Negociação quantitativa - página 16

 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 7/14, parte 2/2, (Swaptions e Taxas de Juros Negativas)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 7/14, parte 2/2, (Swaptions e Taxas de Juros Negativas)

A palestra em vídeo investiga as complexidades de swaptions de preços em um ambiente de taxa de juros negativa. O instrutor apresenta o algoritmo proposto por Farshid Jamshidian em 1989, que facilita a transformação do problema de cálculo do máximo de uma soma em uma soma de máximos específicos, dadas certas condições. Um requisito crucial para essa abordagem é que a função psi_k(x) deve ser monótona aumentando ou diminuindo para obter cálculos precisos. A palestra termina com a atribuição de trabalhos de casa e um exercício de Python que se concentra em técnicas de computação numérica.

O palestrante enfatiza a importância de determinar o valor de x_star, que corresponde ao somatório máximo de psi igual a zero. Encontrar esse valor permite a substituição do tamanho da soma, k, na equação. O palestrante então explora como essa condição, junto com o uso de funções crescentes monótonas, permite a eliminação do máximo da parte mais externa para a mais interna da equação. Além disso, é apresentado um exercício que envolve calcular a expectativa de um máximo usando as técnicas de força bruta e sequência de junção de James.

O palestrante passa a compartilhar um exercício pessoal envolvendo a avaliação da soma de todos os termos psi_i para i variando de 0 a 14. Eles também abordam o uso da simulação de Monte Carlo para precificação, empregando o truque Jump Diffusion para determinar o valor x ideal , o que influencia significativamente o resultado da soma. O locutor itera todos os termos de cada golpe para identificar o máximo e subsequentemente aplica o truque Jamshidiano tomando a expectativa do máximo e somando os valores máximos. No entanto, é importante reconhecer certas limitações associadas a essa técnica, como sua inaplicabilidade a fatores de alta dimensão e a necessidade de consideração cuidadosa das suposições subjacentes.

Em seguida, a palestra se aprofunda na equação de precificação de soluções usando o modelo todo branco. Isso envolve a definição de um título de cupom zero dentro de toda a estrutura do modelo branco, com funções explícitas A e B expressas em termos de parâmetros do modelo. O palestrante explica como a função Theta pode ser representada em termos de títulos de cupom zero, que podem então ser substituídos por taxas a prazo. A principal conclusão é que, em comparação com a equação de Black-Scholes utilizada para precificar swaps sob a medida de anuidade, é mais vantajoso fazer a transição para a medida associada ao desconto, que exige a simulação de um processo de taxa curta. Empregando o truque de Jamshidian, torna-se possível buscar por R_star e obter um somatório composto por dois componentes: um relacionado à otimização e outro relacionado a títulos de cupom zero com pesos específicos.

A palestra avança para discutir a precificação de swaptions usando o truque de Jamshidian, mostrando como essa abordagem facilita o cálculo da volatilidade implícita. O preço de uma swaption pode ser expresso como uma soma ponderada de opções em títulos de cupom zero, onde os pesos c_k representam as proporções de opções e as opções de títulos de cupom zero são opções de venda ajustadas. A precificação dessas opções de títulos de cupom zero segue um processo direto com base no material coberto anteriormente. A implementação dessa abordagem é relativamente direta, pois envolve a análise de funções monotônicas durante o cálculo da volatilidade implícita ou a precificação de swaptions.

Adiante, o palestrante explica a sequência de eventos econômicos que levaram a taxas de juros negativas, destacando a distinção entre taxas de juros reais e nominais. Eles discutem como a falta de confiança e os eventos deflacionários podem afetar a atividade comercial e a economia em geral. O palestrante reconhece as intervenções realizadas pelos bancos centrais para estimular a oferta monetária e recuperar a confiança durante a Grande Recessão, incluindo a redução das taxas de juros para incentivar o investimento e a atividade econômica. No entanto, eles também reconhecem os potenciais inconvenientes e injustiças associados à situação, particularmente em termos de poder de compra se a inflação exceder as taxas nominais.

A palestra aprofunda o uso de taxas de juros negativas como uma medida não convencional para incentivar os investidores a tomar dinheiro emprestado e investir no mercado. O objetivo é estimular a economia, incentivando grandes instituições financeiras a comprar ativos ou se envolver em atividades de mercado. O conceito de taxas de juros negativas pode funcionar de forma eficaz quando não há inflação presente. No entanto, se a inflação ocorrer e superar as expectativas dos bancos centrais, as taxas podem precisar ser aumentadas para compensar. Isso pode representar um risco para empresas e investidores com dívidas de baixa taxa, podendo levar à falência. Esses desenvolvimentos destacam a existência de longos ciclos econômicos que vão até 100 anos e ciclos de curto prazo com duração de cerca de 10 anos. O palestrante também aborda o conceito de inflação e enfatiza a importância de entender como funciona o mercado de inflação para estar preparado para qualquer fenômeno relacionado à inflação.

Além disso, o instrutor investiga a questão das taxas de juros negativas, que se tornaram mais prevalentes no atual ambiente econômico. Uma comparação das taxas europeias entre 2008 e 2017 demonstra que os investimentos de curto prazo agora rendem taxas negativas, oferecendo pouco incentivo à poupança. O instrutor também discute os desafios impostos pelas taxas de juros negativas quando se trata de calcular volatilidades e lidar com títulos de taxa flutuante. Consequentemente, há uma necessidade de modelos novos e alternativos para lidar com essas questões de forma eficaz. Além disso, o instrutor menciona que os bancos muitas vezes tentam mitigar as consequências adversas das taxas de juros negativas incorporando máximos ou dispensando pagamentos de cupons para os clientes.

A palestra em vídeo prossegue explorando estratégias para lidar com taxas de juros negativas e determinar a volatilidade implícita para opções de preços. Isso é crucial porque, em um cenário de taxas de juros negativas, as atividades de negociação de derivativos podem ser interrompidas. Ao usar o modelo Black-Scholes tradicional para calcular as volatilidades implícitas, a saída pode ser "NaN" (não um número). Uma abordagem para enfrentar esse desafio é utilizar volatilidades implícitas deslocadas. Isso envolve a incorporação de um parâmetro de deslocamento adicional no modelo de Black-Scholes para contabilizar a taxa de juros negativa máxima. No entanto, é importante monitorar esse parâmetro de mudança de perto. Se se aproximar do forward negativo, o problema surge mais uma vez.

O palestrante discute ainda o uso da variante deslocada da LIBOR para precificar swaptions, destacando como ela resolve o problema das taxas de juros negativas. A introdução de um parâmetro de turno extra, mesmo que o strike considerado seja negativo, não afeta o resultado da precificação. Isso ocorre porque o modelo deslocado garante que as taxas permaneçam acima da faixa negativa, dada a natureza log-normal do modelo. Além disso, é crucial associar o parâmetro de deslocamento ao vencimento e prazo do ativo subjacente. Para ilustrar esses conceitos, o palestrante fornece representações visuais da distribuição log-normal e mostra os preços das opções sob diferentes parâmetros de turno.

Expandindo a noção de mudança dentro da fórmula de Black-Scholes, a palestra investiga o impacto dos parâmetros de mudança nas volatilidades e formas de distribuição. Uma implementação de código é apresentada para precificação, utilizando simulação de Monte Carlo e expressões analíticas. A simulação envolve a geração de caminhos para o Movimento Browniano Geométrico (GBM) deslocado e o cálculo do preço médio. O código também ajusta os pontos iniciais, gera densidades para o modelo local com um deslocamento para theta e plota densidades log-normais para diferentes parâmetros de deslocamento. A importância de manter o parâmetro de deslocamento o mais próximo possível de zero é enfatizada, pois parâmetros de deslocamento mais altos podem afetar significativamente a distribuição e a volatilidade.

O professor enfatiza o aspecto crucial de contabilizar com precisão os parâmetros de mudança ao precificar as trocas, destacando que mesmo um pequeno erro pode levar a erros significativos de precificação. A palestra consolida os conceitos abordados, incluindo a precificação de caplets e pisos, swaps de taxas de juros, precificação de swaptions usando o modelo Black, taxas de juros negativas e a aplicação do truque de Jamshidian na precificação de swaptions sob o modelo Hull-White. Para finalizar, o professor passa tarefas de casa para os alunos, incentivando-os a aplicar os conceitos aprendidos na aula para calcular volatilidades implícitas e opções de preço.

Na seção final do vídeo, o palestrante discute como precificar uma opção no modelo de linha inteira combinando dois blocos. O objetivo é comparar os resultados com a simulação de Monte Carlo para garantir que o código esteja livre de bugs e erros. A palestra termina com o instrutor incentivando os alunos a aproveitar suas tarefas e aprofundar os tópicos abordados.

