Nas últimas semanas o par de moedas USDJPY vem apresentando uma trajetória bastante nítida de desvalorização.
Se compararmos a cotação atual (fechamento de 7/jun/19 - 108.196) com a dos últimos 90 dias, a desvalorização do par de moedas chegou a 3%, conforme podemos observar no quadro abaixo.
Analisando-se exclusivamente o % de desvalorização dos os últimos 30 e 15 dias respectivamente, observa-se que boa parte da desvalorização dos últimos 90 dias, ocorreu neste período.
Quando olhamos, num horizonte mais curto, pode-se notar que a trajetória de desvalorização aparentemente perdeu força, dado que no período que compreende a última semana e no último dia de negócios (6a. feira - 7/jun/2019) houve uma variação percentual de -0,1% e -0,2%, respectivamente.
Importante notar que a redução da desvalorização do Iene, frente à moeda dos EUA, foi observada justamente num período em que o dólar também perdeu valor frente à outras moedas, conforme podemos observar no gráfico do índice da moeda (DXY) a seguir.
Os gráficos a seguir mostram o USDJPY numa perspectiva mais ampliada, isto é, nos períodos semanal e diário.
No gráfico semanal o ativo parece oscilar dentro de um triângulo, cuja base tem extremidades que foram testadas em 2015 e 2017.
O mesmo ocorre no gráfico diário. Além disso podemos notar que o ativo encontra-se:
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afastado da média de 20 períodos (azul escura);
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numa zona de demanda, bastante próximo de uma linha de tendência de alta (destacada em azul ciano);
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próximo da região de 107.300, onde há o suporte que foi restado em setembro de 2017. Este ponto, quando testado em 2017, mostrou-se um suporte forte, pois a demanda pelo ativo levou a uma valorização expressiva até a região de 113.000.
Pode-se notar a seguir que, numa perspectiva mais aproximada, nos gráficos de menor periodicidade, o ativo vem consolidando a região de 108.000 como suporte.
Também é possível traçar no gráfico de 1 hora um pequeno canal de alta que vem sendo respeitado nos últimos pregões. A base do canal encontra-se bastante próxima da zona de demanda e da linha de tendência de alta do gráfico diário e citada anteriormente neste artigo.
Dado o contexto acima, podemos afirmar que embora o ativo esteja em nítida trajetória de queda, nos últimos pregões começaram a surgir os primeiros sinais de desaceleração da força vendedora .
Um movimento ascendente poderia ganhar força se houver o rompimento do canal de alta acima, do gráfico H1. Para tanto seria necessário um fechamento acima de 108.700 na próxima semana. Vamos acompanhar.
A seguir disponibilizamos essa análise em vídeo:
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