Oi Estevão.
Se vc compartilhou o estudo, suponho que vc deseja ouvir a opinião dos outros participantes do fórum a respeito, certo?
Esse padrão de gap num sentido seguido de gap no sentido oposto indica um fenômeno do tipo festa junina: "olha a cobra! ... É mentira!"
Isso indica que há uma dúvida no mercado entre dois possíveis futuros radicalmente diferentes para a empresa (por exemplo: vir a ser privatizada ou não).
No exemplo da BRDT3 em setembro de 2018, mostrado no video, o que estava em jogo era, essencialmente, a incerteza quanto à futura privatização ou não da empresa em função do resultado das eleições presidenciais (ainda incerto na época), somada à incerteza quanto à real disposição do candidato supostamente privatizador em privatizá-la de fato, caso viesse a vencer as eleições.
Nessas situações de incerteza bipolar extrema, acho mais seguro analisar os fundamentos da empresa e os possíveis cenários futuros, em vez de analisar as velas, pois a relação causa-consequência é a oposta (são os fatos externos que moldam as velas, e não as velas que moldam os fatos externos). Nada impediria, por exemplo, que 2 pregões adiante ocorresse algum fato novo (uma surpresa na eleição, ou o candidato vencedor declarando que não tem mais intenção de privatizar a BRDT3, etc.) que causasse um novo gap pra baixo seguido de um grande queda, em vez de uma grande alta.
Por essa razão eu nunca usaria um padrão desse tipo como trigger para negociar. Usaria, no máximo, para me motivar a examinar melhor a empresa e o seu contexto para tentar entender melhor o que está acontecendo, antes de tomar qualquer decisão.
Oi Estevão.
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Esse padrão de gap num sentido seguido de gap no sentido oposto indica um fenômeno do tipo festa junina: "olha a cobra! ... É mentira!"
Isso indica que há uma dúvida no mercado entre dois possíveis futuros radicalmente diferentes para a empresa (por exemplo: vir a ser privatizada ou não).
No exemplo da BRDT3 em setembro de 2018, mostrado no video, o que estava em jogo era, essencialmente, a incerteza quanto à futura privatização ou não da empresa em função do resultado das eleições presidenciais (ainda incerto na época), somada à incerteza quanto à real disposição do candidato supostamente privatizador em privatizá-la de fato, caso viesse a vencer as eleições.
Nessas situações de incerteza bipolar extrema, acho mais seguro analisar os fundamentos da empresa e os possíveis cenários futuros, em vez de analisar as velas, pois a relação causa-consequência é a oposta (são os fatos externos que moldam as velas, e não as velas que moldam os fatos externos). Nada impediria, por exemplo, que 2 pregões adiante ocorresse algum fato novo (uma surpresa na eleição, ou o candidato vencedor declarando que não tem mais intenção de privatizar a BRDT3, etc.) que causasse um novo gap pra baixo seguido de um grande queda, em vez de uma grande alta.
Por essa razão eu nunca usaria um padrão desse tipo como trigger para negociar. Usaria, no máximo, para me motivar a examinar melhor a empresa e o seu contexto para tentar entender melhor o que está acontecendo, antes de tomar qualquer decisão.
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O que realmente fica é a propaganda subliminar que foi feita...
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Esse padrão de gap num sentido seguido de gap no sentido oposto indica um fenômeno do tipo festa junina: "olha a cobra! ... É mentira!"
Isso indica que há uma dúvida no mercado entre dois possíveis futuros radicalmente diferentes para a empresa (por exemplo: vir a ser privatizada ou não).
No exemplo da BRDT3 em setembro de 2018, mostrado no video, o que estava em jogo era, essencialmente, a incerteza quanto à futura privatização ou não da empresa em função do resultado das eleições presidenciais (ainda incerto na época), somada à incerteza quanto à real disposição do candidato supostamente privatizador em privatizá-la de fato, caso viesse a vencer as eleições.