A palestra em vídeo fornece uma exploração abrangente de taxas de juros negativas, swaptions de preços e a aplicação de várias técnicas e modelos matemáticos. Ele enfatiza a importância de entender conceitos como o truque de Jamshidian, volatilidades implícitas deslocadas e a influência dos parâmetros de deslocamento nos formatos de preços e distribuição. Ao equipar os alunos com essas ferramentas e insights, a palestra os prepara para navegar pelas complexidades do mundo financeiro, tomar decisões informadas e precificar opções e swaptions com precisão sob condições de mercado desafiadoras.

  • 00:00:00 Nesta seção, o vídeo aborda o conceito de taxas de juros negativas e swaptions de preços em um ambiente de taxas de juros negativas. A palestra também discute um algoritmo apresentado em 1989 por Farshid Jamshidian, que permite que o problema de um máximo não calculado de uma soma seja transformado em uma soma de certos máximos sob certas condições. O requisito mais importante é que a função psi k de x deve ser uma função monótona crescente ou monótona decrescente em x para que o cálculo seja possível. A palestra termina com uma tarefa de casa e um exercício de Python sobre como realizar a computação numérica.

  • 00:05:00 Nesta seção da palestra, o palestrante explica a importância de encontrar o valor x star no somatório máximo de psi. Ao encontrar esse valor para o qual a expressão é igual a zero, o somatório de tamanho é igual a k, que pode ser substituído na equação. O palestrante então discute como essa condição e as funções de aumento monótono podem ajudar a remover o máximo de fora para dentro da equação. Eles também fornecem um exercício envolvendo o cálculo da expectativa de um máximo usando a força bruta e as técnicas de sequência de junção de James.

  • 00:10:00 Nesta seção, o palestrante explica seu exercício pessoal de avaliar a soma de todos os psi i's para cada i de 0 a 14. Ele também menciona a simulação de Monte Carlo para precificação e o uso do truque Jump Diffusion para encontrar o x ideal, o que é importante porque isso afetará a soma. Ele então itera sobre todos os termos para cada golpe para encontrar o máximo, após o que ele aplica o truque Jamshidiano tomando a expectativa do máximo e realizando a soma dos máximos. No entanto, existem algumas limitações para esta técnica, como sua incapacidade de trabalhar com fatores de alta dimensão e as suposições precisam ser cuidadosamente consideradas ao usar este truque.

  • 00:15:00 Nesta seção do Curso de Engenharia Financeira, é discutida a equação de precificação para soluções usando o modelo todo branco. Isso inclui a definição de um título de cupom zero sob o modelo todo branco, onde as funções A e B são dadas explicitamente em termos de parâmetros do modelo. A seção explica como a função Theta é expressa em termos de títulos de cupom zero, que podem ser substituídos por taxas a termo. A principal conclusão é que, em comparação com a equação de Black-Scholes usada para precificar swaps sob a medida de anuidade, é mais benéfico mudar para a medida correspondente ao desconto, que envolve a simulação de um processo de taxa curta. Com o truque da obsidiana, é possível ordenar por estrela R e obter uma soma envolvendo duas somas: uma correspondente à otimização e outra correspondente a títulos de cupom zero com pesos especiais.

  • 00:20:00 Nesta seção, o palestrante discute a precificação de swaptions usando o truque do Jamshidian e mostra como esta abordagem permite o cálculo da volatilidade implícita. O preço de uma swaption pode ser expresso como uma soma ponderada de opções sobre títulos de cupom zero. Os pesos c_k representam as proporções das opções, e as opções de cupom zero são opções de venda com strikes ajustados. O preço dessas opções de títulos de cupom zero é direto e se baseia no material previamente coberto. A implementação dessa abordagem é trivial, pois as funções monotônicas estão sendo analisadas no cálculo da volatilidade implícita ou na precificação de swaptions.

  • 00:25:00 Nesta seção, o palestrante explica a sequência de eventos econômicos que levaram a taxas de juros negativas, a diferença entre as taxas de juros reais e nominais e como a falta de confiança e os eventos deflacionários podem afetar a atividade comercial e a economia. Ele também menciona como os bancos centrais intervieram para estimular a oferta monetária e recuperar a confiança em meio à Grande Recessão, inclusive baixando as taxas de juros para incentivar o investimento e a atividade. No entanto, reconhece a potencial injustiça da situação e o impacto negativo no poder de compra se a inflação for superior às taxas nominais.

  • 00:30:00 Nesta seção, o palestrante discute o uso de taxas de juros negativas como uma forma não convencional de inspirar investidores a tomar dinheiro emprestado e investir no mercado. A intenção é incentivar grandes instituições financeiras a comprar casas ou investir no mercado para estimular a economia. O conceito de taxas de juros negativas pode funcionar sob a suposição de que não há inflação. No entanto, se houver inflação e a inflação for maior do que as expectativas do banco central, as taxas podem ser aumentadas para compensar, colocando muitas empresas e investidores com dívidas com taxas baixas em risco de falência. Esse desenvolvimento mostra um ciclo em que há longos ciclos econômicos de até 100 anos e ciclos de curto prazo de 10 anos. O palestrante também aborda o conceito de inflação e a necessidade de entender como funciona o mercado inflacionário para estar preparado para qualquer fenômeno inflacionário.

  • 00:35:00 Nesta seção, o instrutor discute a questão das taxas de juros negativas, que estão se tornando mais comuns no atual ambiente econômico. Ele apresenta uma comparação das taxas europeias em 2008 versus 2017, mostrando que as taxas para investimentos de curto prazo agora são negativas, proporcionando pouco incentivo à poupança. O instrutor também discute os problemas com taxas de juros negativas quando se trata de calcular volatilidades e lidar com títulos de taxa flutuante. Ele destaca a necessidade de modelos novos e alternativos para corrigir esses problemas. Por fim, o instrutor menciona que os bancos geralmente tentam evitar as consequências negativas das taxas de juros negativas, incluindo máximos ou não cobrando dos clientes pelos pagamentos de cupom.

  • 00:40:00 Nesta seção, o vídeo discute como lidar com taxas de juros negativas e como encontrar volatilidade para precificar uma opção. Isso é importante porque, se as taxas de juros se tornarem negativas, as atividades de negociação desses derivativos congelarão e, se você usar o modelo Black-Scholes existente para calcular as volatilidades implícitas, obterá "NaN". Uma abordagem é usar volatilidades implícitas deslocadas. Isso depende de um modelo de Black-Scholes com um parâmetro de deslocamento adicional para determinar a taxa de juros negativa máxima. No entanto, esse parâmetro de deslocamento deve ser monitorado de perto e, se estiver próximo do negativo, o problema surge novamente.

  • 00:45:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute o uso da variante deslocada da LIBOR para a precificação de swaptions e como ela resolve o problema das taxas de juros negativas. Ao adicionar um parâmetro de turno extra, mesmo que o strike considerado seja negativo, não afeta a precificação, pois é log-normal e o turno garante que fique acima das taxas negativas. Além disso, é importante ter em mente que a mudança está sempre associada ao vencimento e ao prazo do ativo subjacente. Por fim, o palestrante fornece uma ilustração da distribuição log-normal e mostra os preços das opções dependendo dos diferentes parâmetros de deslocamento.

  • 00:50:00 Nesta seção, o conceito de deslocamento na fórmula de Black-Scholes é explorado com foco no impacto dos parâmetros de deslocamento nas volatilidades e formas de distribuição. Um código é apresentado para precificação, usando simulação de Monte Carlo e expressão analítica. A simulação envolve a geração de caminhos para gbm deslocado e o cálculo da média do preço. O código também ajusta os pontos iniciais, gerando densidades para o modelo local com um deslocamento para theta e plota a densidade log-normal para diferentes parâmetros de deslocamento. A importância de manter o parâmetro de deslocamento o mais próximo possível de zero é enfatizada devido ao impacto de parâmetros de deslocamento mais altos na distribuição e na volatilidade.

  • 00:55:00 Nesta seção da palestra, o professor discute a importância de contabilizar corretamente os parâmetros de turno ao precificar swaps, pois mesmo um pequeno erro pode levar a erros significativos na precificação. A palestra também aborda o uso do modelo de Black-Scholes deslocado na geração de preços diferentes para parâmetros de turno variados. O professor então resume os conceitos abordados na palestra, que incluíram precificação de caplets e floor, swaps de taxa de juros, precificação de swaptions pelo modelo Black, taxas de juros negativas e o uso do truque de Jamshidian na precificação de swaps pelo modelo Hull-White . A palestra termina com o professor passando trabalhos de casa para os alunos aplicarem os conceitos discutidos na palestra para calcular volatilidades implícitas e opções de preço.

