Juros futuros seguem o dólar e abrem em leve queda

Juros futuros seguem o dólar e abrem em leve queda

5 maio 2015, 18:00
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Os juros futuros operam em leve queda desde a abertura, acompanhando o comportamento da moeda americana. Depois de um movimento errático na abertura, a dólar se firmou em queda com a divulgação de um déficit comercial americano bem acima do esperado. No mercado doméstico, a pauta política continua absorvendo a atenção de analistas e investidores.

Às 9h52, o DI para julho de 2015 projetava taxa de 13,290%, ante 13,296% do ajuste desta segunda-feira, 04. No mesmo horário, o DI para janeiro de 2016, operava a 13,65%, ante 13,68% da véspera. O DI para janeiro de 2017 indicava taxa de 13,50% ante 13,55% do dia anterior. E o DI para janeiro de 2021 mostrava taxa de 12,81% ante 12,86% ontem. Nos Estados Unidos, o yield da T-Note de 10 anos estava em 2,118%, de 2,142% no fim da tarde de ontem em Nova York.

Nos EUA, o déficit comercial somou US$ 51,37 bilhões em março. O resultado veio pior que a previsão de saldo negativo de US$ 42,5 bilhões. A agenda americana do dia também traz a divulgação PMI industrial final da Markit e do índice ISM de serviços.

No mercado local, o foco principal é a força tarefa do Palácio do Planalto visando a aprovação do ajuste fiscal. As MPs 664 e 665, que limitam o acesso aos benefícios previdenciários e trabalhistas, podem ser votadas nesta semana. Nesta segunda-feira, 04, o vice-presidente Michel Temer prometeu um corte via contingenciamentos no Orçamento, que será anunciado ainda este mês, caso essas MPs não sejam aprovadas integralmente no Congresso. A Comissão Mista pode votar hoje a MP 664 e, com isso, passaria a trancar as votações em plenário da Câmara amanhã. A MP 665, por sua vez, passou pela Comissão Mista na semana passada e já tranca a pauta do plenário. A expectativa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é de que ambas sejam aprovadas no Congresso na quarta-feira.

Em evento ontem, Levy disse que estão em curso reformas importantes que vão ajudar a dar mais competitividade para a economia e serão importantes na "agenda triplo A", que ele qualificou como a que basicamente visa elevar o crescimento e geração do emprego, passado o ajuste fiscal implementado neste ano.

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