Você acredita que o princípio KISS (Keep It Short and Simple) funciona para o mercado?

 
Na minha humilde opinião, qualquer estratégia simples baseada em bons indicadores, mas também simples, pode gerar bons resultados

A diferença pode estar no fato de que as estratégias complexas, baseadas em sistemas complexos, podem ter maiores chances de sucesso. 

Qual é a sua opinião?

 
figurelli:
Na minha humilde opinião, qualquer estratégia simples baseada em bons indicadores, mas também simples, pode gerar bons resultados. 

A diferença pode estar no fato de que as estratégias complexas, baseadas em sistemas complexos, podem ter maiores chances de sucesso. 

Qual é a sua opinião?

Meu voto: raramente.

Por mais que uma ideia simples possa gerar bons resultados durante algum tempo, existem muitos fatores que podem ser levados em consideração para melhorar e dar consistência aos resultados dessa ideia. Em minha opinião, a combinação desses fatores "complicadores" aumenta consideravelmente as chances de sucesso de uma estratégia.

 
Malacarne:

Meu voto: raramente.

Por mais que uma ideia simples possa gerar bons resultados durante algum tempo, existem muitos fatores que podem ser levados em consideração para melhorar e dar consistência aos resultados dessa ideia. Em minha opinião, a combinação desses fatores "complicadores" aumenta consideravelmente as chances de sucesso de uma estratégia.

Olá Malacarne, boa reflexão, concordo com você, em parte.

Por um lado penso o mesmo, pois na verdade existe um paradoxo nessa questão, já que mesmo a troca ou escolha entre estratégias simples pode ser muito complexa e na prática o simples parece cada vez mais distante de sobreviver no mercado atual. 

Por outro lado penso diferente, pois talvez a resposta para essa questão seja um percentual quantitativo entre o simples e o complexo. Aquele que consegue ser mais simples com os mesmos resultados talvez seja o mais eficaz, com redução de toda sorte de desperdícios.

Olhando assim, podemos pensar em duas abordagens de criação de estratégias, principalmente com robôs:

1) Começar simples e ir sofisiticando para melhorar os resultados

2) Começar complexo e ir simplificando para melhorar o controle

As duas abordagens talvez encontrem o mesmo caminho do meio, mas quem irá dizer que não existem grandes players nesse mercado começando pela 1) e chegando rapidamente em bons resultados, ou seja, mais eficazes.

E essa busca do 1), com bons resultados rápidos, sempre me pareceu um desafio fascinante para a tecnologia e conhecimento científico na área.

 

Parece-me que o conceito foi lançado de maneira equivocada. O princípio KISS (como eu aprendi: "Keep It Simple Stupid"), até onde estudei, se refere à pratica de programação. 

Para mim o arranjo de vários artefatos (indicadores) executando em uma lógica complexa (a estratégia) ou arranjo de poucos artefatos executando em uma lógica simples não me dizem se foi utilizado o KISS ou não, já que estamos falando da implementação.

Mesmo o exemplo do figureli, sem seguir o principio KISS, poderia ser programado de uma maneira infernal que tornaria mais infernal ainda aprimorá-lo ou expandi-lo - a abordagem 1 do figurelli.

Não seguir o KISS durante a programação da abordagem 2 seria uma missão impossível.

Utilizar o princípio KISS para medir o grau de eficácia do robô baseando-se o número mínimo de artefatos (indicadores) ou lógica simples (estratégia) me soa muito estranho. 

 
ElmoDeMoraes:

Parece-me que o conceito foi lançado de maneira equivocada. O princípio KISS (como eu aprendi: "Keep It Simple Stupid"), até onde estudei, se refere à pratica de programação. 

Para mim o arranjo de vários artefatos (indicadores) executando em uma lógica complexa (a estratégia) ou arranjo de poucos artefatos executando em uma lógica simples não me dizem se foi utilizado o KISS ou não, já que estamos falando da implementação.

Mesmo o exemplo do figureli, sem seguir o principio KISS, poderia ser programado de uma maneira infernal que tornaria mais infernal ainda aprimorá-lo ou expandi-lo - a abordagem 1 do figurelli.

Não seguir o KISS durante a programação da abordagem 2 seria uma missão impossível.

Utilizar o princípio KISS para medir o grau de eficácia do robô baseando-se o número mínimo de artefatos (indicadores) ou lógica simples (estratégia) me soa muito estranho. 

Olá ElmoDeMoraes, note que KISS tem várias versões, prefiro utilizar essa ("Keep it Short and Simple") que é a mais light, digamos assim. Na verdade a expressão original era "Keep it Simple, Stupid", com vírgula. Já utilizei essa no Fórum internacional a vários anos atrás, mas hoje prefiro evitar pois para quem não entende, pode parecer ofensivo. Existem outras também, como "Keep It Simple and Straightforward".

Seja como for, o foco aqui é simplicidade de projeto, ou sejao mais importante é que esse é um princípio para projetos em geral, e não apenas para programação e software como você refere.

Aliás, muitos dos princípios de programação de hoje são baseados nos antigos princípios de qualidade, principalmente no que se refere a projetos (KISS Project Management).

Também nosso foco em relação ao KISS, ou o princípio da simplicidade, é o que será construído e não como será construído (o que também poderia ser aplicado, mas ai já seria um tópico para a área de Sistemas de Negociação e não aqui na área Geral). 

Note que construir uma nova estratégia e metodologia operacional para enfrentar o mercado, principalmente com o MT5, é apenas um projeto, que pode ou não envolver programação, mas que certamente teremos que optar entre a simplicidade ou não (foco dessa enquete e exemplos das abordagens apresentadas anteriormente).

 
Desde que seja uma estratégia simples, com maior parte de ganhos, e um bom gerenciamento de risco. Mas, em geral, vemos que maioria que não segue isso, a estratégia só funciona parcialmente. Tem que se ter um melhor na estratégia proposta, os prós, mas também estar ciente obrigatoriamente dos contras.
 

Vejo que uma solução complexa é uma soma (conjunto) de soluções simples, o famoso "dividir para conquistar".

Concordo com o Figurelli e procuro sempre utilizar o item 1 ("Começar simples e ir sofisticando para melhorar os resultados").

Assim, no final o simples se torna complexo, porém tudo que foi produzido se manteve simples, tornando fácil adaptar, modificar, substituir.... evoluir.

 
felipetto:

Vejo que uma solução complexa é uma soma (conjunto) de soluções simples, o famoso "dividir para conquistar".

Concordo com o Figurelli e procuro sempre utilizar o item 1 ("Começar simples e ir sofisticando para melhorar os resultados").

Assim, no final o simples se torna complexo, porém tudo que foi produzido se manteve simples, tornando fácil adaptar, modificar, substituir.... evoluir.

Perfeito felipetto, principalmente se guardamos as especificações/versões anteriores para comparar os resultados ou ainda voltar alguns passos quando necessário.
 

Concordo com o fato de que a simplicidade do projeto é chave, contudo, como já dito acima, um sistema complexo pode ser o resultado de um conjunto de lógicas simples postas para funcionar em sincronicidade e interdependência.

Gosto muito do princípio de começar com um pequeno conjunto de lógicas simples e ir aprimorando, sempre com o cuidado de não complicar demais a ponto de invalidar ou comprometer a própria estratégia em si, que se propõe originalmente ser simples, porém eficaz, como por exemplo, quando da colocação de inúmeros "filtros" na tentativa de garantir sinais cada vez mais "confiáveis", cujo resultado pode ser a drástica diminuição de boas oportunidades.

Razão: