Negociação quantitativa - página 28

 

Rajib Ranjan Borah na POC2015 - Negoceie Opções e esteja à frente dos mercados



Rajib Ranjan Borah na POC2015 - Negoceie Opções e esteja à frente dos mercados

Conteúdo:

  • 04:27 Definições
  • 07:12 Dois tipos de opções
  • 09:56 Tipos de opções elaborados
  • 15:38 Terminologia - Moneyness
  • 23:35 Opção Premium (preço) componentes
  • 33:28 Estratégias direcionais
  • 36:54 Estratégias de volatilidade
  • 46:30 Estratégias de cobertura
  • 50:38 Negociações de inclinação da curva de volatilidade
  • 59:14 Avaliações de Risco
 

Estratégias baseadas em impulso para negociação de baixa e alta frequência | Webinário



Estratégias baseadas em impulso para negociação de baixa e alta frequência | Webinário

Este webinar enfocou os vários aspectos das estratégias de negociação de Momentum para frequência convencional/baixa e alta frequência (HFT). Algumas estratégias populares na negociação baseada em impulso também foram aprofundadas para selecionar estratégias de negociação de impulso de nicho. O webinar teve como objetivo avaliar como as estratégias de momentum HFT diferem das estratégias de momentum convencionais, tanto do ponto de vista lógico quanto de implantação.

Pontos discutidos em detalhes:

  • Estratégias de Negociação Momentum Popular
  • Momentum Trading em HFT
  • Riscos no Momentum Trading
  • Modelo de amostra
 

[WEBINAR] Mudando as Noções de Gestão de Riscos nos Mercados Atuais



[WEBINAR] Mudando as Noções de Gestão de Riscos nos Mercados Atuais

Neste vídeo, o Sr. Rajib Borah, diretor e corpo docente da QuantInsti, fala sobre alguns dos principais problemas de supervisão de risco na negociação algorítmica, como:

  • Como a Knight Capital perdeu $ 460 em 45 minutos?
  • Por que o Deutsche Bank foi forçado a fechar sua mesa de Algorithmic Trading em Tóquio?
  • O que deu errado na Infinium Capital ao negociar ETFs brutos e por que eles foram multados em $ 850.000?
  • Que erro fez com que a HanMag Securities of Korea perdesse 57 bilhões de wons coreanos em poucos minutos?
 

Nitesh Khandelwal na POC2015 - Negoceie Futuros e esteja à frente dos mercados



Nitesh Khandelwal na POC2015 - Negoceie Futuros e esteja à frente dos mercados

Nitesh Khandelwal oferece uma visão geral da negociação de futuros e opções, enfatizando que os futuros são instrumentos financeiros cujo valor depende do preço de um instrumento financeiro subjacente. Ele diferencia entre futuros, que são contratos padronizados negociados em bolsas, e a termo, que são negociados no mercado de balcão. Khandelwal destaca os vários participantes na negociação de futuros, incluindo hedgers, especuladores e arbitradores, e explica como cada grupo pode se beneficiar do envolvimento na negociação de futuros. A precificação de contratos futuros e a modelagem de estratégias de negociação usando futuros também são discutidas.

Seguindo em frente, Khandelwal investiga os tipos de participantes do mercado no mercado futuro, ou seja, hedgers, arbitradores e especuladores. Os hedgers utilizam contratos futuros para se proteger contra possíveis aumentos de preços no mercado físico, minimizando efetivamente seu risco. Os arbitradores buscam oportunidades de lucro explorando as discrepâncias de preços entre diferentes bolsas, enquanto os especuladores participam de negociações de futuros apenas para capitalizar as flutuações de preços. Khandelwal passa a definir duas características essenciais dos mercados futuros: o preço à vista, que representa o preço atual do ativo subjacente, e o contrato ou tamanho do lote, que especifica o tamanho predeterminado do contrato futuro.

O conceito de negociação de futuros é então explicado, com Khandelwal destacando que os contratos de futuros vêm em vários tamanhos e têm datas de vencimento. As liquidações podem ser feitas em dinheiro ou por meio de pagamentos cruzados, sendo os pagamentos em dinheiro os mais comuns. As margens são usadas para iniciar e manter posições, e cada ativo possui requisitos de margem específicos com base nas expectativas de preço. A negociação de futuros permite uma alavancagem substancial, pois apenas uma pequena porcentagem do valor do ativo subjacente é necessária para assumir uma posição. No entanto, isso também aumenta o risco para traders e câmaras de compensação, especialmente durante períodos de extrema volatilidade do mercado.

Aspectos de entrega na negociação de futuros são discutidos, pois certos contratos podem ser entregues, enquanto outros não. Futuros de commodities e ações podem ser entregues, mas futuros de índices não, pois os índices são meramente representações numéricas sem uma contrapartida física. Durante a entrega, a bolsa fornece uma lista de parâmetros aceitos para o ativo subjacente para garantir os padrões de qualidade. Khandelwal destaca as vantagens de negociar futuros, como a capacidade de alavancar posições pagando uma margem em vez do preço total do ativo e a ampla gama de estratégias de negociação disponíveis em comparação com o mercado à vista.

Khandelwal então explora os benefícios da negociação de futuros sobre os mercados à vista, incluindo maior liquidez para grandes quantidades e um processo de descoberta de preço justo e transparente em diferentes pontos no tempo. Ele explica que os preços futuros são determinados por vários fatores, incluindo preços à vista, data de vencimento, taxas de retorno sem risco, custos de armazenamento e entrega e rendimento de conveniência. O rendimento de conveniência representa o preço que as empresas estão dispostas a pagar para possuir um ativo fisicamente, evitando assim problemas de oferta e demanda e possíveis inadimplências na entrega no vencimento.

O palestrante fornece insights sobre o conceito de rendimento de conveniência, particularmente em relação a ativos que podem ser investidos como ouro, onde a propriedade física é frequentemente preferida devido ao seu valor simbólico. É apresentada uma fórmula para calcular o preço esperado de futuros de ações ou futuros de índices, levando em consideração o preço à vista atual e o retorno potencial de investir o dinheiro em outro lugar. Os custos de armazenamento e o rendimento de conveniência, refletindo o prêmio que os investidores estão dispostos a pagar para manter o ativo físico, também são levados em consideração na equação. Khandelwal observa que os investidores racionais consideram o rendimento de conveniência ao formular suas visões de mercado.

O conceito de estratégia de futuro em dinheiro é introduzido, o que envolve a negociação em dinheiro e futuros em direções opostas para gerar lucros. Essa estratégia requer liquidez suficiente no mercado à vista para os estoques mantidos e acesso a mecanismos de entrega, se for permitido vender a descoberto. No entanto, Khandelwal aconselha cautela em relação aos altos retornos observados nas posições curtas de caixa e longas de futuros, pois a viabilidade de tais opções depende dos mecanismos de entrega disponíveis.

Os fatores que afetam a volatilidade dos spreads à medida que a data de vencimento se aproxima são explicados por Khandelwal. Isso inclui a falta de retornos durante o período zero, possíveis spreads erráticos devido a mecanismos de entrega durante a entrega de futuros, o impacto das taxas de juros vigentes e o sentimento do mercado durante períodos de alta volatilidade ou anúncios de notícias que podem causar movimentos rápidos de preços. Duas estratégias de negociação de spread são discutidas: spreads de calendário, que são altamente eficazes e oferecem oportunidades sem risco no mercado à vista, e spreads intermercados, que envolvem arbitragem ou arbitragem estatística em classes de ativos diferentes, mas relacionadas.

Khandelwal investiga a análise das correlações entre diferentes classes de ativos, como commodities, ações e moedas. Ele destaca que movimentos em um instrumento podem indicar possíveis movimentos em outros, embora a correlação direta ou inversa dependa de uma análise minuciosa. Correlações também podem existir dentro da mesma classe de ativos, como exemplificado pela relação inversa entre os preços dos alimentos e os preços do ouro. O sentimento do mercado e a análise fundamental desempenham papéis cruciais para os investidores tomarem posições com base nessas correlações. Khandelwal introduz spreads interexchange, que podem ser arbitragem pura ou arbitragem estatística, dependendo de sua conexão entre si, mesmo que não pertençam exatamente à mesma classe de ativos.

Nitesh Khandelwal discute ainda a importância de entender as correlações entre diferentes classes de ativos na negociação. Ao reconhecer as relações entre commodities, ações ou moedas, os traders podem obter informações valiosas sobre os movimentos potenciais do mercado. Quando um instrumento sofre uma mudança, há uma probabilidade de movimento semelhante em ativos relacionados. No entanto, a natureza da correlação, direta ou inversa, depende de uma análise aprofundada e das condições de mercado. Khandelwal enfatiza que também podem existir correlações dentro da mesma classe de ativos, conforme demonstrado pela relação inversa entre os preços dos alimentos e os preços do ouro. Esse tipo de correlação indica o sentimento do mercado e oferece oportunidades para posições baseadas em análises fundamentais.

Além disso, Khandelwal introduz o conceito de spreads entre bolsas, que envolvem estratégias de negociação que exploram discrepâncias de preços entre diferentes bolsas. Esses spreads podem ser classificados como arbitragem pura ou arbitragem estatística, dependendo da natureza da conexão entre os ativos envolvidos. Apesar de não pertencerem à mesma classe de ativos, os spreads interexchange oferecem oportunidades de lucro se os traders puderem identificar e capitalizar as disparidades de preços.

Visão abrangente de negociação de futuros e opções de Nitesh Khandelwal abrange aspectos essenciais, como os participantes no mercado de futuros, características de contratos de futuros, estratégias de negociação, fatores de preços, rendimento de conveniência, volatilidade de spread, correlações entre classes de ativos e spreads de câmbio. Ao entender esses conceitos e sua interação, os traders podem tomar decisões informadas e potencialmente otimizar suas estratégias de negociação nos mercados financeiros dinâmicos e em constante mudança.

  • 00:00:00 Nitesh Khandelwal fornece uma visão geral da negociação de futuros e opções, explicando que os futuros são instrumentos financeiros cujo preço é baseado no preço de algum outro instrumento financeiro subjacente. Futuros são contratos padronizados negociados em bolsas, enquanto a termo são negociados no mercado de balcão. Os participantes do mercado, incluindo hedgers, especuladores e arbitradores, podem se beneficiar da negociação de futuros. Khandelwal também discute a precificação de futuros e a modelagem de diferentes estratégias de negociação usando futuros.

  • 00:05:00 Nitesh Khandelwal explica os três tipos de participantes no mercado de futuros: hedgers, arbitradores e especuladores. Os hedgers participam do mercado futuro para se protegerem de comprar bens a preços mais altos no mercado físico comprando futuros, minimizando assim o risco de perda. Os arbitradores são participantes do mercado que buscam obter lucro comprando um ativo em uma bolsa onde o preço é mais barato e vendendo-o em outra bolsa onde o preço é mais alto. Os especuladores participam do mercado futuro apenas para lucrar com as flutuações dos preços dos ativos. Khandelwal então define duas características principais dos mercados futuros: o preço à vista, que é o preço do ativo subjacente, e o contrato ou tamanho do lote, que é o tamanho predeterminado do contrato futuro.

  • 00:10:00 Nitesh Khandelwal explica o conceito de negociação de futuros. Os contratos futuros têm tamanhos diferentes, dependendo do ativo que está sendo negociado, e todos expiram em uma data específica. As liquidações podem ser liquidações em dinheiro ou cruzadas, sendo a primeira a mais comum. As margens são usadas para iniciar e manter uma posição, e cada ativo tem um requisito de margem com base na expectativa de movimentação de preços. Os futuros podem ser altamente alavancados, pois uma pequena porcentagem do valor do ativo subjacente é necessária para assumir uma posição. No entanto, o risco para traders e câmaras de compensação aumenta em caso de extrema volatilidade do mercado.

  • 00:15:00 Nitesh Khandelwal explica que o aspecto de entrega é uma característica chave da negociação de futuros, já que alguns contratos podem ser entregues enquanto outros não. Os futuros de commodities e ações podem ser entregues, enquanto os futuros de índices não podem, pois um índice é simplesmente um número e não um ativo físico. Khandelwal observa que, durante a entrega, a bolsa fornece uma lista de parâmetros aceitos para o ativo subjacente para garantir os padrões de qualidade. Além disso, negociar futuros permite que os traders aproveitem a alavancagem, pois os traders podem pagar uma margem em vez de pagar o preço total de um ativo, tornando-o mais eficiente em termos de capital. A negociação de futuros também permite uma maior variedade de estratégias de negociação, em comparação com a negociação no mercado à vista.

  • 00:20:00 Nitesh Khandelwal discute as vantagens de negociar em futuros sobre os mercados à vista, como melhor liquidez para grandes quantidades e uma descoberta de preços mais justa e transparente em diferentes períodos de tempo. Ele também fala sobre como os futuros são precificados com base nos preços à vista, data de vencimento, taxa de retorno livre de risco, custos de armazenamento e entrega e rendimento de conveniência. Esse rendimento é o preço que as empresas estão dispostas a pagar para manter um ativo em forma física para evitar problemas de oferta e demanda e inadimplência na entrega durante o vencimento.

  • 00:25:00 O palestrante discute o conceito de rendimento de conveniência e como ele se relaciona com ativos que podem ser investidos, como ouro, onde a propriedade física é frequentemente preferida pelo símbolo de prestígio que representa. O palestrante fornece uma fórmula para calcular o preço esperado de futuros de ações ou futuros de índices, levando em consideração o preço à vista atual e o retorno que poderia ter sido obtido ao investir o dinheiro em outro lugar. A fórmula também considera os custos de armazenamento e o rendimento de conveniência, que é o preço que um investidor está disposto a pagar para manter o ativo físico. O orador então explica que os investidores racionais devem considerar o rendimento de conveniência ao analisar o mercado.

  • 00:30:00 O palestrante explica o conceito de estratégia de futuro de caixa, que busca obter lucro negociando em dinheiro e também no futuro em direções opostas. Essa estratégia requer liquidez suficiente no mercado à vista para as ações que se planeja manter, bem como acesso a um mecanismo de entrega se o mercado permitir vendas a descoberto. O palestrante também adverte contra o entusiasmo com altos retornos em caixa curto e futuro longo, pois pode não ser uma opção viável devido aos mecanismos de entrega.

  • 00:35:00 Nitesh Khandelwal explica os fatores que podem tornar os spreads mais voláteis à medida que a data de vencimento se aproxima. Em primeiro lugar, não há retorno que você está fazendo durante o período zero, então qualquer desvio permanece residual. Em segundo lugar, no caso de uma entrega futura, o mecanismo de entrega estará em jogo pelo qual os spreads podem se tornar erráticos devido à disponibilidade ou falta de estoque no depósito para entrega. Além disso, as taxas de juros nos mercados predominantes afetarão o espírito. Finalmente, o sentimento do mercado desempenha um papel significativo durante períodos de alta volatilidade ou anúncios de notícias que podem fazer com que os preços se movam rapidamente em minutos. Ele também explica as duas estratégias diferentes para os spreads de negociação, ou seja, os spreads de calendário e os spreads intermercados. Os spreads de calendário são altamente eficazes, pois são isentos de riscos no local devido à eliminação, o que significa que você não precisa postar muita margem. Consequentemente, os retornos são altos, embora sejam menos voláteis.

  • 00:40:00 Nitesh Khandelwal discute como determinar se existe uma correlação entre diferentes classes de ativos, sejam commodities, ações ou moedas. Se houver algum movimento acontecendo em um instrumento, você também pode esperar algum movimento no outro; no entanto, se eles estão diretamente ou inversamente correlacionados depende de sua análise. Você também pode ter correlações dentro da mesma classe de ativos. Por exemplo, se os preços dos alimentos estão subindo, espera-se que os preços do ouro caiam, o que sugere que o sentimento do mercado não é muito otimista. Se você é um jogador fundamental, pode se posicionar olhando os fundamentos e as novidades. Além disso, Khandelwal introduz spreads interexchange, que podem ser arbitragem pura ou arbitragem estatística, com base em sua ligação entre si, mesmo que não sejam exatamente a mesma classe de ativos.
 

Tópico do Webinar: Uma espiada nas estratégias de negociação de HFT baseadas em inteligência artificial



Tópico do Webinar: Uma espiada nas estratégias de negociação de HFT baseadas em inteligência artificial

Este vídeo é uma gravação do nosso Webinar sobre "Uma espiada nas estratégias de negociação de HFT baseadas em Inteligência Artificial", realizado pela QuantInsti em 27 de fevereiro de 2015.

Neste vídeo, o Sr. Sameer Kumar, diretor e corpo docente da QuantInsti, mostra como as técnicas de aprendizado de máquina podem nos ajudar a projetar melhores estratégias de negociação. Ele abordará o alfa na negociação e como podemos extraí-lo aplicando o conhecimento sobre a estrutura do mercado e o fluxo de pedidos. Ele também explicará como usar o aprendizado de máquina para prever os caminhos dos ativos. Assista ao vídeo para entender a negociação de alta frequência e o uso de Inteligência Artificial para negociação.

Sameer se formou na BITS Pilani com mestrado em Economia e Sistemas de Informação. Ele começou sua carreira no Yahoo! onde ganhou experiência em arquitetura técnica, design e desenvolvimento de sistemas altamente escaláveis. Um evangelista C++ e poeta Perl com amplo conhecimento de economia e dinâmica de mercado, ele agora projeta e constrói estratégias financeiras com inteligência integrada. Ele lidera a equipe de desenvolvimento de infraestrutura junto com a divisão de programação de baixa latência da iRageCapital Advisory Private Ltd.

No QuantInsti, ele compartilha sua experiência em sistemas de baixa latência, bem como estratégias envolvendo inteligência artificial.

 

Negociação Algorítmica em Diferentes Geografias



Negociação Algorítmica em Diferentes Geografias

Neste vídeo, o Sr. Rajib Ranjan Borah, cofundador da QuantInsti e iRageCapital Advisory, compara a negociação algorítmica em diferentes regiões geográficas do mundo. Ele compartilha suas percepções e experiência em negociação algorítmica nas principais bolsas da Ásia-Pacífico (APAC), Europa e Oriente Médio (EMEA) e Américas. A apresentação traz dados de volumes de ações e opções negociados em mais de 30 bolsas mensais e anuais.

 

Dinâmica da carteira de pedidos em negociação de alta frequência



Dinâmica da carteira de pedidos em negociação de alta frequência

Este Webinar sobre "Dinâmica da carteira de pedidos na negociação de alta frequência" conduzido pela QuantInsti. Neste vídeo, o Sr. Gaurav Raizada, Diretor e Professor da QuantInsti explica - Como os algoritmos de execução fornecem um preço que está entre a Execução de Ordem Limitada e a Execução de Ordem de Mercado.

Uma tarefa importante da negociação de alta frequência é capturar com sucesso a dinâmica nos dados. Dados empíricos sobre bolsas indianas mostram que 95% de todos os NOVOS pedidos são feitos dentro de 5 ticks de melhor lance e melhor pedido.

A Matriz de Substituição Quantinsti® mostra que a maioria das encomendas que estão a ser substituídas estão entre os 3 primeiros níveis e estas substituições permitem-nos visualizar e generalizar sobre o comportamento do mercado. Essa matriz fornece uma representação visual das métricas de custo e comportamento de substituição.

 

Curso Microestrutura dos Mercados Financeiros (Mestrado em Economia, UCPH, Primavera 2020) - Aula 1: Conceitos e Instituições (Microestrutura dos Mercados Financeiros)



Aula 1: Conceitos e Instituições (Microestrutura dos Mercados Financeiros)

O instrutor começa preparando o terreno para o curso de microestrutura de mercados financeiros, explicando que as palestras foram realizadas principalmente como transmissões ao vivo e carregadas no YouTube devido à pandemia de COVID-19. As gravações, juntamente com os slides, conjuntos de problemas e lista de leitura, podem ser acessadas no site pessoal do instrutor. O curso depende fortemente de um livro de autoria de Terry Foucault, Marco Pagano e Ilse Hoyle. Os espectadores são aconselhados a começar na aula 11 se preferirem pular o material que pode ser facilmente lido no livro didático. O vídeo introdutório estabelece o curso como um estudo dos mercados financeiros e visa fornecer uma compreensão abrangente de seu funcionamento.

O conceito de mercados é introduzido como instituições onde os direitos de propriedade são trocados e as pessoas se envolvem em atividades comerciais. O principal objetivo do estudo dos mercados é garantir a alocação eficiente dos direitos de propriedade e que as transações de mercado contribuam para o aumento geral do bem-estar social. Os mercados financeiros, especificamente, são destacados como um tipo distinto de mercado que facilita a negociação de ativos financeiros, como ações, títulos e derivativos. O objetivo de investir nesses ativos é realocar a riqueza ao longo do tempo ou navegar por várias contingências ou resultados.

O instrutor explica o conceito de ativos financeiros e como eles servem como meio de transferência de riqueza em diferentes períodos de tempo e contingências. Um exemplo é dado, ilustrando como o investimento em empresas de energia renovável pode ajudar a mitigar possíveis perdas de empregos na indústria do carvão se a energia renovável se tornar mais prevalente. O vídeo enfatiza que os mercados financeiros envolvem informações assimétricas, onde diferentes participantes do mercado possuem graus variados de conhecimento sobre diferentes perspectivas do mundo. O instrutor também aborda os detalhes institucionais específicos dos mercados financeiros e destaca seu propósito de facilitar negociações lucrativas entre agentes com desejos opostos.

