Wall St sobe mais de 1%, com setores financeiro e de saúde liderando os ganhos

Wall St sobe mais de 1%, com setores financeiro e de saúde liderando os ganhos

16 outubro 2015, 17:00
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Os principais índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta quinta-feira, após dois dias de queda, liderados por fortes ganhos em ações de biotecnologia e por uma recuperação no setor financeiro após resultado acima do esperado do Citigroup.

As ações aceleraram os ganhos no final do pregão, com oito índices setoriais do S&P 500 subindo mais de 1 por cento.

O índice Dow Jones subiu 1,28 por cento, a 17.141 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,49 por cento, a 2.023 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,82 por cento, a 4.870 pontos.

O índice do setor de saúde do S&P 500 saltou 2,2 por cento, apesar de projeções decepcionantes da HCA Holdings, cujas ações caíram 5 por cento, a 72,21 dólares. O índice de biotecnologia do Nasdaq avançou 4,4 por cento.

"Há muito dinheiro nas margens e nós rompemos para uma nova alta desde a queda de agosto", disse o diretor de investimentos da Solaris Group, Tim Ghriskey. "O volume também aumentou, o que é um indicador forte".

As ações do Citigroup subiram 4,4 por cento, a 52,97 dólares, após o resultado do terceiro maior banco dos EUA superar as estimativas de analistas, enquanto os papéis do Goldman Sachs subiram 3 por cento, a 184,96 dólares, apesar do fraco resultado.

O setor financeiro subiu 2,3 por cento, recuperando-se das perdas de quarta-feira, quando o resultado do JPMorgan decepcionou.

Dados mostraram que os preços ao consumidor nos EUA tiveram a maior queda em oito meses com os preços da gasolina caindo em setembro, mas uma alta no núcleo da inflação, que desconsidera as variações de preços de alimentos e energia, sugeriu que a inflação está começando a se firmar. Os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada, sinalizando um mercado de trabalho forte.

Os dados, que seguiram à divulgação de fraco desempenho das vendas no varejo, aumentou as incertezas sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá elevar as taxas de juros.

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