Nessas situações de incerteza bipolar extrema, acho mais seguro analisar os fundamentos da empresa e os possíveis cenários futuros, em vez de analisar as velas, pois a relação causa-consequência é a oposta (são os fatos externos que moldam as velas, e não as velas que moldam os fatos externos). Nada impediria, por exemplo, que 2 pregões adiante ocorresse algum fato novo (uma surpresa na eleição, ou o candidato vencedor declarando que não tem mais intenção de privatizar a BRDT3, etc.) que causasse um novo gap pra baixo seguido de um grande queda, em vez de uma grande alta.
Por essa razão eu nunca usaria um padrão desse tipo como trigger para negociar. Usaria, no máximo, para me motivar a examinar melhor a empresa e o seu contexto para tentar entender melhor o que está acontecendo, antes de tomar qualquer decisão.
Fala doutor, obrigado pelo comentário. Realmente existem várias formas de conduzir o processo decisório.
Eu tinha ouvido falar desse padrão de ocorrência rara, há uns 10 anos atrás, numa palestra que assisti do Didi Aguiar. E essa foi a primeira vez que vi acontecer de "ao vivo e a cores". O efeito foi explosivo de fato.
Peguei uns trocados nesse trade, mas da próxima vez que eu tiver a sorte de ver o padrão novamente, se estiver com liquidez, vou "pesar" mais a mão. Porque a ocorrência é muito rara. Não dá pra hesitar.
Eu curto muito analisar os fundamentos também. O problema desse tipo de análise é o tempo que leva. E muitas vezes, se vc. pára pra analisar e decide um dia depois, boa parte do movimento já aconteceu....
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O que realmente fica é a propaganda subliminar que foi feita...
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Sim, Dany, tudo no mercado são probabilidades, nunca certezas, não só na análise técnica, mas na fundamentalista também (se uma empresa gerou caixa positivo por 5 trimestres seguidos, é provável que ela gere caixa positivo no próximo semestre também, mas não é certo; se a empresa fechou contratos grandes com um grande novo cliente e o governo deu um incentivo fiscal ao setor, essa probabilidade de sucesso aumenta ainda mais, mas nunca atinge 100%).
O que eu quis dizer é que esse padrão específico de vela (gap de baixa seguido de gap de alta) reflete um mercado com uma incerteza tão grande quanto ao valor futuro do ativo, que eu acredito que, nessa situação específica, é muito difícil acertar a direção do movimento futuro, sendo necessário ficar atento ao desfecho da causa externa que gerou aquele padrão de vela.
Alguns padrões bem conhecidos refletem eventos da própria dinâmica. A famosa "vela de força", por exemplo, que mostra um número enorme de compradores com urgência de compra para poucos vendedores, é um cenário em que dá pra confiar que a alta ainda vai avançar pelo menos mais um pouco.
Mas na minha visão há uma premissa básica que precisa ser verdadeira para se confiar em um padrão de velas: estabilidade dos fundamentos e das notícias externas que afetam o valor da empresa.
Quando ocorre uma ruptura de fundamentos, os padrões que ocorreram na conjuntura anterior à ruptura não têm mais capacidade preditiva quanto à trajetória futura do preço do ativo.
Esse padrão do bebê abandonado me parece ser algo que só ocorre quando há uma grande incerteza sobre algo muito importante para os fundamentos da empresa, de modo que, ao contrário de outros padrões que refletem puramente a dinâmica de ajuste do preço de mercado sobre fundamentos estáveis, este padrão me parece ocorrer somente quando há incerteza sobre alguma possível grande ruptura.
obs: tudo isso é apenas opinião minha, não sou dono da verdade ... aliás, TUDO em análise de mercado é opinião, não existem verdades absolutas, existem no máximo opiniões bem ou mal fundamentadas.
da próxima vez que eu tiver a sorte de ver o padrão novamente, se estiver com liquidez, vou "pesar" mais a mão.

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Estudo do padrão de reversão : ABANDONED BABY (bebê abandonado)