O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, a maior economia europeia, cresceu 1,5% em 2014, frente ao aumento de 0,1% do ano prévio, informou hoje o Escritório Federal de Estatística (Destatis) segundo cálculos provisórios.
O presidente do Destatis, Roderich Egeler, indicou que a economia alemã mostrou uma "forte constituição" no ano passado e que, após a freada forte do verão, conseguiu estabilizar-se na reta final do ano.
O consumo privado aumentou 1,1% em 2014 em relação ao ano anterior, enquanto a despesa de Estado subiu 1%.
As exportações aumentaram 3,7% em 2014 em termos anualizados, e as importações elevaram-se 3,3%, segundo os números apresentados pelo Destatis.
Por sua parte, o investimento cresceu 3,7% neste período em comparação com 2013.
As contas públicas fecharam o ano com um superávit de 11.900 milhões de euros, o que representa o equivalente a 0,4% do PIB, segundo o Destatis.
Apesar da estagnação da zona euro e das repercussões da crise da Ucrânia, a economia alemã cresceu de maneira clara em 2014, embora pior que o esperado no começo do ano.
Desta forma, a Alemanha situa-se, junto com a Espanha, como os principais motores do crescimento na zona euro, arrastada ainda pela crise da dívida.
Segundo os números oficiais publicados nas últimas datas, a taxa de desemprego alemã encontra-se em valores mínimos desde o final da Segunda Guerra Mundial e a população com emprego superou os 42 milhões, o seu recorde desde a reunificação do país.
Nesta terça-feira, Berlim anunciou que conseguiu fechar as contas do governo federal do passado ano com um superávit mínimo, apesar de que contava incorrer num pequeno défice.
Em comunicado, o Ministério das Finanças informou do resultado e explicou que se deve, em parte, a que os ingressos fiscais estiveram acima do que o esperado e também à redução dos juros da dívida.