Os múltiplos valores dos mercados financeiros são então explorados, com foco em seu papel como plataformas para os traders compararem suas avaliações privadas e agregarem informações dispersas. Os mercados financeiros também fornecem um certo grau de segurança. A distinção entre mercados primários e secundários é explicada. Os mercados primários permitem a alocação de poupança para investimentos, com o usuário final do dinheiro garantindo que ele funcione para cumprir as promessas financeiras. Em contraste, os mercados secundários servem para realocar os investimentos entre os poupadores, permitindo negociações entre diferentes proprietários e potenciais detentores de ativos em plataformas fixas como as bolsas.

O vídeo enfatiza especificamente os mercados secundários, como mercados de ações, mercados de títulos, mercados de derivativos, mercados de câmbio ou de câmbio e mercados de commodities que funcionam como mercados de derivativos. Afirma que a compreensão da eficiência do mercado e do processo de formação de preços são aspectos cruciais abordados no curso. O papel do comportamento dos traders e do ambiente em que operam, bem como a forma como eles agem sobre suas informações em comparação com o mercado mais amplo, serão examinados para entender a microestrutura dos mercados financeiros.

O curso é apresentado como utilizando diferentes métodos e abordagens para responder a perguntas relacionadas à organização de mercado, design e questões políticas. Os mercados do mundo real serão discutidos e o conhecimento adquirido será usado para construir teorias para analisar políticas no âmbito dessas instituições. Além disso, o curso abordará questões empíricas relacionadas à aplicação dessas teorias e conceitos aos dados da vida real.

Os pré-requisitos para o curso são descritos, incluindo uma compreensão básica de finanças, microeconomia, teoria dos jogos e matemática. Embora o curso se concentre principalmente em modelos racionais em finanças, os alunos são incentivados a explorar o campo complementar das finanças comportamentais. A seção então se aprofunda no conceito fundamental de preços e como ele difere do modelo idealizado de preços de mercado sem arbitragem.

O vídeo explica o conceito de spreads bid-ask e como eles violam a lei do preço único nos mercados financeiros. Esclarece que em quase todos os mercados financeiros existem dois preços: o preço de compra e o preço de venda. A diferença entre esses preços é conhecida como bid-ask spread, que normalmente garante a ausência de arbitragem. No entanto, os spreads bid-ask podem criar ineficiências no mercado, resultando em resultados de mercado menos eficientes. A investigação da eficiência do mercado está intimamente ligada ao estudo dos bid-ask spreads. O palestrante traça um paralelo entre os spreads bid-ask e a diferença de preços na compra ou venda de moeda estrangeira, fornecendo exemplos do mundo real para aprimorar o entendimento.

O vídeo explica ainda que os preços de negociação reais diferem dos preços de mercado idealizados, pois os primeiros são voltados para o futuro, enquanto os segundos são voltados para trás, muitas vezes representando o preço da última negociação. O valor fundamental de uma ação é descrito como decorrente dos fluxos de renda futuros que ela pode gerar, como dividendos ou valorização do preço. Esse valor é influenciado por decisões gerenciais dentro da empresa. O curso visa analisar como esse valor fundamental se traduz em preços de mercado e se os preços o refletem com precisão. O conceito de descoberta de preço é introduzido, com foco na rapidez com que novas informações sobre o valor fundamental são incorporadas aos preços de mercado.

O palestrante passa a discutir como preços e alocações de ativos são estabelecidos dentro da microestrutura dos mercados financeiros. Ressalta-se que nem todos os agentes que buscam negociar um determinado ativo estão presentes no mercado simultaneamente, levando a oferta e demanda limitadas em determinado momento. Essas limitações podem resultar em desequilíbrios temporários, que podem impactar o preço de mercado no curto prazo. No entanto, o preço eventualmente retorna ao seu nível de longo prazo assim que o desequilíbrio é resolvido. A análise desses desequilíbrios de mercado é fundamental para determinar o grau em que os preços refletem o valor fundamental e a velocidade com que incorporam informações relevantes.

O conceito de liquidez e sua relação com a profundidade do mercado é então explorado. Liquidez refere-se à capacidade do mercado de facilitar a venda de um ativo rapidamente sem impactar significativamente seu preço. Um mercado mais líquido é caracterizado por um maior número de compradores e vendedores, reduzindo o impacto de ordens individuais no preço. A profundidade do mercado, por outro lado, mede a quantidade de volume de pedidos necessária para causar uma mudança de preço fixo. O palestrante destaca a importância de entender a liquidez e a profundidade do mercado para os traders, pois elas afetam os preços que recebem por suas negociações. A liquidez também pode influenciar o valor fundamental de um ativo. Na próxima aula, será discutida a mensuração da liquidez.

O conceito de profundidade de mercado é ainda examinado, referindo-se ao volume potencial de ordens de compra e venda além da melhor cotação visível no mercado. Compreender a profundidade do mercado permite que os traders avaliem até que ponto seus negócios podem impactar o movimento do mercado sem causar flutuações de preço significativas. O vídeo fornece uma visão geral ampla de dois tipos de mercados financeiros: mercados orientados a pedidos, onde os pedidos são submetidos a um livro de pedidos de limite comum, e mercados de revendedores, onde as negociações são facilitadas por meio de um intermediário centralizado. A palestra aprofunda as subcategorias de cada tipo de mercado, incluindo mercados contínuos e leilões de chamadas.

O palestrante discorre sobre as dimensões que diferenciam os mercados orientados por pedidos uns dos outros. Uma dessas dimensões é a precedência de pedidos, em que o maior lance recebe prioridade na compra. No caso de dois compradores oferecerem o mesmo valor, a prioridade de tempo é seguida, dando prioridade ao pedido que foi enviado primeiro. Outra dimensão é o intervalo de preços, em que preços discriminatórios permitem que diferentes negociações ocorram a preços diferentes, em vez de impor um único preço de mercado. Além disso, os mercados diferem no início e no fim do dia de negociação, com leilões de chamadas pré-negociação potencialmente ocorrendo antes do início da negociação contínua. Esses conceitos e instituições são essenciais para entender a microestrutura dos mercados financeiros.

O palestrante discute como os mercados têm horário de abertura e fechamento, juntamente com regras de negociação específicas que podem variar em diferentes bolsas. As ordens limitadas, que são submetidas a um livro de ordens limitadas, permanecem lá até que surjam oportunidades de negociação adequadas. Em contraste, as ordens de mercado são executadas imediatamente ao melhor preço disponível. Traders pacientes tendem a usar ordens limitadas, enquanto traders impacientes optam por ordens de mercado, esgotando o livro de ordens limitadas. O mecanismo de precificação nos mercados costuma ser discriminatório e depende do momento das negociações.

Dois tipos de mercados financeiros são então introduzidos: limites contínuos ou trocas de livros e leilões de chamada. Limites contínuos ou trocas de livros, como a Bolsa de Valores de Nova York e a Bolsa de Valores de Londres, são estruturas de mercado populares em que a negociação ocorre por meio de um livro de pedidos com limite. Por outro lado, os leilões de chamada envolvem negociações ocorrendo em intervalos específicos, e o preço da negociação é determinado para maximizar o número de ordens executadas. No entanto, os leilões de chamadas têm suas desvantagens, incluindo tempos de negociação mais lentos e a ausência de operadores impacientes, que podem ter efeitos duradouros. Exemplos de bolsas de leilões de chamadas incluem Nasdaq, LSE e Euronext, que podem operar em paralelo com a negociação contínua de certos ativos.

Seguindo em frente, o palestrante explica a distinção entre mercados orientados a pedidos e mercados de revendedores. Nos mercados de revendedores, um intermediário central conhecido como formador de mercado ou revendedor compra ativos dos vendedores e os vende aos compradores, estabelecendo preços que equilibram a oferta e a demanda. Os revendedores lucram cotando spreads bid-ask positivos, mas também devem competir com outros revendedores estreitando seus spreads bid-ask o suficiente para atrair negócios enquanto geram lucros comerciais suficientes. As bolsas são os mercados mais regulamentados e formalizados, enquanto os sistemas de negociação alternativos e os sistemas de negociação multilateral são menos regulamentados e formais.

O vídeo então se aprofunda na comparação entre bolsas e operações de balcão (OTC), que representam dois tipos distintos de mercados financeiros. As bolsas fornecem uma gama de serviços, incluindo segurança, serviços de compensação e liquidação, liquidez, estabilidade e transparência. Por outro lado, a negociação OTC refere-se a transações que não são realizadas por meio de bolsas, mas ainda são plataformas altamente formalizadas. No entanto, as plataformas OTC podem exigir menos divulgação financeira em comparação com as principais bolsas. Embora a redução da transparência seja uma compensação, ela traz os benefícios correspondentes. Adicionalmente, é mencionada a existência de dark pools de liquidez. São plataformas internas que permitem aos grandes bancos de investimento casar internamente as ordens dos seus clientes. O vídeo observa que os mercados podem diferir em várias dimensões e examina os fatores que devem ser considerados ao comparar esses mercados.

O palestrante aborda diferentes perspectivas sobre a microestrutura do mercado financeiro. Do ponto de vista do regulador, garantir a concorrência em todos os lados do mercado é crucial para alcançar uma alocação eficiente. Os traders, por outro lado, priorizam liquidez, transparência e disponibilidade de informações no mercado para determinar o valor ideal de seus ativos. O palestrante identifica três grupos de agentes no mercado: investidores de varejo, investidores institucionais e traders com fins lucrativos. Os investidores de varejo geralmente são amadores, enquanto os investidores institucionais são profissionais que são remunerados pela elaboração de estratégias de negociação ideais.

O vídeo continua discutindo os vários tipos de investidores nos mercados financeiros, distinguindo entre traders informados e desinformados. Os comerciantes informados possuem informações privadas que não são acessíveis ao resto do mercado, enquanto os comerciantes desinformados têm as mesmas informações sobre o valor do ativo que o mercado geral. Os corretores são apresentados como intermediários que facilitam as ordens entre comerciantes e investidores. O vídeo aborda brevemente os conflitos de interesse entre traders e corretores e explora o papel da regulamentação na obtenção de resultados de mercado eficientes.

O palestrante passa a explorar os diferentes objetivos dos mercados financeiros, que incluem proteger os comerciantes desinformados contra negociações com informações privilegiadas, garantir a descoberta e a eficiência dos preços e estabilizar o mercado durante choques repentinos. Selecionar a estrutura de negociação ideal para vários tipos de ativos também é essencial. Os métodos para atingir esses objetivos abrangem a exigência de interação entre mercados fragmentados, a imposição de impostos ou subsídios sobre transações, a obrigatoriedade de garantias, a regulamentação de negociações algorítmicas e de alta frequência e a supervisão da concorrência entre as bolsas. O trade-off entre liquidez e monopólio natural deve ser considerado, pois a fragmentação excessiva pode prejudicar os objetivos dos mercados.

