Nos mercados asiáticos, a bolsa de Hong Kong pode vir a suplantar a bolsa de Tóquio como o terceiro maior mercado de capitais do mundo. O seu crescimento deve-se à procura de acções cotadas em Hong Kong por parte de investidores chineses.
Os investidores vão continuar atentos ao mercado de capitais na Europa esta sexta-feira, 10 de Abril, depois das acções europeias terem ontem alcançado um máximo histórico.
Foi na quinta-feira que o Stoxx 600 alcançou um novo máximo histórico intra-diário de 409,15 pontos impulsionado pelos dados a demonstrar que a produção industrial na Alemanha aumentou em Fevereiro. O índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias já valorizou 19% este ano à boleia do programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE).
Nos mercados petrolíferos, o preço do barril recua 0,32% para 50,63 dólares, enquanto avança 0,18% para 56,67 dólares em Londres. O petróleo encaminha-se assim para a maior série de ganhos semanais desde Fevereiro de 2014.
Estes ganhos acontecem num momento em que o mercado está a digerir o acordo entre o Irão e seis potências mundiais para o programa nuclear iraniano, que deverá aumentar as exportações iranianas de petróleo ainda este ano.
A chegada de mais petróleo ao mercado acontece num momento em que a produção nos Estados Unidos está num máximo de trinta anos.
Nos mercados asiáticos, a bolsa de Hong Kong pode vir a suplantar a bolsa de Tóquio como o terceiro maior mercado de capitais do mundo.
O seu crescimento deve-se à procura de acções cotadas em Hong Kong por parte de investidores chineses. Esta bolsa já valorizou 8,9% esta semana, a melhor performance mundial das 93 bolsas seguidas pela Bloomberg.
A liderar as bolsas mundiais por valor, estão os Estados Unidos (ao valer 24,7 biliões de dólares) e a China (6,9 biliões de dólares).
Já as bolsas japonesas fecharam em queda. O Nikkei 225 desceu 0,15%, enquanto o Topix perdeu 0,29%, com as retalhistas e as empresas de navegação a liderarem as quedas. Durante a negociação, o Nikkei chegou a superar os 20 mil pontos, a primeira vez em 15 anos.
Já o euro avança 0,01% para 1,0661 dólares.