O dólar abriu em alta nesta quinta-feira, 16, influenciado por fatores domésticos e externos. O investidor do mercado cambial segue sensível à continuidade da valorização global da moeda americana. O movimento se deve à expectativa de o Federal Reserve (Fed) elevar os juros ainda neste ano, como afirmou a presidente do Fed, Janet Yellen, na quarta-feira. Também contribui para a alta do dólar ante o euro a decisão de hoje do Banco Central Europeu (BCE) de manter suas taxas de juros inalteradas.
No cenário doméstico, a luz amarela segue acesa em mais um dia de visita da Moody's, desta vez ao Ministério da Fazenda, e às vésperas do recesso parlamentar, a partir de sábado. A folga dos parlamentares vai postergar a apreciação de medidas importantes para o ajuste fiscal, como a reforma do ICMS.
O dólar à vista abriu em alta e renovou máximas nesta manhã. Às 9h39, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1400 em alta de 0,22%. A cotação é a mínima até o momento. Na máxima da sessão, chegou aos R$ 3,1520. Na BM&FBovespa, o dólar para agosto estava cotado a R$ 3,1570 em alta de 0,02% no mesmo horário acima.
A aprovação do acordo da Grécia com credores internacionais ontem à noite no parlamento do País trouxe otimismo para os investidores, especialmente nos ativos de risco. As principais bolsas europeias sobem desde a abertura.