O vídeo investiga como as plataformas podem melhorar os termos de troca para os comerciantes e os benefícios potenciais do aumento da concorrência entre as bolsas. São apresentadas estatísticas sobre diferentes bolsas de valores em todo o mundo, destacando a concentração das bolsas nos EUA em comparação com a Ásia e a Europa. O palestrante coloca questões em aberto para os reguladores sobre a estrutura do mercado e enfatiza a importância de uma análise abrangente ao abordar os trade-offs associados ao design do mercado.

Em conclusão, esta palestra fornece uma visão geral da microestrutura do mercado financeiro, discutindo conceitos como bid-ask spreads, descoberta de preços, liquidez, profundidade do mercado e diferentes tipos de mercado. O palestrante também aborda os papéis de vários participantes do mercado, a distinção entre bolsas e negociação OTC e os objetivos dos mercados financeiros. Compreender esses conceitos e estruturas é crucial para compreender a dinâmica dos mercados financeiros e projetar sistemas de mercado eficientes que equilibrem os interesses dos comerciantes, investidores e reguladores.

  • 00:00:00 Nesta seção do vídeo, o instrutor prepara o terreno para o curso de microestrutura de mercados financeiros. As palestras foram realizadas principalmente como transmissões ao vivo e foram carregadas no YouTube devido ao COVID-19. O instrutor avisa que as gravações são de uma só vez, sem edição e podem ser encontradas em seu site pessoal, junto com os slides, conjuntos de problemas e lista de leitura. O curso é amplamente baseado em um livro de Terry Foucault, Marco Pagano e Ilse Hoyle, e o instrutor convida os espectadores a começar na aula 11 se preferirem pular qualquer coisa que seja facilmente lida no livro. Por fim, o vídeo apresenta o curso como um estudo dos mercados financeiros, começando com um passo atrás para entender o que são os mercados financeiros.

  • 00:05:00 Nesta seção, o conceito de mercados é apresentado como uma instituição onde os direitos de propriedade são trocados e as pessoas podem negociar. O principal objetivo do estudo dos mercados é garantir que os direitos de propriedade sejam alocados de forma eficiente e que as transações de mercado levem a um aumento do bem-estar social. Os mercados financeiros são um tipo específico de mercado para negociação de ativos financeiros, como ações, títulos e derivativos. O objetivo de comprar esses ativos é realocar riqueza ao longo do tempo ou em diferentes contingências do mundo.

  • 00:10:00 Nesta seção, o palestrante explica o conceito de ativos financeiros e como eles são usados para movimentar riqueza ao longo do tempo e diferentes resultados ou contingências. Ele dá o exemplo de investir em empresas de energia renovável para equilibrar a perda potencial de empregos na indústria do carvão se a energia renovável se tornar mais prevalente. Os mercados financeiros envolvem informações assimétricas onde diferentes agentes possuem diferentes conhecimentos sobre diversas perspectivas do mundo. O palestrante também aborda os detalhes institucionais específicos dos mercados financeiros e o objetivo dos mercados financeiros que é igualar os agentes que têm desejos opostos de comércio lucrativo.

  • 00:15:00 Nesta seção, o palestrante explica os múltiplos valores dos mercados financeiros como plataformas para os traders compararem suas avaliações privadas e agregarem informações dispersas e para garantir um grau de segurança. Existem dois tipos de mercados financeiros; primário e secundário. Os mercados primários permitem que a poupança seja alocada para o investimento, e o usuário final do dinheiro atraído pelo comércio garante que o dinheiro funcionará para pagar as promessas financeiras. Por outro lado, os mercados secundários servem para realocar os investimentos sobre os poupadores, e a negociação ocorre entre diferentes proprietários e potenciais detentores de ativos, ocorrendo em plataformas fixas como as bolsas.

  • 00:20:00 Nesta seção, o foco está nos mercados secundários, como mercados de ações, mercados de títulos, mercados de derivativos, mercados de câmbio ou de câmbio e mercados de commodities que funcionam como mercados de derivativos. A eficiência do mercado e como os preços de mercado são criados são questões-chave abordadas neste curso. O papel do comportamento dos traders e do ambiente em que operam, além de como eles agem sobre suas informações em relação ao mercado, serão examinados para entender a microestrutura dos mercados.

  • 00:25:00 pode usar a liquidez do mercado como um conceito central para medir o funcionamento dos mercados financeiros, juntamente com conceitos relacionados, como profundidade do mercado, volume de negociação, eficiência e estabilidade. O curso usará diferentes métodos e abordagens para responder a perguntas sobre organização de mercado, design e questões políticas. Além disso, o curso discutirá os mercados do mundo real e usará esse conhecimento para construir teorias para analisar políticas no âmbito dessas instituições. Haverá também alguma discussão de questões empíricas relacionadas à aplicação dessas teorias e conceitos aos dados da vida real.

  • 00:30:00 um mercado, seu preço pode diferir entre os mercados, o que pode criar oportunidades de arbitragem. Esta seção da palestra estabelece alguns pré-requisitos para o curso, incluindo conhecimentos básicos de finanças, microeconomia, teoria dos jogos e matemática. O curso se concentra em modelos racionais em finanças, mas os alunos também podem explorar o campo complementar de finanças comportamentais. A seção passa a discutir o conceito fundamental de preços e como ele difere do modelo idealizado de preços de mercado sem arbitragem.

  • 00:35:00 Nesta seção, o conceito de bid-ask spreads e a violação da lei de preço único nos mercados financeiros são discutidos. É explicado que em quase todos os mercados financeiros existem dois preços, um preço de compra e um preço de venda. A diferença entre os dois preços é conhecida como spread de compra e venda e normalmente mantém a condição de não arbitragem. O spread bid-ask pode criar ineficiências no mercado, tornando os resultados do mercado menos eficientes. A investigação da eficiência do mercado está intimamente ligada à investigação do bid-ask spread. É ainda explicado que o spread bid-ask é semelhante à diferença de preços na compra ou venda de moeda estrangeira. Exemplos do mundo real são dados para entender melhor o conceito.

  • 00:40:00 Nesta seção, o vídeo explica que os preços reais pelos quais você pode negociar diferem e são prospectivos, enquanto o preço geral é um preço retrospectivo, que geralmente é o preço da última negociação. Diz-se que o valor fundamental de uma ação vem do fluxo de receitas futuras que ela pode gerar, como dividendos ou valorização de preços. Esse valor é determinado por várias decisões gerenciais dentro da empresa e, neste curso, eles não discutirão como determinar esse valor, mas analisarão como esse valor fundamental se traduz em preços de mercado e se os preços refletem com precisão esse valor fundamental. Um dos conceitos que eles examinarão é a descoberta de preços, que trata da rapidez com que novas informações sobre o valor fundamental são incorporadas aos preços de mercado.

  • 00:45:00 Nesta seção, o palestrante discute como os preços e alocações de ativos são estabelecidos na microestrutura dos mercados financeiros. Ele enfatiza a importância de entender que nem todos os agentes que desejam negociar um determinado ativo estão presentes no mercado ao mesmo tempo, resultando em uma capacidade limitada de oferta e demanda no mercado em determinado momento. Essas limitações podem levar a desequilíbrios temporários, que podem afetar o preço de mercado no curto prazo, mas o preço retorna ao seu nível de longo prazo assim que o desequilíbrio for resolvido. O palestrante destaca que a análise desses desequilíbrios de mercado é fundamental para determinar o quanto o preço reflete o valor fundamental e a rapidez com que incorpora qualquer informação sobre o valor fundamental.

  • 00:50:00 Nesta seção da palestra, o professor discute o conceito de liquidez e sua relação com a profundidade do mercado. A liquidez é definida como a capacidade do mercado de facilitar rapidamente a venda de um ativo sem reduzir significativamente seu preço. Quanto mais compradores e vendedores houver no mercado, mais líquido ele será e menor será o impacto de qualquer pedido no preço. A profundidade do mercado, por outro lado, mede o tamanho de uma ordem necessária para alterar o preço de um ativo em um valor fixo. O professor explica que entender a liquidez e a profundidade do mercado é crucial para os traders porque afeta o preço que eles recebem por suas negociações. Além disso, ele observa que a liquidez pode impactar o valor fundamental de um ativo e, na próxima palestra, discutirá como mensurar a liquidez.

  • 00:55:00 Nesta seção, é discutido o conceito de profundidade de mercado e sua relação com a liquidez do mercado. A profundidade do mercado refere-se ao volume potencial de ordens de compra e venda além da melhor cotação visível no mercado. Compreender a profundidade do mercado é importante porque permite que os traders saibam quanto movimento de mercado eles podem criar sem causar grandes flutuações de preço. Além disso, esta seção fornece uma visão geral ampla de dois tipos de mercados financeiros: mercados orientados por ordens, onde as ordens são submetidas a um livro de ordens de limite comum, e mercados de revendedores, onde as negociações acontecem por meio de um intermediário centralizado. A discussão aprofunda as subcategorias de cada tipo de mercado, incluindo mercados contínuos e leilões de chamadas.

  • 01:00:00 Nesta seção, o palestrante discute várias dimensões nas quais os mercados orientados por ordens podem diferir uns dos outros. Uma dimensão é a precedência do pedido, em que o maior lance compra primeiro. No caso de dois compradores oferecerem o mesmo valor, a prioridade de tempo é seguida, ou seja, aquele que enviou o pedido primeiro obtém a primeira execução. Outra dimensão é o intervalo de preços, em que preços discriminatórios permitem que diferentes negócios ocorram a preços diferentes, em vez de forçar todos a negociar a um único preço de mercado. Finalmente, os mercados diferem no que acontece no início e no final do dia de negociação, onde um leilão de chamadas pré-negociação pode ocorrer antes do início da negociação contínua. No geral, a palestra apresenta vários conceitos e instituições que são cruciais para a compreensão da microestrutura do mercado financeiro.

  • 01:05:00 Nesta seção, o palestrante discute como os mercados têm horários de abertura e fechamento com regras especiais de negociação que podem diferir em diferentes bolsas. As ordens limitadas são submetidas a um livro de ofertas limitadas e lá permanecem até que surja uma oportunidade de negociação adequada, enquanto as ordens de mercado são executadas imediatamente ao melhor preço disponível. Traders pacientes usam ordens limitadas, enquanto traders impacientes usam ordens de mercado e esgotam o livro de ordens limitadas. O preço nos mercados geralmente é discriminatório e depende de quando se decide negociar.

  • 01:10:00 Nesta seção, o palestrante discute dois tipos diferentes de mercados: limites contínuos ou trocas de livros e leilões de chamada. Limites contínuos ou trocas de livros, como a Bolsa de Valores de Nova York e a Bolsa de Valores de Londres, são formas populares de organizar mercados onde a negociação é feita por meio de um livro de pedidos com limite. Enquanto isso, os leilões de chamada são leilões nos quais o comércio acontece em uma determinada frequência e o preço do negócio é escolhido para maximizar o número de ordens executadas. No entanto, esses leilões têm algumas desvantagens, como tempos de negociação mais lentos e ausência de traders impacientes, o que pode ter repercussões de longo prazo. Alguns exemplos de bolsas de leilão de chamadas são Nasdaq, LSE e Euronext, que podem operar em paralelo com a negociação contínua de alguns ativos.