  • 01:00:00 Nesta seção, o palestrante discute como precificar uma opção no modelo de linha inteira combinando dois blocos juntos, com o objetivo de comparar os resultados com a simulação de Monte Carlo. O objetivo é garantir que o código esteja livre de bugs, e a palestra termina com incentivo para que os alunos gostem de suas tarefas.
Financial Engineering Course: Lecture 7/14, part 2/2, (Swaptions and Negative Interest Rates)
Financial Engineering Course: Lecture 7/14, part 2/2, (Swaptions and Negative Interest Rates)
  • 2021.12.16
  • www.youtube.com
Financial Engineering: Interest Rates and xVALecture 7- part 2/2, Swaptions and Negative Interest Rates▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬This course is ...
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 1/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 1/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)

Na palestra, o conceito de precificação de hipotecas é amplamente discutido, destacando a natureza complexa dessa tarefa do ponto de vista da engenharia financeira. O principal desafio reside na gestão dos riscos associados aos pagamentos antecipados de clientes e pagamentos adicionais efetuados sobre as prestações mensais regulares. Dois tipos de hipotecas são especificamente focados: hipotecas de bala e hipotecas de anuidade.

Uma hipoteca de bala implica que os clientes paguem apenas a taxa de juros e o nocional pendente no final do contrato, enquanto uma hipoteca de anuidade envolve a redução gradual do nocional até que nenhum nocional pendente permaneça na conclusão do contrato. Antecipações, riscos de pipeline e a inclusão do comportamento e incentivos das pessoas na precificação de contratos financeiros também são abordados na palestra.

Enfatiza-se que os riscos relacionados a pagamentos antecipados são minimizados para hipotecas de taxa variável, uma vez que os clientes não têm incentivo ideal para fazer pagamentos antecipados. A taxa de pré-pagamento constante é discutida em relação ao gerenciamento de portfólio. Avaliar o perfil de pagamento de uma carteira de hipotecas requer considerar os riscos de pagamento antecipado com base no perfil de pagamento geral, e não em clientes individuais.

A palestra investiga o swap de amortização de índice e como ele pode ser utilizado para igualar os riscos de pré-pagamento dentro do portfólio. Além disso, é explorado o aspecto comportamental dos pagamentos antecipados, levando em conta os incentivos de refinanciamento e a tomada de decisão racional ou irracional dos indivíduos ao decidir alocar recursos extras para sua hipoteca.

São também destacados os riscos enfrentados pelos bancos e outras instituições financeiras, nomeadamente no que diz respeito aos fluxos de caixa das hipotecas e à incerteza que os envolve. Isso inclui o potencial de inadimplência dos clientes e a necessidade de os bancos revenderem as casas, às vezes com prejuízo. A palestra enfatiza a importância da precificação e do gerenciamento de risco na emissão de hipotecas, abordando especificamente o risco de pipeline e o risco de pré-pagamento. O risco de pipeline surge devido ao intervalo de tempo entre a aceitação de uma hipoteca e a assinatura do contrato, o que deixa espaço para mudanças nas taxas de juros durante esse período.

Os riscos associados às hipotecas, como risco de pipeline e risco de pré-pagamento, são mais detalhados. O risco de pipeline refere-se ao risco de um cliente optar por uma taxa de juros mais baixa, o que ocorre quando um cliente tem a opção de executar um contrato a uma taxa mais baixa. Por outro lado, o risco de pré-pagamento refere-se ao desejo do cliente de modificar o contrato e ao risco associado de pré-pagamentos. As instituições financeiras que celebram contratos com clientes enfrentam posições não eclodidas que introduzem riscos adicionais na precificação de derivativos. As hipotecas possuem uma opção incorporada que permite ao credor pagar sua hipoteca mais rapidamente do que o cronograma acordado, resultando em risco de pagamento antecipado. A palestra destaca que é lógico para um credor hipotecário priorizar o pagamento de sua hipoteca em vez de manter uma poupança em uma conta com taxas de juros negativas ou inexistentes.

Embora o preço das hipotecas sob a medida de risco neutro seja importante, a palestra enfatiza que os incentivos do consumidor para contratar ou pagar antecipadamente as hipotecas podem não ser impulsionados apenas pelas circunstâncias do mercado. Fatores como idade ou liberdade financeira podem influenciar o incentivo para pagar antecipadamente as hipotecas e evitar pagamentos mensais. A palestra explora a conexão entre precificação sob a medida de risco neutro e os aspectos comportamentais envolvidos na precificação de pagamentos antecipados. Ele também se aprofunda em dois tipos de esquemas de amortização: hipotecas de anuidade e hipotecas de bala, que garantem que os mutuários reembolsem a quantia inicial emprestada para a compra da casa, juntamente com valores adicionais que representam os custos do empréstimo.

O vídeo explica a relação entre hipotecas, pagamentos antecipados e os riscos enfrentados pelas instituições financeiras. Os pagamentos antecipados feitos pelos mutuários, excedendo seus pagamentos programados, exigem que o banco ajuste seu hedge, levando a custos adicionais. Grandes pré-pagamentos também podem diminuir o fluxo de caixa do banco e a duração do contrato. No entanto, um número significativo de pagamentos antecipados repentinos gera risco de pagamento antecipado que precisa ser analisado e mitigado. Para administrar esses riscos, os bancos criam carteiras de hipotecas e utilizam swaps para compensar os pagamentos de taxas fixas.

O palestrante discute os riscos e lucros associados a hipotecas e pagamentos antecipados. As hipotecas são precificadas no nível do portfólio, com coberturas que consistem em nocionais significativamente maiores. A lucratividade de um banco em uma hipoteca depende de fatores como o valor nocional, a duração do empréstimo e a taxa de juros. Os pagamentos antecipados, no entanto, representam uma perda potencial para o banco. Outros riscos associados às hipotecas incluem risco de pipeline, risco fiscal, risco de inadimplência e risco de colapso do mercado imobiliário. A palestra enfatiza que o plano de amortização escolhido para um financiamento imobiliário pode impactar no valor dos juros acumulados.

O palestrante fornece uma exploração detalhada de diferentes tipos de hipotecas e seus cronogramas de amortização associados. Um desses tipos é a hipoteca de bala, que envolve um único pagamento fixo no final do prazo da hipoteca. Embora isso simplifique as obrigações de pagamento ao longo do prazo, acarreta o risco de um pagamento substancial devido no final. O palestrante sugere que a hipoteca bullet pode ser indicada para pessoas físicas que tenham oportunidades alternativas de investimento, como uma poupança com taxa de juros maior do que a hipoteca. A palestra também oferece uma visão geral dos pagamentos mensais e períodos de competência, fornecendo uma compreensão abrangente das estruturas de pagamento de hipotecas.

Taxas constantes de pré-pagamento associadas a hipotecas são discutidas em detalhes. Essas taxas representam valores fixos que os proprietários optam por pagar antecipadamente para suas hipotecas. A taxa de pré-pagamento é normalmente estimada com base em uma grande carteira de hipotecas e afeta o valor nocional ao longo do período de amortização. Também são mencionadas restrições legais sobre valores de pré-pagamento. O palestrante calcula o valor total dos juros pagos em uma hipoteca usando uma taxa de pré-pagamento e enfatiza a importância de considerar os pré-pagamentos no preço da hipoteca. Experimentos numéricos e exercícios são apresentados para ilustrar os conceitos, e um gráfico e código Python são usados para analisar fluxos de caixa e cronogramas de amortização de forma eficaz.

A palestra enfatiza o impacto das taxas de pré-pagamento na amortização de uma hipoteca ao longo do tempo. Um exemplo é fornecido para uma hipoteca de taxa fixa de 10 anos a uma taxa de juros de 3%, que o banco precisa proteger usando um swap. O experimento compara cenários com e sem pré-pagamentos, demonstrando como os pré-pagamentos diminuem gradualmente ao longo do tempo à medida que o nocional pendente diminui. Os resultados destacam que os pagamentos antecipados podem reduzir significativamente o valor dos juros pagos, mas ainda é necessário um pagamento substancial no final. O palestrante também observa que, na prática, as hipotecas podem ser combinadas com contas de poupança ou derivativos que oferecem retornos mais elevados, além de minimizar a tributação sobre o nocional em aberto.

Além disso, a palestra mergulha na construção de um cronograma de amortização para uma hipoteca de bala usando o código Python. O código permite o cálculo de cronogramas de pagamento com base em determinadas taxas de juros e taxas de pré-pagamento. Ele fornece uma matriz que descreve os pagamentos necessários ao longo da vida da hipoteca. As taxas de pré-pagamento podem ser expressas como porcentagens, tornando-o conveniente para a análise de uma grande carteira de hipotecas. O cronograma de pagamento é afetado quando os pré-pagamentos são introduzidos, mostrando a flexibilidade e a utilidade do código Python para analisar estruturas de pagamento.

O palestrante explica as colunas de uma matriz de pagamento de hipoteca. O tempo é representado na primeira coluna, seguido pela noção pendente na segunda coluna. Pré-pagamento, reembolso e cotação nocional são definidos nas colunas subsequentes. A coluna de pré-pagamento indica a fração do nocional que será pré-paga e é determinada pela taxa de pré-pagamento constante (CPR). Reembolso, na quarta coluna, significa a redução da parcela pendente a cada mês com pagamentos regulares. A quinta coluna representa os pagamentos de juros, enquanto a última coluna exibe as parcelas mensais exigidas. O palestrante apresenta o modelo usando um exemplo de hipoteca bullet de 30 anos sem pré-pagamento.

