Grécia adia apresentação de reformas a Bruxelas

23 fevereiro 2015, 19:25
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Segundo uma fonte oficial do governo grego, citada pela Reuters, a lista das medidas pedidas pelo Eurogrupo a troco da disponibilidade de prolongar o resgate à Grécia só deverá ser entregue amanhã. Prazo estabelecido termina à meia-noite de hoje. 

A lista das medidas pedidas pelo Eurogrupo a troco da disponibilidade de prolongar o resgate à Grécia só deverá ser entregue amanhã, segundo avança a Reuters, citando uma fonte oficial do Governo grego. 

A promessa de extensão do programa de assistência financeira, acordada no Eurogrupo de sexta-feira, ficou condicionada à apresentação até à meia-noite desta segunda-feira da lista de medidas e de reformas que Atenas quer implementar para dar cumprimento a parte das suas promessas eleitorais. Estas medidas não podem, porém, significar um desvio da rota de consolidação orçamental definida no actual programa, essencial para que a Grécia possa finalmente dispensar o apoio financeiro da comunidade internacional, pedido em Maio de 2010. Esse catálogo terá ainda de ser aprovado pela troika e pelos ministros das Finanças dos países do euro (Eurogrupo) que, à partida, se reunirá amanhã por teleconferência. 

Quatro países (Alemanha, Holanda, Eslováquia e Estónia) precisam da "luz verde" dos respectivos parlamentos para estender a autorização de créditos à Grécia, que expira no fim desta semana, em 28 de Fevereiro. 

Sem a revalidação de um programa de assistência, o Banco Central Europeu continuará a não poder aceitar como colateral (garantia) obrigações soberanas gregas. Este adiamento, caso se confirme, poderá complicar o contexto em que está a funcionar a banca helénica que, após fugas de depósitos que se calcula tenham ascendido a 20 mil milhões de euros desde Janeiro, estará à beira da ruptura de liquidez e da necessidade de impor restrições nos levantamentos de dinheiro. 

A apresentação de medidas concretas por parte de Atenas foi uma das condições centrais fixadas pelos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) na sexta-feira em contrapartida da disponibilidade para estender até ao fim de Junho, ou seja por mais quatro meses (e não seis, como se admitia na proposta inicial), o programa de assistência ao país e os empréstimos que ainda lhe estão associados – cerca de quatro mil milhões de euros do lado europeu, e três mil milhões do FMI. 

( notícia do jornaldenegocios datado de 23 de Fevereiro de 2015 ) 

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