  • 01:15:00 Nesta seção, o palestrante explica a diferença entre os mercados orientados por ordens e os mercados de revendedores. Nos mercados de revendedores, um intermediário central chamado formador de mercado ou revendedor compra ativos daqueles que desejam vendê-los e vende ativos para aqueles que desejam comprá-los, estabelecendo preços que igualam demanda e oferta. Os negociantes lucram cotando spreads bid-ask positivos, mas eles ainda devem competir com outros negociantes, tornando seus spreads bid-ask estreitos o suficiente para atrair negócios enquanto ainda geram lucros comerciais suficientes para a subsistência. As bolsas são os mercados mais regulamentados e formais, enquanto os sistemas de negociação alternativos e os mecanismos de negociação multilateral são menos regulamentados e menos formais.

  • 01:20:00 Nesta seção, o vídeo discute bolsas e operações de balcão (OTC) como dois tipos diferentes de mercados financeiros. As bolsas oferecem uma gama de serviços, incluindo segurança, serviços de compensação e liquidação, liquidez, estabilidade e transparência. Por outro lado, a negociação OTC geralmente se refere a transações que não são negociadas por meio de bolsas, mas ainda são plataformas muito formalizadas. No entanto, as plataformas OTC podem exigir menos divulgação financeira do que as grandes bolsas, mas a vantagem de menos transparência vem com os benefícios correspondentes. Adicionalmente, existem dark pools de liquidez, que são plataformas internas que permitem que grandes bancos de investimento comparem as ordens de seus clientes entre si. O vídeo observa que os mercados podem diferir em várias dimensões e examina quais fatores devem ser considerados ao comparar esses mercados.

  • 01:25:00 Nesta seção, o palestrante discute diferentes perspectivas sobre a microestrutura do mercado financeiro. Do ponto de vista do regulador, deve haver competição em todos os lados do mercado para resultar em alocação eficiente. Do ponto de vista do trader, liquidez, transparência e informações disponíveis no mercado são essenciais para determinar o melhor valor para seus ativos. O palestrante identifica três grupos de agentes no mercado: investidores de varejo, investidores institucionais e traders com fins lucrativos. Os investidores de varejo são amadores, enquanto os investidores institucionais são profissionais que são pagos para elaborar estratégias de negociação ideais.

  • 01:30:00 Nesta seção, o vídeo discute os diferentes tipos de investidores nos mercados financeiros, incluindo traders informados e desinformados. Os comerciantes informados possuem informações privadas que não estão disponíveis para o resto do mercado, enquanto os comerciantes desinformados têm as mesmas informações sobre o valor do ativo que o mercado. Além disso, os corretores são introduzidos como intermediários entre traders e investidores, que facilitam os pedidos ao mercado. O vídeo também aborda brevemente os conflitos de interesse entre traders e corretores e discute o papel da regulamentação na obtenção de resultados de mercado eficientes.

  • 01:35:00 Nesta seção, o palestrante discute os vários objetivos de um mercado financeiro, incluindo a proteção de traders desinformados contra insiders, garantindo a descoberta e eficiência de preços, estabilizando o mercado durante choques repentinos e selecionando a estrutura de negociação ideal para diferentes tipos de ativos. Os métodos para atingir esses objetivos incluem a exigência de interação entre mercados fragmentados, a imposição de impostos ou subsídios sobre transações, a exigência de garantias, a regulamentação do comércio algorítmico e de alta frequência e a regulamentação da concorrência entre bolsas. O trade-off entre liquidez e monopólio natural também deve ser considerado, pois a fragmentação pode ir contra os objetivos dos mercados.

  • 01:40:00 Nesta seção, o vídeo discute como as plataformas podem melhorar os termos de troca oferecidos aos traders e os benefícios potenciais de haver mais concorrência entre as bolsas. O vídeo também apresenta estatísticas de diferentes bolsas de valores ao redor do mundo, destacando a concentração das bolsas nos EUA em comparação com a Ásia e a Europa. O palestrante coloca questões em aberto para os reguladores sobre a estrutura do mercado e recomenda exercícios para que os alunos fiquem mais imersos no mundo das finanças. Isso inclui encontrar preços de ações, identificar as bolsas de valores de onde vêm, ler um artigo sobre a London Metal Exchange e resolver exercícios do capítulo 1 do livro.
 

Modelos estocásticos de microestrutura de mercado de livros de ordens limitadas


Modelos estocásticos de microestrutura de mercado de livros de ordens limitadas

Durante a palestra, o palestrante explica o processo de execução de uma grande ordem de negociação por meio de um algoritmo projetado para obter a melhor qualidade de execução. Quando um trader envia um pedido, ele é enviado para um mecanismo de negociação que o divide em blocos menores. Esses blocos de pedidos menores são então enviados para o mercado, que inclui vários locais, como bolsas e dark pools. Para executar a ordem com sucesso, os traders devem decidir para onde encaminhá-la. Os participantes do mercado envolvidos no processo de negociação incluem investidores institucionais, formadores de mercado, fluxo de varejo e provedores de liquidez ativos ou oportunistas.

A execução de grandes pedidos pode ser desafiadora devido à liquidez limitada disponível no mercado. Para mitigar o impacto nos preços e minimizar o vazamento de informações, grandes pedidos são divididos em partes menores e executados ao longo do tempo. Os formadores de mercado, por outro lado, têm um papel diferente como intermediários, fornecendo liquidez e evitando a seleção adversa.

Para negociar uma posição grande de forma eficaz, os traders precisam fazer previsões de variáveis de mercado, como spread de compra e venda, volatilidade, profundidade do mercado e liquidez disponível. Eles também resolvem um problema de otimização que os orienta no sequenciamento de suas negociações. A execução dos pequenos blocos de pedidos é realizada por um micro trader, que visa minimizar o impacto no mercado a cada fatia de cinco minutos.

O palestrante discute ainda o comportamento de volumes, volatilidade, spreads e liquidez no universo de títulos S&P 500 ao longo do pregão. Eles observam que os volumes exibem um pequeno pico no início do dia devido às notícias e depois se estabilizam até que o aumento da atividade ocorra no final do dia. A volatilidade, por outro lado, tende a ser alta no início do dia devido às notícias noturnas, mas diminui gradualmente à medida que o dia avança. Os spreads, que representam a diferença entre os preços de compra e venda, são maiores pela manhã devido à incerteza, mas estreitos ao longo do dia. A liquidez segue um padrão semelhante, aumentando no final do dia e diminuindo no início devido a preocupações com a exposição de grandes posições.

A palestra também aprofunda o conceito de limit order book, que representa a fila de ordens em diferentes níveis de preços. Cada nível de preço no livro de ofertas opera por ordem de chegada, permitindo que as ordens sejam negociadas contra as ordens de mercado que chegam. O palestrante explica que a estrutura de um livro de ofertas limitadas cria um problema de controle de filas e destaca alguns dos desafios que surgem nesse contexto.

O palestrante enfatiza a importância da modelagem estocástica e das filas multiclasse para o entendimento de sistemas de alta dimensão com interações estratégicas entre os participantes do mercado. As representações visuais dos livros de ordens limitadas no S&P 500 são exibidas para ilustrar a diferença entre as taxas de negociação e o número de ordens limitadas colocadas e canceladas nos preços mais altos.

A palestra continua discutindo os tempos entre chegadas entre eventos em um livro de ordens limitadas, com foco na frequência de negociações e cancelamentos. O palestrante observa que esses eventos não ocorrem aleatoriamente, mas exibem um comportamento previsível, como picos a cada meio segundo para determinados algoritmos. Intervalos de confiança são usados para verificar os parâmetros estacionários do sistema, indicando que os parâmetros normalmente mudam dentro de cinco a dez minutos.

Os tempos de espera no livro de ofertas limite estão tipicamente na faixa de 1 a 100 segundos, sugerindo que a modelagem deve considerar horizontes curtos devido à dificuldade de prever mudanças de parâmetros no livro. O período do tick também é mencionado como sendo comparável ao atraso na fila, destacando a importância da modelagem de cancelamentos, que ocorrem em uma taxa maior do que a negociação. O palestrante sugere a incorporação de estratégias de negociação e dispositivos matemáticos para capturar saltos ou rajadas de eventos no livro de ordens limitadas.

A palestra explora ainda mais o comportamento das negociações em carteiras de ordens limitadas, particularmente quando grandes ordens são executadas, resultando em negociações instantâneas e simultâneas. O palestrante enfatiza a importância de decompor ordens e acumular negociações para entender os diferentes tipos de negociações e sua dependência do estado do livro. A modelagem de cancelamentos, incluindo abordagens exponenciais ou dependentes do estado, também é discutida, destacando as compensações entre tratabilidade e realismo.

A palestra mergulha no comportamento heterogêneo dos participantes do mercado no contexto das filas. Alguns participantes do mercado monitoram constantemente o mercado e saem rapidamente quando algo parece perturbador, enquanto outros dependem de alarmes para enviar ordens. O palestrante sugere modelar essa heterogeneidade para estimar o tempo que uma ordem leva para ser executada. Este problema de controle e suas implicações de enfileiramento são considerados essenciais em sistemas de execução algorítmica.

Estimar o tempo de espera de uma ordem para obter uma negociação é um aspecto crucial da colocação de ordens. O palestrante apresenta dois métodos: um cálculo simples que desconsidera as taxas de cancelamento e um método mais sofisticado que modela as taxas de cancelamento. A última abordagem envolve a solução de uma fórmula logarítmica que estima quanto tempo leva para que o comprimento da fila seja esgotado. Os dois métodos são testados em um conjunto de dados real de ordens colocadas por um sistema de negociação algorítmica.

A palestra também aborda os vieses nos modelos estocásticos de microestrutura de mercado, apontando que certas suposições podem levar a estimativas incorretas. O uso de modelos exponenciais de despertador, por exemplo, pode ser excessivamente otimista, pois assumem que todos cancelam antes do trader. Desconsiderar os cancelamentos também é problemático, pois existem diferentes métodos de cancelamento no mercado. O palestrante sugere modelar os cancelamentos como um tempo de parada para contabilizar o impacto dos formadores de mercado e outros traders nas taxas de cancelamento.

Para obter resultados mais precisos, o palestrante apresenta um modelo que estima o número de participantes do mercado com despertadores e aqueles que cancelam pedidos quando o tamanho da fila diminui. Ao incorporar a heterogeneidade no comportamento dos pedidos dentro da fila, estimativas mais precisas podem ser obtidas. A palestra destaca a importância da modelagem de heterogeneidade em sistemas de negociação, distinguindo-a como um aspecto novo em comparação com os modelos de filas estudados em outras configurações. A caracterização do comportamento das filas é considerada importante e desempenha um papel crucial nos sistemas de negociação algorítmica. A próxima seção da palestra se concentrará nas aproximações de roteamento e difusão.

