No comunicado divulgado hoje, após uma reunião de dois dias, o banco central dos EUA deixou, no entanto, de dizer que "pode ser paciente" antes de uma normalização da política monetária como fez nas últimas reuniões, o que tem sido interpretado como mais um passo para uma futura subida das taxas de juro.
A Fed manteve as taxas de juro próximas de zero (entre 0% e 0,25%), um nível que se mantém desde a crise financeira de 2008, para continuar a apoiar a recuperação económica.
No comunicado, aprovado por unanimidade, a Fed indica que não considera "apropriado" aumentar os juros enquanto não vir sinais de melhoria no mercado laboral e não tiver confiança numa aproximação da inflação do objetivo de 2%.
Quanto às previsões de crescimento, o banco central refere agora que o aumento do Produto Interno Bruto deverá ficar entre 2,3% e 2,7% no final do ano, uma revisão em baixa em relação ao intervalo entre 2,6% e 3% avançado nas previsões divulgadas em dezembro passado.
Os preços no consumidor devem ter um aumento entre 0,6% e 0,8% este ano, abaixo do cenário entre 1% e 1,6% avançado anteriormente.
Sobre a taxa de desemprego, a Fed mostra-se mais otimista e prevê que fique em 2015 entre 5% e 5,2% quando há três meses previra que ficasse entre 5,2% e 5,3%.