Em resumo, a palestra oferece uma ampla exploração dos preços de hipotecas, riscos de pré-pagamento e seu impacto nas instituições financeiras. Abrange vários tipos de hipotecas, incluindo hipotecas de bala e hipotecas de anuidade e enfatiza a importância de considerar o comportamento do cliente e os incentivos no preço das hipotecas. A palestra aprofunda os riscos enfrentados pelas instituições financeiras, como risco de pipeline e risco de pré-pagamento, e discute estratégias para mitigar esses riscos por meio de gerenciamento de portfólio e uso de derivativos financeiros como swaps. A palestra também destaca a incerteza em torno dos fluxos de caixa das hipotecas, incluindo a possibilidade de inadimplência dos clientes e a necessidade de os bancos revenderem as casas com perdas potenciais.

Além disso, a palestra reconhece que o preço das hipotecas apenas sob uma medida neutra ao risco pode não capturar toda a gama de incentivos e comportamentos do consumidor. Fatores como idade, liberdade financeira e preferências pessoais podem influenciar significativamente as decisões dos clientes de pagar antecipadamente ou refinanciar suas hipotecas. Portanto, a palestra enfatiza a importância de integrar aspectos comportamentais aos modelos de precificação de hipotecas, considerando as motivações e a tomada de decisão racional/irracional dos mutuários.

O palestrante explora o conceito de taxas de pré-pagamento constantes e sua relação com a gestão de portfólio. Em vez de analisar os riscos de pré-pagamento em nível de cliente individual, a palestra enfatiza a necessidade de avaliar o perfil geral de pagamento de uma carteira de hipotecas. Ao considerar o comportamento de pré-pagamento agregado, os bancos podem gerenciar melhor os riscos associados e usar ferramentas como swaps de amortização de índice para igualar e proteger os riscos de pré-pagamento de forma eficaz.

Além disso, a palestra aprofunda os riscos enfrentados pelas instituições financeiras devido a hipotecas e pagamentos antecipados. Quando os mutuários fazem pagamentos antecipados significativos, são necessários ajustes na estratégia de hedge do banco, resultando em custos adicionais e possíveis interrupções no fluxo de caixa e na duração do contrato. A antecipação repentina de um número significativo de clientes gera risco de antecipação, que deve ser cuidadosamente analisado e protegido para mitigar seu impacto na carteira do banco. O palestrante destaca que os bancos criam carteiras de hipotecas e utilizam swaps para compensar pagamentos prefixados, reduzindo riscos.

A palestra termina com uma discussão sobre a avaliação de títulos hipotecários, observando que ela depende de quantidades observáveis no mercado. Embora esse aspecto seja brevemente mencionado, a palestra implica que uma exploração mais aprofundada dessas quantidades será abordada nas partes subsequentes do curso.

A palestra fornece uma compreensão abrangente de preços de hipotecas, riscos de pré-pagamento e suas implicações para as instituições financeiras. Ele aborda vários tipos de hipotecas, aspectos comportamentais, técnicas de gerenciamento de portfólio e estratégias de mitigação de risco. Ao considerar a complexa dinâmica dos fluxos de caixa de hipotecas, pré-pagamentos e comportamento do cliente, a palestra fornece aos espectadores o conhecimento e as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios de precificação e gerenciamento eficaz de carteiras de hipotecas.

  • 00:00:00 Nesta seção da palestra, é discutido o conceito de precificação de hipotecas, que é uma tarefa não trivial do ponto de vista da engenharia financeira devido aos riscos associados a clientes que pagam antecipadamente ou dão valores extras além das parcelas mensais regulares . A palestra enfoca dois tipos de hipotecas: hipoteca bala, onde os clientes pagam apenas a taxa de juros e a parcela vencida no final do contrato, e hipoteca de renda, onde os clientes diminuem gradativamente o nocional da hipoteca até que não haja mais pendência no final do contrato. fim. A palestra também aborda pagamentos antecipados, riscos de pipeline e a inclusão do comportamento e incentivos das pessoas na precificação de contratos financeiros. Por último, nota-se que os riscos associados aos pagamentos antecipados são minimizados para as hipotecas de taxa variável, uma vez que não existe otimalidade para os clientes realizarem pagamentos antecipados.

  • 00:05:00 Nesta seção, o palestrante discute o conceito de taxa de pré-pagamento constante e como ela se relaciona com o gerenciamento de portfólio. Eles explicam que, ao avaliar o perfil de pagamento de uma carteira de hipotecas, os riscos de pagamento antecipado devem ser levados em consideração com base no perfil de pagamento geral, e não apenas em clientes individuais. Eles também abordam o swap de amortização de índice e como ele pode ser usado para igualar os riscos de pré-pagamento no portfólio. O palestrante aprofunda ainda mais o aspecto comportamental dos pagamentos antecipados, incluindo como contabilizar os incentivos de refinanciamento e a tomada de decisão racional/irracional das pessoas quando se trata de colocar dinheiro extra em suas hipotecas. Por fim, eles abordam o risco que os bancos e outras instituições financeiras enfrentam e oferecem uma prévia do próximo experimento Python.

  • 00:10:00 Nesta seção da palestra, o professor discute os fluxos de caixa de hipotecas e a incerteza que os cerca, com o potencial de inadimplência dos clientes e os bancos tendo que lidar com a revenda da casa com uma possível perda. Os bancos podem não estar interessados em vender casas e podem vendê-las com desconto para outras partes, resultando em taxas de hipoteca mais altas. A palestra enfoca a precificação e o risco associados à emissão de hipotecas, particularmente o risco de pipeline e o risco de pré-pagamento. O risco de pipeline surge devido ao atraso temporal entre a obtenção de um crédito à habitação e a assinatura do contrato, existindo a possibilidade de variação das taxas de juro durante esse período.

  • 00:15:00 Nesta seção, o palestrante discute os riscos associados às hipotecas, incluindo risco de pipeline e risco de pré-pagamento. O risco de pipeline refere-se ao risco de um cliente escolher uma taxa mais baixa e ocorre quando um cliente tem a opção de executar um contrato a uma taxa mais baixa. O risco de pré-pagamento está associado a um cliente que pretende alterar o contrato e refere-se ao risco de pré-pagamentos. O palestrante destaca que as instituições financeiras que firmam contratos com clientes possuem posições não eclodidas que acarretam riscos adicionais na precificação de derivativos. A seção também explica que as hipotecas têm uma opção incorporada que permite que o credor pague sua hipoteca mais rapidamente do que o cronograma acordado, o que cria o risco de pagamento antecipado. O palestrante observa que é lógico para um credor hipotecário pagar sua hipoteca em vez de manter suas economias em uma conta com taxa de juros negativa ou inexistente.

  • 00:20:00 Nesta seção da palestra, o foco está na precificação de hipotecas e riscos de pré-pagamento. Embora o preço sob medidas neutras ao risco seja importante, os incentivos dos consumidores para contratar ou pagar antecipadamente as hipotecas podem não ser puramente impulsionados pelas circunstâncias do mercado. Por exemplo, pessoas mais jovens ou mais velhas podem ter mais incentivo para pagar antecipadamente suas hipotecas para evitar pagamentos mensais e ter mais liberdade financeira. A palestra discute a conexão desses dois elementos, precificação sob medidas neutras ao risco e aspectos comportamentais envolvidos na precificação de pagamentos antecipados. Além disso, explora dois tipos de esquemas de amortização: hipotecas de anuidade e hipotecas bala, que garantem que os mutuários paguem de volta a quantia inicial emprestada para comprar a casa mais um valor extra que representa os custos do empréstimo.

  • 00:25:00 Nesta seção, o vídeo explica hipotecas e pagamentos antecipados em relação ao risco para as instituições financeiras. Quando os mutuários fazem pagamentos antecipados, o que significa que pagam mais do que os pagamentos programados, isso faz com que o banco ajuste seu hedge e incorra em custos adicionais. Um grande pré-pagamento também pode reduzir o fluxo de caixa do banco e a duração do contrato. No entanto, quando um número significativo de clientes paga antecipadamente de repente, isso gera um risco de pagamento antecipado que precisa ser analisado e protegido. Em geral, os bancos criam uma carteira de hipotecas e usam swaps para compensar os pagamentos de taxas fixas para mitigar os riscos.

  • 00:30:00 Nesta seção do vídeo, o palestrante discute os riscos e lucros associados a hipotecas e pagamentos antecipados. As hipotecas são precificadas no nível do portfólio, com coberturas que consistem em nocionais muito maiores. Nocional, a duração do empréstimo e a taxa de juros representam os lucros gerados para o banco a partir de uma hipoteca. Se houver pagamentos antecipados, isso seria uma perda para o banco. Diferentes riscos incluem risco de pipeline, risco fiscal, risco de inadimplência e o risco de uma quebra do mercado imobiliário. As hipotecas podem ser classificadas de acordo com o plano de amortização, sendo as anuidades e os bullets dois típicos. A escolha do plano de amortização pode influenciar o valor dos juros arrecadados.