O palestrante explora a aplicação de aproximações de tráfego pesado na modelagem da dinâmica de livros de pedidos de limite em altas frequências. Essa abordagem permite aproximações analíticas que são mais gerenciáveis em comparação com modelos discretos. Ao tratar o livro de ordens limitadas como um sistema de filas, torna-se possível estimar distribuições e taxas de tempo de espera, mantendo a rastreabilidade analítica. O palestrante enfatiza a ampla gama de escalas de tempo envolvidas no problema, desde ultra-altas frequências até escalas de tempo diárias, e destaca a importância de desenvolver modelos que possam ser aplicados a diferentes aplicações, como a execução ótima de negociações.

Com base na discussão anterior, o palestrante descreve como técnicas familiares de limites de tráfego intenso de filas podem ser usadas para derivar quantidades efetivas em escalas de tempo maiores. O foco é colocado nas melhores filas, que têm os lances mais altos e os pedidos mais baixos, para entender a dinâmica dos preços. O restante da carteira de pedidos é tratado como um reservatório estacionário de liquidez. Sempre que a liquidez na melhor fila se esgotar, um novo valor é extraído da distribuição do tamanho da próxima melhor fila. Presume-se que o spread de compra e venda seja apertado e igual a um tick para ações líquidas. A dinâmica do preço é inteiramente determinada pela interação entre as duas melhores filas e os tempos de acerto.

Na palestra, o palestrante discute um modelo de filas que incorpora a chegada e o cancelamento de pedidos, considerando também as variações de preços. O modelo assume um limite de escala de difusão e apresenta uma matriz de covariância que incorpora a variância dos tamanhos de pedidos por unidade de tempo e a correlação entre o fluxo de pedidos no bid e ask. As filas exibem comportamento difusivo desde que não sejam esgotadas. No entanto, quando uma fila se esgota, o preço aumenta ou diminui. A dinâmica do preço é modelada como um processo discreto que pula uma unidade no momento de acerto da fila de compra ou venda. Este modelo é particularmente útil para analisar negociações de alta frequência e exibe propriedades interessantes, como dinâmicas difusas interrompidas por reflexões descontínuas.

A palestra destaca que o limite de difusão permite o cálculo de praticamente qualquer coisa, mesmo partindo de um modelo discreto complexo. A duração entre as mudanças de preços pode ser caracterizada por uma distribuição de forma fechada, permitindo uma previsão de preços precisa com base nos pedidos na fila. Além disso, um segundo limite de difusão é discutido, o que explica que, embora o preço sofra saltos discretos nos horários de acerto, ele exibe dinâmica difusa em escalas de tempo mais longas, como diariamente ou por hora. A palestra termina apresentando uma fórmula que expressa a volatilidade em termos de características extraídas do fluxo de ordens. Esta fórmula pode ser testada contra o desvio padrão empírico das ações no S&P 500, mostrando boa concordância.

A palestra reconhece que existem inúmeras extensões e modelos mais sofisticados além do modelo básico de duas filas. Essas extensões incluem taxas de chegada dependentes do estado, modelagem explícita das próximas melhores filas e abordagens mais complexas, como modelar todo o livro de pedidos ou utilizar equações diferenciais parciais estocásticas para modelar o livro de pedidos como uma densidade. Embora esses modelos possam ser intrincados, eles podem produzir fórmulas explícitas para várias quantidades de juros e fornecer insights analíticos sobre a relação entre liquidez e comportamento dos preços nos mercados financeiros.

  • 00:00:00 A ordem é enviada para um mecanismo de negociação que divide a ordem em blocos menores e os envia para o mercado. O mercado inclui vários locais, como bolsas e dark pools, e, para executar uma ordem, os traders precisam escolher para onde encaminhá-la. Os participantes do mercado incluem investidores institucionais, formadores de mercado, fluxo de varejo e provedores de liquidez ativos ou oportunistas. Na próxima seção, o palestrante destacará alguns problemas de controle de filas que surgem nos livros de pedidos limitados.

  • 00:05:00 O palestrante explica o processo de execução de uma grande ordem de negociação por meio de um algoritmo que se concentra em fornecer a melhor qualidade de execução. O trader precisa acessar o mercado com o mínimo de vazamento de informações e evitar flutuações drásticas de preços. Grandes ordens precisam ser cortadas em pequenos pedaços para serem executadas ao longo do tempo, pois a liquidez é escassa no mercado. Os formadores de mercado, por outro lado, têm considerações diferentes, como fornecer liquidez como intermediários e evitar eleições adversas. Para negociar uma grande posição, os traders precisam construir previsões de variáveis de mercado, incluindo bid-ask spread, volatilidade, profundidade do mercado e liquidez disponível, e resolver um problema de otimização que os oriente sobre como sequenciar suas negociações. O micro trader pega as fatias de cinco minutos e executa os pequenos blocos de pedidos sem impactar significativamente o mercado.

  • 00:10:00 O palestrante discute o comportamento de volumes, volatilidade, spreads e liquidez no universo de títulos S&P 500 para qualquer minuto do pregão. Eles mostram como os volumes têm um pequeno pico no início do dia devido às notícias e se estabilizam até que haja muita atividade no final do dia. Além disso, o palestrante fala sobre como a volatilidade é alta no início do dia devido às notícias que foram divulgadas durante a noite, mas depois diminuem ao longo do dia. Além disso, eles mostram que os spreads são maiores no início do dia devido à incerteza, mas estreitam ao longo do dia, e a liquidez aumenta no final do dia e diminui no início do dia devido ao medo de colocar grandes posições. Por fim, o palestrante discute o livro de ofertas limitadas e como cada nível de preço do livro de ofertas é uma fila onde as ordens aguardam por ordem de chegada com cancelamento e as ordens podem ser negociadas contra as ordens de mercado que chegam.

  • 00:15:00 O palestrante discute a estrutura e a mecânica de um mercado de livro de ordens limitadas, que inclui filas de ofertas e pedidos de um determinado título em vários níveis de preço. O palestrante introduz as taxas de chegada de pedidos com limite, taxas de cancelamento e taxas de pedidos de mercado nessas filas, que criam um sistema de filas multiclasse que é FIFO dentro de cada nível de preço e priorizado por preço. O palestrante também menciona que colocar uma ordem limitada em tal mercado requer estimar quanto tempo levará para a ordem ser executada e entender quais ordens serão executadas primeiro com base no tempo e na prioridade de preço. Além disso, o palestrante observa o acoplamento entre os mercados de livros de pedidos limitados em diferentes bolsas.

  • 00:20:00 O palestrante discute o problema de controle para investidores institucionais na realização de negócios no mercado de ações. O horizonte do problema de controle é semelhante ao tempo de fila, o que significa que eles só precisam pensar em pequenos múltiplos do tempo de fila ao tomar decisões sobre a colocação de pedidos no mercado. Os atrasos de sinalização são de grande importância para investidores institucionais e formadores de mercado porque, se os formadores de mercado fizerem um pedido e tiverem que esperar um minuto ou mais para que ele seja atendido, eles poderão ser expostos a notícias ou eventos que podem afetar adversamente os preços. O palestrante enfatiza a importância da modelagem estocástica e das filas multiclasse na modelagem de sistemas de alta dimensão com interações estratégicas entre os participantes do mercado. Eles também exibem representações visuais de livros de pedidos com limite no S&P 500, que mostram que as taxas de negociação são muito mais baixas do que o número de pedidos com limite colocados e cancelados nos preços mais altos.

  • 00:25:00 O palestrante discute os tempos entre chegadas entre eventos em um livro de ordens limitadas usando o exemplo de frequência de negociação e cancelamentos. O gráfico superior mostra a frequência de negociação e o tempo que leva para a próxima negociação ocorrer, com um aumento de cerca de 40 microssegundos, que era o limite de desempenho tecnológico em 2017. O gráfico inferior mostra os cancelamentos e o tempo que leva para o próximo cancelamento, com duas assinaturas estatísticas em 40 microssegundos e 20 microssegundos. O palestrante também observa que as ordens não acontecem aleatoriamente, com comportamento previsível, como picos a cada meio segundo para determinados algoritmos. Os parâmetros estacionários do sistema são verificados usando um intervalo de confiança, com o resultado de que, na maioria das vezes, o parâmetro é alterado em cinco a dez minutos.

  • 00:30:00 O palestrante aborda os tempos típicos de espera para negociação no livro de ordens limite, que geralmente são da ordem de 1 a 100 segundos, significando que os parâmetros permanecem constantes por uma escala de tempo que é da ordem do enfileiramento atraso. Portanto, é recomendável construir um modelo com um horizonte curto, pois é difícil prever como os parâmetros do livro mudam. Também é mencionado que o período do tick é quase o mesmo que o atraso na fila, e precisamos considerar a modelagem de cancelamentos, pois eles estão ocorrendo em uma taxa mais alta do que as taxas de negociação. Por fim, o palestrante sugere modelar as estratégias de negociação das pessoas (como HFT e ordens algorítmicas) e usar um dispositivo matemático para capturar saltos ou rajadas de eventos no livro de ordens limitadas.

  • 00:35:00 O palestrante discute o comportamento das negociações em carteiras de ordens limitadas, dividindo-as em quantidades menores, como lotes redondos ou ímpares, que são ordens inferiores a cem ações. Quando grandes pedidos são enviados para venda, eles podem consumir vários pedidos, resultando em negociações instantâneas e simultâneas. O palestrante menciona a importância de enrolar esses negócios e decompor as ordens para entender os diferentes tipos e como eles dependem do estado do livro. Eles também exploram diferentes modelos para cancelamentos, incluindo aqueles que são exponenciais ou dependentes do estado, e as compensações entre tratabilidade e realismo. Por fim, o palestrante sugere a modelagem de eventos que geram cancelamentos, além de outros fatores.

  • 00:40:00 O palestrante discute a importância de diferenciar entre os participantes do mercado que monitoram constantemente o estado do mercado e saem rapidamente quando algo parece perturbador versus aqueles que usam alarmes para enviar ordens ao mercado. Ele propõe a ideia de modelar o comportamento heterogêneo dos participantes do mercado em termos de filas e dá um exemplo de um problema simples: estimar o tempo que uma ordem leva para ser executada no mercado. O palestrante sugere que esse problema de controle e suas implicações de enfileiramento são blocos de construção cruciais em sistemas de execução algorítmica.

  • 00:45:00 O palestrante discute o processo de colocar um pedido e estimar quanto tempo levará para que o pedido seja negociado, levando em consideração a seleção adversa e o custo de oportunidade. Para estimar o tempo de espera, o palestrante apresenta dois métodos: um cálculo simples que desconsidera as taxas de cancelamento e um método mais sofisticado que modela as taxas de cancelamento. A última abordagem envolve resolver a fórmula logarítmica de quanto tempo leva até que o comprimento da fila seja eliminado. O palestrante então testa os dois métodos em um conjunto de dados real de pedidos feitos por um sistema de negociação algorítmica.

