta uma "ambiciosa" agenda de reformas no lado da oferta que incluam uma consolidação fiscal crível que aponte opara o rebaixamento dos custos crescentes da seguridade social e a um aumento dos ingressos, assim como um impulso nos investimentos em infraestrutura. EFECOM

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