  • 00:35:00 Nesta seção, o palestrante discute os diferentes tipos de hipotecas e seus cronogramas de amortização associados, explicando como eles afetam o preço das carteiras de hipotecas. A hipoteca mais simples é uma hipoteca de bala, onde apenas um pagamento é feito no final da hipoteca. Isso está associado a pagamentos nocionais e de juros constantes, mas acarreta o risco de ter um grande pagamento fixo no final. O palestrante destaca que essa pode ser uma boa opção para quem tem formas alternativas de aplicar o dinheiro, como uma poupança com juros maiores do que o financiamento imobiliário. Eles também fornecem uma visão geral dos pagamentos mensais e períodos de competência.

  • 00:40:00 Nesta seção do Curso de Engenharia Financeira, o palestrante discute taxas de pré-pagamento constantes associadas a hipotecas. A taxa constante de pré-pagamento é um valor fixo que os proprietários pagam antecipadamente para sua hipoteca. A taxa de pré-pagamento é normalmente estimada com base em uma grande carteira de hipotecas e altera o valor nocional ao longo do período de amortização. O palestrante também menciona as restrições legais sobre os valores de pagamento antecipado e calcula o valor total dos juros pagos em uma hipoteca usando uma taxa de pagamento antecipado. A palestra inclui experimentos e exercícios numéricos, e o palestrante também demonstra como usar um gráfico e código Python para analisar fluxos de caixa e cronogramas de amortização.

  • 00:45:00 Nesta seção da palestra, o instrutor discute como as taxas de pré-pagamento afetam a amortização de uma hipoteca ao longo do tempo. O exemplo dado é para uma hipoteca de taxa fixa de 10 anos a uma taxa de juros de 3%, que o banco precisará proteger usando um swap. O experimento compara cenários com e sem pré-pagamentos, com os pré-pagamentos diminuindo ao longo do tempo à medida que o nocional pendente diminui. Os resultados mostram que os pagamentos antecipados podem reduzir significativamente o valor dos juros pagos, mas ainda exigem um pagamento fixo substancial no final. O instrutor também observa que, na prática, essas hipotecas podem ser combinadas com contas de poupança ou derivativos que fornecem um retorno maior, ao mesmo tempo em que reduzem a tributação sobre o nocional em aberto.

  • 00:50:00 Nesta seção, o palestrante discute a construção de um cronograma de amortização para uma hipoteca bullet usando o código Python, que descreve o cronograma de pagamento de uma hipoteca com apenas um montante fixo no final. A saída do código é uma matriz que descreve cada pagamento exigido durante a vida útil da hipoteca e pode avaliar o cronograma para determinadas taxas de juros e taxas de pré-pagamento. As taxas de pré-pagamento podem ser calculadas como uma porcentagem, permitindo fácil aplicação a uma grande carteira de hipotecas, e o cronograma de pagamento é afetado se forem introduzidos pré-pagamentos. No geral, o código Python permite a análise de como ficaria o cronograma de pagamento, dados os juros e as antecipações.

  • 00:55:00 Nesta seção, o palestrante define as colunas de uma matriz de pagamento de hipoteca. A primeira coluna representa o tempo, enquanto a segunda coluna representa a noção pendente. Pré-pagamento, reembolso e cotação nocional também são definidos. A terceira coluna representa o pré-pagamento, que indica a fração do nocional que será pré-paga e é definida pela CPR. A quarta coluna é o reembolso, que é a redução do saldo pendente a cada mês ao fazer pagamentos mensais, e a quinta coluna representa os pagamentos de juros. Por fim, a última coluna da matriz representa as parcelas mensais que devem ser pagas. A matriz é então executada através de um modelo para uma hipoteca bullet de 30 anos sem pré-pagamento.

  • 01:00:00 Nesta seção da palestra, o conceito de hipotecas e pagamentos antecipados é explorado. Sem pré-pagamentos, os pagamentos mensais ou anuais serão fixos, exceto o último em que o valor total deverá ser reembolsado. No entanto, com pagamentos antecipados, o valor nocional pendente é reduzido, resultando em uma redução no valor do pagamento antecipado ao longo do tempo. A taxa de pré-pagamento também pode ser vinculada a quantidades observáveis de mercado, tornando-se uma quantidade estocástica. O efeito do pré-pagamento na curvatura do perfil de noção pendente também é discutido.

  • 01:05:00 Nesta seção, o palestrante menciona brevemente que a avaliação de títulos hipotecários depende de quantidades observáveis de mercado e que tais quantidades serão discutidas em detalhes posteriormente na palestra.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 2/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 2/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)

Além dos tópicos abordados até agora, a palestra explora ainda mais o conceito de hipotecas de anuidade e suas características essenciais. Uma hipoteca de anuidade é um tipo de hipoteca em que a noção pendente diminui gradualmente ao longo do tempo devido a pagamentos regulares. Os pagamentos mensais para hipotecas de anuidade compreendem dois componentes: pagamentos de taxas de juros e cronogramas de pagamento contratuais indicados por "q." Esses reembolsos são estruturados de forma que o valor nocional pendente seja reduzido a cada pagamento até que o pagamento final cubra o saldo restante.

O instrutor explica que as hipotecas com anuidade têm parcelas fixas ao longo da vigência do contrato, garantindo um equilíbrio entre a taxa de juros e a parcela principal. Este saldo resulta em uma soma constante em cada data de pagamento. À medida que o valor nocional pendente diminui, tanto os reembolsos como os pagamentos de taxas de juros seguem tendências opostas. Os juros compostos sobre o valor nocional remanescente diminuem com o tempo. Para calcular o valor correto da parcela, os fluxos de caixa futuros descontados da hipoteca devem ser iguais ao valor do notional pendente. Qualquer pré-pagamento feito deve ajustar o valor do pagamento constante de acordo.

A palestra se aprofunda no cálculo de pagamentos constantes ou anuidades. O valor de uma anuidade é determinado pela soma de todos os fluxos de caixa futuros descontados para o dia atual. Utilizando a fórmula para somas geométricas, pode-se derivar uma expressão analítica para a anuidade. No entanto, se forem feitos pagamentos antecipados, o valor do pagamento constante será alterado, necessitando de um novo cálculo. O palestrante também explica como calcular os pagamentos de juros e principal, bem como ajustar o nocional pendente após os pagamentos antecipados.

Além disso, o palestrante enfatiza a noção de tempo e seu impacto nas hipotecas, amortizações e pagamentos antecipados. À medida que os reembolsos e os pré-pagamentos são feitos, o valor nocional pendente de uma hipoteca diminui, levando a uma diminuição correspondente nos pagamentos mensais. A taxa de pré-pagamento pode ser vista como uma reformulação do pagamento de taxa de juro e está incluída na componente de taxa de juro. Quando um mutuário decide pagar antecipadamente uma parcela, o cronograma de pagamento restante é ajustado para refletir o valor nocional pendente atualizado. Gráficos são apresentados para ilustrar o impacto da variação dos níveis de pré-pagamento no nocional em constante redução, considerando cenários com taxas de pré-pagamento de zero por cento e 12 por cento. A palestra conclui que maiores taxas de antecipação podem dificultar a redução do estoque nocional.

A palestra também investiga a estrutura das hipotecas de anuidade e seu mecanismo de reembolso. Uma hipoteca de anuidade consiste em pagamentos mensais fixos que abrangem componentes de reembolso e taxa de juros. Esses pagamentos fixos garantem uma estrutura de pagamento equilibrada ao longo da vida da hipoteca. O palestrante explora o impacto dos pagamentos antecipados nos pagamentos mensais e explica como o valor do pagamento constante (c) precisa ser recalculado quando os pagamentos antecipados são feitos. Além disso, o valor nocional da hipoteca diminui gradualmente até que não haja mais nenhum nocional pendente. No final do período da hipoteca, todos os pagamentos chegam a zero, facilitando uma transição suave na presença de taxas de pré-pagamento. O palestrante fornece o código Python para o cronograma de reembolso e explica seu significado.

Além disso, a palestra discute as etapas envolvidas no cálculo do novo notional após um reembolso ou pré-pagamento em uma hipoteca. Este processo é iterativo e considera o nocional anterior, taxas de reembolso, taxas de pré-pagamento e pagamentos de taxas de juros ao longo da vida do contrato. Se o pré-pagamento for dependente do tempo ou estocástico, ajustes precisam ser feitos nos cálculos. Além disso, a palestra destaca que os pagamentos antecipados reduzem os custos mensais, enquanto uma taxa de pagamento antecipado zero leva a prestações constantes ao longo da vida da hipoteca. Explica-se que se o pagamento antecipado ocorrer apenas em uma data específica, as parcelas permanecerão constantes até aquela data, após a qual tudo será recalculado.