  • 00:50:00 O palestrante discute os vieses nos modelos estocásticos de microestrutura de mercado e como certas suposições podem levar a estimativas incorretas. O uso de modelos exponenciais de despertador pode levar a estimativas otimistas porque assume que todos cancelam antes do trader. Desconsiderar totalmente os cancelamentos também não é o ideal, pois existem diferentes métodos de cancelamento no mercado. O palestrante sugere que os cancelamentos sejam modelados como um tempo de parada. O comportamento de cancelamento de alguns formadores de mercado e outros traders pode impactar significativamente as taxas de cancelamento, e esse fenômeno deve ser contabilizado nos modelos.

  • 00:55:00 O palestrante apresenta um modelo simples para estimar o número de participantes do mercado que possuem despertadores e aqueles que cancelam ordens quando o tamanho da fila diminui. Eles colocam o pedido no final da fila e algumas pessoas nunca cancelam, enquanto outras cancelam exponencialmente. Ao modelar o comportamento heterogêneo dos pedidos dentro da fila, eles obtêm resultados mais precisos. Eles enfatizam a importância da modelagem de heterogeneidade em sistemas de negociação, que é um aspecto novo em comparação com os modelos de filas estudados em outras configurações. O palestrante destaca que caracterizar o comportamento das filas é importante e crucial em sistemas algorítmicos de negociação. Na próxima seção, eles planejam discutir aproximações de roteamento e difusão.

  • 01:00:00 O palestrante discute o uso de aproximações de tráfego pesado na modelagem da dinâmica de alta frequência de livros de pedidos de limite. Essa abordagem leva a aproximações analíticas que são mais fáceis de gerenciar do que modelos discretos. Ao modelar o livro de pedidos limite como um sistema de filas, o modelo pode estimar com precisão as distribuições de tempos de espera e taxas, mantendo alguma rastreabilidade analítica. O palestrante observa que há uma ampla gama de escalas de tempo em jogo neste problema, desde frequências ultra altas de microssegundos até escalas de tempo diárias. Ao separar as diferentes escalas de tempo, é possível desenvolver modelos que podem ser aplicados a diferentes aplicações, como a execução otimizada do comércio.

  • 01:05:00 O palestrante explica como usar técnicas familiares de limites de tráfego intenso de filas para derivar quantidades efetivas em escalas de tempo maiores. Ele sugere focar nas melhores filas, que têm os lances mais altos e os pedidos mais baixos, para entender a dinâmica dos preços, e apenas modelar essas duas filas em um modelo de forma reduzida. O restante do livro de pedidos é tratado como um reservatório estacionário de liquidez e, sempre que a liquidez e a melhor fila se esgotam, um novo valor é extraído da distribuição do tamanho da próxima melhor fila. O palestrante também assume que o bid ask spread é muito apertado e igual a um tick para ações líquidas, e observa que a dinâmica do preço é determinada inteiramente pela interação entre as duas melhores filas e os tempos de acerto.

  • 01:10:00 Os palestrantes discutem a modelagem da dinâmica de duas filas em um processo de ponto de mercado, onde as ordens chegam, são canceladas e executadas. Os tempos dos eventos e seus tamanhos, que podem ser positivos ou negativos, são modelados como um processo pontual. A literatura tem estudado esses modelos, onde cada nível é modelado usando o modelo MM1Q. Ainda assim, os dados mostram que os tempos exponenciais entre chegadas e os tamanhos de unidade para pedidos não parecem se manter, tornando-os pressupostos não confiáveis. Assim, a pesquisa voltou-se para o limite de tráfego pesado de um sistema de filas, o que nos diz que os detalhes dos modelos não importam muito em determinados regimes de escalonamento. Assim, um limite de difusão é explorado para modelar a dinâmica intradiária dos fluxos de pedidos, mostrando que um movimento bidimensional no tamanho da fila é um modelo apropriado.

  • 01:15:00 O palestrante descreve um modelo de filas que leva em consideração a chegada e o cancelamento de pedidos, incorporando também as mudanças de preço. O modelo assume um limite de escala de difusão e possui uma matriz de covariância que inclui a variância dos tamanhos de pedidos por unidade de tempo e a correlação entre o fluxo de pedidos no bid e no ask. As filas têm um limite difusivo, desde que não toquem em zero, mas quando uma fila se esgota, o preço aumenta ou diminui. O preço é um processo discreto que aumenta ou diminui em uma unidade no tempo de acerto da fila ask ou bit, respectivamente. Este modelo é útil para analisar negociações de alta frequência e possui propriedades interessantes, como dinâmicas difusas intercaladas por reflexões descontínuas.

  • 01:20:00 O palestrante discute o limite de difusão para computar praticamente qualquer coisa, mesmo que partindo de um modelo discreto confuso. O limite de difusão deste modelo mostra que a duração entre mudanças de preço tem uma distribuição de forma fechada e que a previsão de preços com base nos pedidos na fila é possível e precisa. Além disso, o palestrante explica o segundo limite de difusão, que explica que o preço discreto salta nos horários de acerto, mas tem uma dinâmica difusa no nível diário ou nas horas. Por fim, a fórmula fornecida para a volatilidade expressa em características extraídas do fluxo de pedidos pode ser testada contra o desvio padrão empírico das ações no S&P 500, fornecendo boa concordância.

  • 01:25:00 O palestrante discute diferentes extensões para o modelo básico com duas filas, incluindo tornar as taxas de chegada dependentes do estado e modelar explicitamente as próximas melhores filas. O palestrante também menciona modelos mais sofisticados, como modelar toda a carteira de pedidos ou usar equações diferenciais parciais estocásticas para modelar a carteira de pedidos como uma densidade. Esses modelos, embora complexos, podem levar a fórmulas explícitas para várias quantidades de juros e fornecer insights analíticos sobre a ligação entre liquidez e comportamento dos preços nos mercados financeiros.
 

Aula 2: Medindo a Liquidez (Microestrutura dos Mercados Financeiros)


Aula 2: Medindo a Liquidez (Microestrutura dos Mercados Financeiros)

Na palestra, o conceito de liquidez é apresentado e definido como a capacidade do mercado de facilitar a venda rápida de um ativo sem reduzir significativamente seu preço. A liquidez é vista como uma característica do mercado que determina o quão fácil é negociar em um determinado mercado, e pode variar dependendo do tipo de ativo ou do mercado específico que está sendo examinado. O palestrante menciona ainda dois outros tipos de liquidez: a liquidez monetária e a liquidez de funding, que estão interligadas ao conceito mais amplo de liquidez.

O palestrante explica a importância da liquidez em relação à eficiência do mercado. A liquidez afeta a alocação eficiente de ativos na economia. Quando um mercado é ilíquido, resulta em uma alocação ineficiente, onde custos extras são incorridos para comprar ou vender itens sem impactar significativamente seus preços. Essa ineficiência limita o acesso aos ativos para compradores dispostos e dificulta a eficiência do mercado. Os reguladores estão preocupados com a eficiência e estabilidade do mercado, e a liquidez serve como uma medida para avaliar a eficiência do mercado e identificar ineficiências. Portanto, reduzir a iliquidez do mercado torna-se uma meta crucial para os reguladores.

O conceito de liquidez é mais explorado, distinguindo entre o preço justo e o preço eficiente em um mercado perfeitamente líquido. A iliquidez pode indicar problemas estruturais no mercado que podem exigir intervenção regulatória para resolver as ineficiências. A profundidade do mercado, que mede a quantidade que deve ser negociada para mover um preço em um determinado valor, é discutida como um importante indicador de liquidez. O palestrante observa que a liquidez não é constante ao longo do tempo e muitas vezes diminui em momentos de adversidade. O cenário ideal seria que os mercados fossem mais eficientes em tempos de crise, quando os ativos precisam ser trocados rapidamente.

São introduzidas diferentes medidas para quantificar a liquidez nos mercados financeiros. Essas medidas incluem medidas de spread, medidas de preço e medidas não comerciais. O palestrante demonstra sua aplicação usando um conjunto de dados do estoque da Krispy Kreme. A importância de estimar com precisão a liquidez é enfatizada, e o palestrante explica que, às vezes, os preços podem cair dentro do spread. Esta ocorrência pode ser atribuída a ordens limitadas ocultas e melhorias de preços individuais oferecidas pelos revendedores.

A palestra aborda medidas específicas de liquidez, como spread cotado, spread cotado normalizado, spread efetivo, meio spread efetivo normalizado e spread realizado. O spread cotado, que é a diferença entre os preços ask e bid, pode ser enganoso, levando ao uso do spread cotado normalizado, que considera o preço médio do ativo no mercado. O spread efetivo, que leva em consideração os preços reais de execução das transações, é considerado a melhor medida de liquidez. Ele captura as melhorias de preço que ocorrem no mercado durante as transações, fornecendo um indicador mais confiável. O meio spread efetivo normalizado e o spread efetivo oferecem uma representação mais consistente do comportamento do spread no mercado. O spread realizado mede o custo de assumir uma determinada posição em um ativo, incorporando a cotação média com um atraso para permitir que os preços se ajustem a novas informações.

A relação entre liquidez, preços de transação e a cotação média é discutida. A palestra explica como os preços de transação e a cotação intermediária interagem quando um investidor coloca uma ordem de compra no preço de venda. A negociação subsequente pode fazer com que o preço da transação permaneça o mesmo ou aumente, dependendo da próxima ordem ser uma ordem de venda ou outra ordem de compra. A palestra destaca a covariância negativa entre as mudanças na direção do comércio, indicando que as direções do comércio são reversíveis à média.

Outras medidas de liquidez, como coeficiente de impacto de preço, rejeição de compra e venda e preço médio ponderado por volume (VWAP), são introduzidas. Essas medidas fornecem informações sobre a liquidez e as microestruturas do mercado. A palestra enfatiza a necessidade de aplicação cuidadosa dessas medidas com base no nível de agregação de dados.

A palestra termina resumindo as diferentes medidas de liquidez e suas variações com base nos requisitos de dados e metas específicas. Ressalta que a liquidez não é um conceito estático e pode mudar ao longo do pregão, com impactos significativos durante grandes eventos. O palestrante fornece exercícios para os espectadores praticarem, incluindo a recriação de figuras e o exame do déficit de implementação no livro didático. Um link para um artigo comparando os mercados de títulos corporativos aos mercados de ações é compartilhado para ilustrar as diferenças de liquidez devido às estruturas de mercado. A próxima palestra é anunciada com foco na análise dos determinantes do spread e da iliquidez no mercado.

  • 00:00:00 O palestrante introduz o conceito de liquidez, que ele define como a capacidade do mercado de facilitar a venda rápida de um ativo, sem reduzir muito seu preço, se é que o fará. Ele observa que a liquidez é uma característica do mercado e nos diz como é fácil negociar em um determinado mercado, podendo diferir dependendo do tipo de ativo negociado ou do mercado específico que está sendo examinado. Ele também aborda dois outros tipos de liquidez, a saber, liquidez monetária e liquidez de financiamento, e explica como eles se relacionam com o conceito mais amplo de liquidez.