O palestrante passa a explicar como as taxas de pré-pagamento de hipotecas são estimadas a partir de uma perspectiva de gerenciamento de portfólio. A taxa de pré-pagamento, representada pelo coeficiente lambda, é um fator crucial na gestão do portfólio, pois afeta o desempenho e o risco do portfólio. Estimar a taxa de pré-pagamento envolve considerar dados históricos e analisar vários fatores que influenciam a decisão de um mutuário de pagar antecipadamente sua hipoteca. Esses fatores podem incluir taxas de juros, metas financeiras individuais e condições de mercado. A palestra explora como as quantidades observáveis do mercado impactam a taxa de pré-pagamento e discute métodos para estimá-la com base em uma carteira de hipotecas.

Em seguida, a palestra aprofunda o conceito de incentivo de refinanciamento e sua relação com os modelos de pré-pagamento de hipotecas. Os mutuários são mais propensos a pagar antecipadamente suas hipotecas quando observam uma taxa de juros mais baixa em comparação com a taxa de sua hipoteca atual. Esse incentivo de refinanciamento é um fator-chave em qualquer modelo de pré-pagamento e está intimamente ligado às taxas de mercado. Além disso, o tipo de hipoteca, seu vencimento e as garantias associadas a ela podem afetar as taxas de hipoteca. O palestrante destaca que a atratividade do colateral influencia na taxa de juros oferecida pelos bancos. Outros fatores que podem afetar as taxas de pré-pagamento incluem a idade da hipoteca, o mês do ano, considerações fiscais e esgotamento.

A palestra discute os fatores que afetam as taxas de antecipação, considerando tanto a situação do mercado quanto o perfil de cada cliente. O incentivo da taxa de juros é identificado como o fator mais significativo que influencia as taxas de pré-pagamento. A determinação do incentivo de pagamento antecipado envolve a avaliação das quantidades observáveis no mercado. A palestra sugere que a referência mais razoável para precificar uma hipoteca é uma taxa de swap, que os bancos usam para derivar a taxa de hipoteca para novos clientes. O fator de risco de liquidez determina um spread adicional para a taxa de hipoteca. Os pagamentos antecipados são vistos como um custo para os bancos, pois reduzem a posição de cobertura, e a determinação da taxa de hipoteca envolve a avaliação dos riscos e lucros associados.

O foco então muda para a função de incentivo dos pagamentos antecipados de hipotecas. A taxa de swap depende dos valores de pré-pagamento, que estão diretamente relacionados à taxa de hipoteca inicial de uma hipoteca de taxa fixa e à taxa associada ao refinanciamento. O coeficiente de risco de liquidez e a margem de lucro do banco contribuem ainda mais para determinar a nova taxa de hipoteca. No entanto, a palestra reconhece que nem sempre as pessoas se comportam de forma lógica ou racional ao decidir pagar antecipadamente sua hipoteca. Por exemplo, os indivíduos podem optar por pagar antecipadamente quando não for necessariamente ideal, como quando recebem dinheiro extra. A função de incentivo é definida como a diferença entre a taxa de hipoteca atual e a nova taxa de hipoteca e é usada para avaliar se faz sentido refinanciar ou pagar antecipadamente uma hipoteca.

O instrutor enfatiza a importância de entender a forma da função de incentivo em diferentes circunstâncias de mercado. O gráfico que representa a função de incentivo exibe pontos de interrupção e uma forma sigmóide, que reflete tanto a função de incentivo quanto o comportamento não racional dos tomadores de empréstimo. A palestra destaca a importância de considerar pequenos detalhes ao implementar funções de incentivo, pois mesmo variações sutis podem ter um impacto crucial.

A palestra termina com o palestrante discutindo o conceito de pré-pagamento de hipotecas. À medida que a taxa de swap diminui ou chega a zero, o incentivo para o pagamento antecipado diminui. Nos casos em que as taxas de swap se tornam negativas, o incentivo pode atingir seu nível máximo. A forma do gráfico da função de incentivo é mais explorada, com atenção especial dada à diferença entre a antiga taxa de hipoteca e os valores de swap. Ressalta-se que, embora a forma seja geralmente decrescente, é essencial prestar atenção a pequenos detalhes ao implementar funções de incentivo.

A palestra fornece uma compreensão abrangente das hipotecas com anuidade, seus mecanismos de reembolso, o cálculo de pagamentos constantes, o impacto dos pagamentos antecipados, a estimativa das taxas de pagamento antecipado, os incentivos de refinanciamento e os fatores que influenciam o comportamento do pagamento antecipado. Ao considerar esses aspectos, os indivíduos podem tomar decisões informadas sobre suas hipotecas e entender a dinâmica do mercado hipotecário.

  • 00:00:00 Nesta seção do vídeo, o conceito de hipotecas de anuidade é discutido. Uma hipoteca de anuidade é um tipo de hipoteca em que a noção pendente é zero ou decrescente no tempo devido aos reembolsos. Os pagamentos mensais para hipotecas de anuidade consistem em dois elementos: pagamentos de taxas de juros e cronogramas de pagamento contratuais, denotados por q. Com hipotecas de anuidade, os pagamentos são programados para diminuir o nocional na medida em que o pagamento final cobre a última noção pendente. Adicionalmente, são examinados os determinantes do pré-pagamento, que são os fatores que impactam a decisão do cliente de pré-pagar ou extrair a redução do saldo devedor da hipoteca antes do prazo estipulado.

  • 00:05:00 Nesta seção do Curso de Engenharia Financeira, o instrutor aborda as hipotecas de anuidade e suas características essenciais. As hipotecas com rendas têm prestações fixas ao longo da vida do contrato, que equilibram a taxa de juro e as partes principais, garantindo que o montante é constante em cada data de pagamento. Tanto os reembolsos quanto os pagamentos de taxas de juros seguem tendências opostas à medida que a noção diminui progressivamente, em que os compostos de juros na noção diminuirão. Para calcular o valor correto da parcela, os fluxos de caixa futuros descontados da hipoteca devem ser iguais ao valor do nocional pendente e quaisquer pagamentos antecipados precisariam ajustar o valor constante.

  • 00:10:00 Nesta seção da palestra, o instrutor discute o cálculo de pagamentos constantes ou anuidades. O valor desta anuidade é igual à soma de todos os fluxos de caixa futuros descontados para o presente. Usando a fórmula para somas geométricas, pode-se encontrar a expressão analítica para a anuidade. Se forem feitos pagamentos antecipados, isso alterará o valor do pagamento constante, portanto, um novo deve ser calculado. O instrutor também explica como calcular os pagamentos de taxas de juros e principal, bem como ajustar o saldo nocional após os pagamentos antecipados.

  • 00:15:00 Nesta seção do curso de Engenharia Financeira, o palestrante discute a noção de tempo e o impacto das amortizações e pré-pagamentos nas hipotecas. O valor nocional pendente de uma hipoteca diminui com amortizações e pagamentos antecipados, e os pagamentos mensais também diminuem de acordo. A taxa de pré-pagamento pode ser interpretada como uma reformulação do pagamento da taxa de juro e está incluída na parte da taxa de juro. Quando um credor decide pagar antecipadamente uma parcela, o cronograma de pagamento restante é reequilibrado de acordo com a noção pendente atualizada. O palestrante apresenta gráficos mostrando o impacto da variação dos níveis de pré-pagamento no nocional constante para cenários com taxas de pré-pagamento de 0% e 12% e conclui que taxas de pré-pagamento maiores podem degradar a redução do nocional pendente.

  • 00:20:00 Nesta seção, o palestrante discute a estrutura de uma hipoteca de anuidade e seu mecanismo de pagamento. A hipoteca consiste em pagamentos mensais fixos que têm componentes de amortização e taxa de juros. Esses pagamentos fixos possibilitam uma estrutura de pagamento equilibrada ao longo da vida da hipoteca. O palestrante também explora o impacto dos pagamentos antecipados nos pagamentos mensais e recalcula o tamanho constante c quando os pagamentos antecipados são feitos. Além disso, o valor nocional da hipoteca é reduzido até que nenhum valor nocional pendente seja deixado. Por fim, no final do período da hipoteca, todos os pagamentos chegam a zero e há uma transição suave em relação às taxas de pré-pagamento. O palestrante fornece algum código python para o cronograma de reembolso e explica o significado do código.

  • 00:25:00 Nesta seção, a palestra discute as etapas envolvidas no cálculo do novo notional após um reembolso e pré-pagamento em uma hipoteca. O novo nocional é calculado usando o nocional anterior, as taxas de reembolso e de pré-pagamento, juntamente com os pagamentos de taxas de juros. O processo é iterativo e vai ao longo da vida do contrato. Se o pré-pagamento for dependente do tempo ou estocástico, ajustes precisam ser feitos nos cálculos. Além disso, um pré-pagamento reduz os custos mensais, enquanto uma taxa de pré-pagamento zero leva a prestações constantes ao longo da vida da hipoteca. A palestra explica que se o pagamento antecipado ocorrer apenas em uma determinada data, as parcelas permanecerão constantes até a data do pagamento antecipado, após o que tudo será recalculado.

  • 00:30:00 Nesta seção, o palestrante explica como as taxas de pré-pagamento de hipotecas são estimadas na perspectiva da gestão de portfólio. A taxa de pré-pagamento, representada pelo coeficiente lambda, é um elemento chave neste processo, pois afeta o desempenho e o risco da carteira. A taxa de pré-pagamento é estimada historicamente com base no comportamento das pessoas e em vários fatores que podem influenciar o incentivo de uma pessoa para pagar antecipadamente sua hipoteca, como taxas de juros e indivíduos visando a independência financeira. O palestrante também discute como as quantidades observáveis de mercado impactam a taxa de pré-pagamento e como se pode estimá-la a partir de uma carteira de hipotecas.

  • 00:35:00 Nesta seção, é discutido o conceito de incentivo de refinanciamento e sua relação com os modelos de pré-pagamento de hipotecas. Quando os mutuários observam uma taxa de juros mais baixa do que a taxa de sua hipoteca, é mais provável que paguem antecipadamente. Isso se deve a um fator primordial em qualquer modelo de pré-pagamento, o incentivo de refinanciamento e sua relação com as taxas de mercado. Além disso, vários outros fatores podem afetar as taxas de hipoteca, como o tipo de hipoteca, o vencimento da hipoteca e a garantia da hipoteca. Quanto mais atraente for a garantia para a hipoteca do banco, menor será a taxa de juros que eles oferecerão. Outros fatores que podem afetar as taxas de pré-pagamento incluem idade da hipoteca, mês do ano, razões fiscais e esgotamento.

  • 00:40:00 Nesta seção, o palestrante discute os fatores que afetam as taxas de pagamento antecipado de hipotecas, incluindo a situação do mercado e os perfis individuais dos clientes. O incentivo de taxa de juros é o fator mais significativo que afeta as taxas de pré-pagamento, e uma definição adequada para o incentivo de pré-pagamento envolve a determinação das quantidades observáveis de mercado. O consenso é que a referência mais razoável para o preço de uma hipoteca é uma taxa de swap, que os bancos usam para derivar a taxa de hipoteca sob dinheiro para novos clientes, e o fator de risco de liquidez determina o spread adicional para uma taxa de hipoteca. Os pagamentos antecipados são considerados um custo para os bancos, uma vez que reduzem a posição de cobertura, e estão associados riscos e lucros envolvidos na determinação da taxa de hipoteca.

  • 00:45:00 Nesta seção, o foco está na função de incentivo dos pagamentos antecipados de hipotecas. A taxa de swap dependerá dos valores de pré-pagamento, que estão diretamente ligados à taxa de hipoteca inicial da hipoteca de taxa fixa, bem como à taxa associada ao refinanciamento da hipoteca. O coeficiente de risco líquido e a margem de lucro do banco determinam ainda mais a nova taxa de hipoteca. As pessoas nem sempre se comportam de forma lógica e racional e podem pagar antecipadamente quando não é o ideal, como quando recebem dinheiro extra. A função de incentivo é definida como a diferença entre a taxa de hipoteca atual e a nova taxa de hipoteca, e é essa função que é usada para determinar se faz sentido refinanciar ou pagar antecipadamente uma hipoteca.

  • 00:50:00 Nesta seção da palestra, o instrutor discute o comportamento racional e os incentivos do pagamento antecipado de hipotecas com base em taxas de swap e taxas de hipoteca. Ele explica que o gráfico que representa o pré-pagamento tem breakpoints e formato sigmoide, representando a função de incentivo e o comportamento não racional dos clientes. Ele enfatiza a importância de entender a forma da função de incentivo em diferentes circunstâncias de mercado, dependendo se o incentivo é derivado de taxas ou da diferença entre as antigas e as novas hipotecas. O instrutor também fornece um código para visualizar a função de incentivo e determinar as taxas de pré-pagamento.

  • 00:55:00 Nesta seção da aula de Engenharia Financeira, é discutido o conceito de pré-pagamento de hipotecas. O palestrante comenta que conforme a taxa de swap diminui ou chega a zero, o incentivo para pagamento antecipado diminui e se as taxas de swap ficarem negativas, então o incentivo pode atingir seu valor máximo. A forma do gráfico para funções de incentivo também é discutida, com foco na diferença entre os antigos valores de hipoteca e swap. Ressalta-se que, embora a forma seja em sua maioria decrescente, é importante ter em mente que se trata de uma função de diferença e que pequenos detalhes são cruciais na hora de implementar as funções de incentivo.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 3/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 8/14, parte 3/4, (Hipotecas e Pré-pagamentos)

Na palestra de hoje, pretendemos estabelecer uma forte conexão entre incentivos de refinanciamento, pré-pagamentos e vários tipos de hipotecas. Começamos examinando o conceito de uma taxa de pagamento constante e sua relação com as hipotecas como swaps amortizáveis sem incerteza. Com base nessa base, introduzimos o conceito de swap de amortização de índice, que incorpora a disposição dos clientes de pagar antecipadamente ou refinanciar com base nas condições de mercado. Isso nos leva ainda a vincular os incentivos de refinanciamento e a taxa de swap de referência na precificação de derivativos, aplicada especificamente a uma carteira de hipotecas que amortiza ao longo do tempo.

Para entender melhor a dinâmica envolvida, exploramos as funções determinísticas e estocásticas dos cronogramas de amortização. Enquanto uma função determinística é suficiente em casos mais simples, o cenário mais avançado apresenta estocasticidade, impulsionada principalmente pela taxa de swap. Essa estocasticidade captura o comportamento irracional dos clientes, o que é importante considerar ao observar as taxas de mercado e incorporá-las à precificação de um swap amortizante. No entanto, precificar uma noção estocástica apresenta desafios, e uma abordagem padrão pode não ser suficiente, exigindo o envolvimento de contrapartes avançadas para criar tais derivativos.

Nós nos aprofundamos no impacto de fatores estocásticos, como a taxa de swap e a volatilidade, no preço das hipotecas e no risco de pagamento antecipado. Empregar o lema de Ito torna-se essencial para verificar se as quantidades observadas aderem às propriedades do martingale, particularmente quando o fator observado é uma função da Libor. Vale ressaltar que o risco de pagamento antecipado existe apenas em hipotecas de taxa fixa, pois as hipotecas de taxa flutuante não têm incentivo para pagamento antecipado. Compreendendo os princípios por trás dos swaps de amortização de índice, podemos gerenciar com eficácia o risco de pré-pagamento e reduzir o risco de taxa de juros.

Expandindo nosso conhecimento, apresentamos o conceito de swap de amortização de índice - um swap de taxa de juros de balcão que combina um swap simples com absorção parcial. Normalmente projetado para investidores sofisticados devido aos seus grandes valores nocionais, esse derivativo exótico não é comumente incluído nas avaliações XVA. No entanto, explorar o preço das hipotecas e sua conexão com o comportamento de pré-pagamento, incentivos de refinanciamento e observações de mercado tem um valor significativo. Esquemas de amortização determinística servem como instrumentos comumente negociados, facilitando seu processamento e integração na estrutura de um swap de amortização de índice, que carrega inerentemente a opcionalidade embutida.

Nosso foco agora muda para a modelagem do nocional de um swap de amortização de índice, que encapsula a possibilidade de amortização estocástica por meio de uma função complexa ligada ao tipo de hipoteca. A taxa de pré-pagamento, por sua vez, torna-se uma função dependente da taxa de swap, enquanto o incentivo de refinanciamento depende de estimativas históricas derivadas de vários fatores, como idade, renda, riqueza e impostos. Estimar os coeficientes envolvidos nesses modelos de pré-pagamento requer dados históricos e análises detalhadas. Como a carteira de clientes de cada banco é diferente, a determinação desses coeficientes torna-se um estudo extenso e exclusivo de cada instituição.

Na palestra, o palestrante também discute a estimação de coeficientes usados em modelos de pré-pagamento de hipotecas, enfatizando que eles não são orientados pelo mercado, mas baseados apenas em estimativas de comportamento histórico. Além disso, é definido o conceito de index amortizing swap, destacando a sua utilização de incentivos de refinanciamento e taxas de pré-pagamento, que são determinadas com base em dados históricos, para estabelecer valores nocionais de hipoteca. Avaliando essas expectativas, pode-se determinar o valor global de uma carteira de hipotecas e fazer os ajustes necessários de acordo com as condições do mercado.