  • 00:05:00 O conceito de liquidez é explicado através de exemplos de bancos e pessoas físicas. Liquidez refere-se à facilidade de converter um ativo em dinheiro. Existem três tipos diferentes de liquidez, incluindo liquidez de financiamento, liquidez de mercado e liquidez de ativos, todos interconectados. Os pesquisadores estão interessados na liquidez porque ela afeta a eficiência do mercado, conforme demonstrado por um gráfico simples das curvas de oferta e demanda. O preço de equilíbrio, onde a oferta encontra a demanda, reflete a eficiência do mercado.

  • 00:10:00 O vídeo discute a relação entre eficiência de mercado e liquidez. A liquidez é necessária para que os mercados alcancem uma alocação eficiente de ativos na economia. Uma alocação ineficiente ocorre quando o mercado é ilíquido, o que significa que custos extras precisam ser pagos pelos itens a serem vendidos ou comprados sem que o preço caia significativamente. Tal ineficiência restringe o acesso aos ativos para compradores dispostos, o que prejudica a eficiência do mercado. Além disso, o vídeo explica como os reguladores se preocupam com a eficiência e a estabilidade do mercado, e a liquidez ajuda a medir a eficiência do mercado e indicar quanta alocação ineficiente existe. Portanto, reduzir a iliquidez no mercado é uma meta crucial para os reguladores.

  • 00:15:00 Discute-se o conceito de liquidez, incluindo a diferença entre o preço justo e o preço eficiente estabelecido em um mercado perfeitamente líquido. A iliquidez pode indicar problemas estruturais no mercado e os reguladores podem precisar tomar medidas para reduzir as ineficiências. A profundidade do mercado mede quanto deve ser negociado para mover um preço em um determinado valor, e a liquidez não é constante ao longo do tempo, muitas vezes diminuindo em tempos de adversidade. O cenário ideal seria que os mercados fossem mais eficientes em tempos de crise, quando os ativos precisam mudar de mãos rapidamente.

  • 00:20:00 O instrutor apresenta várias medidas de como medir a liquidez nos mercados financeiros. Essas medidas incluem medidas de spread, medidas de preço e medidas não comerciais, todas aplicadas a um conjunto de dados de ações da Krispy Kreme. O instrutor também explica que os preços às vezes podem cair dentro do spread e discute duas possíveis razões para essa ocorrência: ordens de limite ocultas e melhorias de preços individuais oferecidas pelos revendedores. No geral, a palestra fornece uma visão geral das diferentes medidas usadas para quantificar a liquidez e como elas podem ser aplicadas em cenários do mundo real.

  • 00:25:00 O palestrante discute diferentes medidas usadas para analisar a liquidez do mercado. A primeira medida é o spread cotado, que é a diferença entre os preços de compra e venda. No entanto, como o spread cotado pode ser enganoso, é melhor usar o spread cotado normalizado, que leva em consideração o preço médio do ativo no mercado. Além disso, o spread efetivo é uma medida melhor de liquidez porque leva em consideração o preço pelo qual as transações reais são executadas. Este é um indicador mais confiável da liquidez do mercado, pois é responsável pelas melhorias de preços.

  • 00:30:00 O palestrante explica diferentes medidas de liquidez, incluindo o spread efetivo, o half spread efetivo normalizado e o spread realizado. O spread efetivo compara o preço real com a cotação intermediária imediatamente antes da transação e captura todas as melhorias de preço que ocorreram no mercado. Também leva em conta os tamanhos dos negócios, que podem ser bons ou ruins dependendo dos objetivos e finalidades da medição. O meio spread efetivo normalizado e o spread efetivo contam uma história mais uniforme do comportamento do spread no mercado. Finalmente, o spread realizado mede o custo de assumir uma determinada posição em um ativo e usa a cotação intermediária com um atraso para permitir que os preços se ajustem às novas informações.

  • 00:35:00 O palestrante explica as diferenças entre usar o spread realizado, o spread cotado e o spread efetivo para medir a liquidez nos mercados financeiros. Embora o spread cotado e o spread efetivo sejam medidas mais prospectivas dos custos de negociação, o spread realizado é uma medida mais relevante para revendedores e formadores de mercado porque leva em consideração os efeitos do preço em negociações futuras. Esses efeitos podem fazer com que o dealer tenha menos lucro ou até mesmo uma perda, pois o mercado se adaptará à transação e fará inferências sobre o verdadeiro valor do ativo subjacente. No geral, o spread realizado será tipicamente menor do que o spread efetivo.

  • 00:40:00 O palestrante discute o papel dos intermediários, especificamente os formadores de mercado, na manutenção de estoque para equilibrar os fluxos comerciais e como o spread realizado é uma medida do custo ou lucro associado à manutenção desse estoque. No entanto, a obtenção de dados para calcular o spread realizado requer o preço e a direção das negociações, bem como dados de cotação para determinar os preços intermediários. O palestrante explica o algoritmo simples, mas eficaz, de Lee e Reedy para determinar a direção das negociações com base em sua proximidade com o preço de compra ou venda, ou a direção das mudanças de preço se a negociação ocorrer no meio da cotação.

  • 00:45:00 O palestrante discute a classificação das negociações e apresenta um algoritmo Lyrid que classifica corretamente as negociações em 85% das vezes. O algoritmo tem dificuldade em classificar negócios no ponto médio, pequenas transações e ações com grande capitalização. O palestrante observa que o algoritmo Lyrid é útil para preencher os dados ausentes na direção do comércio. A seção termina com uma discussão sobre como estimar o spread quando os dados de cotação não estão disponíveis e apresenta uma maneira popular de estimar o spread - a medida Roll de 1984.

  • 00:50:00 O palestrante explica um modelo simples de estimativa de spread que utiliza apenas dados de preços de transações. O modelo assume que todos os traços têm o mesmo tamanho e as direções são aleatórias, e a citação intermediária segue um passeio aleatório. As ordens de mercado não são informativas neste modelo. No entanto, o modelo assume que o spread bid-ask é constante. Usando este modelo, o preço da transação pode ser escrito como meio de cotação mais meio spread para uma compra ou menos meio spread para uma venda. O palestrante explica como o spread pode ser estimado usando a natureza de reversão média das direções comerciais e preços de transação.

  • 00:55:00 O palestrante explica a relação entre liquidez, preços de transação e cotação média. Se um investidor colocar uma ordem de compra ao preço de venda e a próxima ordem for uma ordem de venda ou uma ordem de compra ao mesmo preço de venda, o preço da transação permanecerá o mesmo ou aumentará. Se a próxima ordem for uma ordem de venda, o preço da transação diminuirá. Como resultado, os preços são pressionados a retornar ao meio da cotação, o que leva a uma covariância negativa entre mudanças na direção do comércio. As direções de negociação são de reversão média, o que significa que se um investidor compra um ativo em um período, ele geralmente o venderá no período seguinte.

  • 01:00:00 O vídeo discute como estimar o spread, que não é a única medida de liquidez que se pode usar. A profundidade do preço, que é um conceito semelhante, pode ser medida pelo coeficiente de impacto do preço e informa como a cotação média muda dependendo do tamanho do pedido. Outra medida de liquidez é o salto bid-ask, que é a diferença entre o preço médio e a média dos melhores preços bid e ask. Por fim, o vídeo discute o spread efetivo, que é a diferença entre o preço de execução e o preço do ponto médio. Essas medidas de liquidez podem ser usadas para analisar os mercados financeiros e as microestruturas dentro deles.

  • 01:05:00 O palestrante discute diferentes medidas de liquidez na microestrutura dos mercados financeiros. A primeira medida é o coeficiente de impacto do preço, que estima o impacto de grandes ordens de compra ou venda na cotação intermediária do próximo período. O palestrante então apresenta a medida Hasbrouck, que é quase igual ao coeficiente de impacto do preço, mas mede a sensibilidade do preço ao volume de negócios em vez do saldo comercial. A medida Hasbrouck é útil quando a direção das negociações não é conhecida. Outra medida relacionada é a medida de liquidez Amihud, que considera a relação entre as mudanças na cotação média e o volume de negociação e tem uma forma funcional diferente, mas uma interpretação semelhante. O palestrante enfatiza que essas medidas devem ser empregadas com cuidado dependendo do nível em que os dados são agregados.

  • 01:10:00 O preço médio ponderado por volume (VWAP) é introduzido como uma medida de avaliação do desempenho de um corretor na execução de uma ordem em nome de seu cliente. Este benchmark é calculado como o preço médio das transações em um determinado dia, ponderado pelo seu volume. O VWAP é comumente usado por grandes investidores institucionais com o objetivo de executar negociações com impacto mínimo no preço do mercado. No entanto, esta medida não é perfeita, pois pode estar sujeita a manipulação e pode depender excessivamente de alguns pedidos. Outra medida apresentada é o déficit de implementação.

  • 01:15:00 O palestrante discute o custo da iliquidez na compra de ações. O ganho realizado de uma transação é o número de ações compradas multiplicado pelo ganho de preço na cotação intermediária atual. No entanto, há um custo de oportunidade por não ter comprado as ações no meio da cotação no tempo zero. O déficit de implementação é a diferença entre o ganho realizado e o benefício máximo que poderia ter sido contabilizado se a ordem fosse totalmente executada no meio da cotação no tempo zero. O déficit de implementação pode ser calculado aceitando parâmetros, e o palestrante fornece um exemplo envolvendo a compra de 3.500 ações.

  • 01:20:00 O palestrante discute medidas adicionais de liquidez além das medidas de execução, incluindo volume de negociação, taxa de rotatividade, frequência de negociação e volatilidade de preços. No entanto, eles alertam que nenhuma medida de liquidez é perfeita devido à falta de um conceito bem definido de liquidez, e diferentes medidas podem se contradizer. Por exemplo, o spread de uma ação pode aumentar após os relatórios de ganhos, sugerindo menor liquidez, enquanto os volumes de negociação geralmente aumentam, indicando maior liquidez. O palestrante sugere o uso da frequência de negociação como uma medida mais relevante de liquidez para mercados estreitos com dados limitados.

  • 01:25:00 O palestrante conclui resumindo as diferentes medidas de liquidez e como elas podem variar dependendo dos requisitos de dados e objetivos específicos. Eles também destacam que a liquidez varia continuamente ao longo do dia de negociação e pode ser afetada de forma mais abrupta por grandes eventos. A palestra termina com alguns exercícios para os espectadores tentarem, incluindo a recriação dos números e a observação do déficit de implementação no livro-texto e um link para um artigo comparando mercados de títulos corporativos com ações ou mercados de ações para mostrar como sua liquidez difere devido a mercados específicos estruturas. A próxima palestra analisará o que impulsiona o spread e os principais determinantes da iliquidez no mercado.
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