O instrutor discorre ainda sobre as complexidades envolvidas na decomposição de notionals, explicando que eles não podem ser divididos, pois dependem da taxa de swap, que, por sua vez, não é independente da taxa de swap da Libor. Embora assumir a independência seja possível, isso não é recomendado sem um estudo cuidadoso do impacto da correlação. Em vez disso, é aconselhável empregar a simulação de Monte Carlo. Todo esse processo envolve várias etapas, incluindo precificação de uma taxa de swap, estimativa da função de refinanciamento, construção de uma função com base no tipo de hipoteca e ajuste de nocionais. O próximo bloco da palestra se concentrará na simulação do nó norte, que fornece informações sobre como os nocionais se comportam ao longo do tempo com base no tipo de hipoteca. É crucial abordar esse processo com atenção meticulosa aos detalhes e consideração cuidadosa de cada etapa envolvida.

Em resumo, a palestra de hoje enfatizou a interação entre incentivos de refinanciamento, pagamentos antecipados e diferentes tipos de hipotecas. Exploramos o conceito de amortizar swaps, com e sem incerteza, e introduzimos o index amortizing swap, que incorpora o comportamento de pré-pagamento orientado pelo mercado. Ao vincular incentivos de refinanciamento, taxas de swap de referência e preços de derivativos, podemos gerenciar com eficiência a amortização de uma carteira de hipotecas ao longo do tempo.

Fatores estocásticos, como a taxa de swap e a volatilidade, desempenham um papel significativo na precificação e na avaliação do risco de pré-pagamento. O uso do lema de Ito torna-se essencial para avaliar com precisão as propriedades martingale das quantidades observadas. Também é importante diferenciar entre hipotecas de taxa fixa e taxa flutuante ao considerar o risco de pagamento antecipado.

Nós nos aprofundamos nos meandros do swap de amortização de índice, um derivativo exótico que combina um swap simples com absorção parcial. Embora normalmente projetado para investidores sofisticados, ele oferece informações valiosas sobre preços de hipotecas, comportamento de pré-pagamento e observações de mercado. Esquemas de amortização determinística se alinham bem com esse tipo de swap, simplificando seu processamento e incorporando opcionalidade embutida.

A palestra enfatizou a modelagem do notional de um index amortizing swap, considerando a amortização estocástica e a intrincada função ligada ao tipo de hipoteca. A estimativa de coeficientes para modelos de pré-pagamento requer dados históricos e análises detalhadas, variando entre os bancos com base em suas carteiras de clientes exclusivos.

Além disso, discutimos os desafios associados à decomposição de nocionais e a importância de compreender a correlação entre as taxas de swap e as taxas Libor. O emprego da simulação de Monte Carlo é recomendado para precificar derivativos com noções estocásticas, oferecendo uma abordagem abrangente para lidar com a complexidade do processo.

Esta palestra esclareceu a conexão entre incentivos de refinanciamento, pagamentos antecipados e vários tipos de hipoteca. Ao incorporar observações de mercado, dados históricos e técnicas avançadas de modelagem, podemos gerenciar com eficácia o risco de pré-pagamento e navegar pelas complexidades da precificação de carteiras de hipotecas.

  • 00:00:00 Nesta seção da palestra, o objetivo é conectar os conceitos de incentivos de refinanciamento, pré-pagamentos e diferentes tipos de hipotecas. A primeira etapa envolve olhar para uma taxa de pagamento constante e relacionar as hipotecas a um swap amortizável sem incerteza. Em seguida, é introduzido o conceito de swap de amortização de índice, que inclui a disposição dos clientes de pagar antecipadamente ou refinanciar dependendo das circunstâncias do mercado. Em seguida, vinculamos os incentivos de refinanciamento e a taxa de swap de referência ao preço de derivativos, que é aplicado a uma carteira de hipotecas que está sendo amortizada ao longo do tempo. A amortização pode ser uma função determinística, mas no caso mais avançado, torna-se uma função estocástica da taxa de swap, que é o objetivo final da palestra de hoje. Finalmente, diferentes tipos de hipotecas são definidos em termos de seus cronogramas de pagamento e cronogramas de amortização, o que nos permite construir uma função conectando hipotecas bullet e anuidade.

  • 00:05:00 Nesta seção da palestra, a correlação entre o valor nocional e a data de pagamento é discutida para hipotecas de bala e de anuidade. Introduz-se o conceito de direito de pagamento antecipado e de uma função multiplicadora chamada psi, e mostra-se que o nocional pode ser representado por uma formulação genérica para ambos os tipos de hipoteca. A palestra então muda para a perspectiva de um banco que possui uma carteira de hipotecas e como ela pode ser protegida com um swap de amortização. A importância dos períodos acumulados e taxas de pré-pagamento é enfatizada, e observa-se que a estocasticidade pode complicar o assunto. A palestra termina com o conceito de taxa de pré-pagamento constante e como ela pode simplificar o cálculo das expectativas.

  • 00:10:00 Nesta seção da palestra, o instrutor discute como estabelecer a taxa de pagamento para hipotecas e a dificuldade de criar uma função dependente do tempo para pagamentos antecipados. É mais fácil estimar a taxa de pré-pagamento como uma constante usando dados históricos de clientes, mas desenvolver um procedimento preciso para uma função dependente do tempo requer dados mais ricos. A precificação dos swaps amortizáveis é discutida, e é explicado que haverá uma queda da noção devido às taxas de pré-pagamento e pode não ser linear. A expressão de precificação para um swap de amortização é demonstrada usando a expectativa contínua e alterando as medidas de elementos de soma para a medida a termo. É importante notar que o cancelamento de termos não é tão elegante quanto no caso de um swap de taxa de juros regular, porque os elementos serão multiplicados por diferentes coeficientes. Por fim, o instrutor explica como incorporar a taxa de pré-pagamento e a taxa de swap nas funções lambda e sigmoide, respectivamente.

  • 00:15:00 Nesta seção da palestra, o foco é estabelecer uma ligação clara entre a simulação de mercado e o impacto dos pagamentos antecipados em uma carteira de hipotecas. Ao introduzir a estocasticidade, o palestrante aponta que os clientes podem se comportar de forma irracional, e esse elemento é incorporado observando certas taxas de mercado, que estão incluídas na precificação de um swap amortizante. Para mitigar o problema de precificação de uma noção estocástica, o palestrante mostra como um swap de amortização de índice pode ser representado como uma função de swaptions e explica que isso pode ser obtido mapeando a opcionalidade na precificação de opções européias. No entanto, destaca-se o problema de precificação com estocasticidade e mostra-se que a abordagem padrão não pode ser utilizada, levando à necessidade de contrapartes avançadas criarem esses tipos de derivativos.

  • 00:20:00 Nesta seção, o palestrante discute como fatores estocásticos em hipotecas, como a taxa de swap e a volatilidade, podem afetar os preços e o risco de pré-pagamento. É importante usar o lema de Ito para verificar se a quantidade observada é um martingale ou não, principalmente nos casos em que o fator observado é função de uma Libor, caso contrário, o termo de deriva pode ser perdido. Note-se também que o risco de pagamento antecipado só existe em hipotecas de taxa fixa, não havendo incentivo com uma hipoteca de taxa variável. O palestrante conclui enfatizando a importância dos princípios por trás dos swaps de amortização de índice para gerenciar o risco de pré-pagamento e reduzir o risco de taxa de juros.

  • 00:25:00 Nesta seção, o palestrante discute o index amortizing swap, que é um swap de taxa de juros de balcão que combina um swap simples com absorção parcial. Esse derivativo exótico envolve grandes valores nocionais e requer uma instituição financeira para criá-lo, tornando-o normalmente projetado para investidores sofisticados. As hipotecas geralmente não são incluídas nas avaliações XVA, mas vale a pena explorar o conceito de precificar hipotecas e conectar pré-pagamento com incentivos de refinanciamento e observações de mercado. Esquemas de amortização determinística para swaps de amortização são instrumentos comumente negociados, tornando-os mais fáceis de processar. O nocional de uma carteira de hipotecas é amortizável, tornando-o um ajuste natural para swap de amortização de índice, que compartilha a mesma opcionalidade incorporada.

  • 00:30:00 Nesta seção da palestra, é introduzido o conceito de swap amortizador de índice, sendo o nocional baseado em uma taxa de pré-pagamento que é função da taxa de swap e do incentivo de refinanciamento historicamente determinado com base no comportamento do cliente. A própria taxa de pré-pagamento será definida em função da taxa do swap, e o objetivo é avaliar uma variação da amortização do indexador. O desafio está na modelagem do notional do index amortizing swap, que incorpora a possibilidade de amortização estocástica via uma função envolvida do tipo de uma hipoteca, com uma estimativa histórica de incentivo de refinanciamento que é uma função de vários fatores.

  • 00:35:00 Nesta seção, o foco está no principal fator de incentivos de refinanciamento e como definir um swap de amortização de índice. Assume-se que a taxa de pré-pagamento é função apenas do incentivo de refinanciamento, que depende da quantidade observável que é a taxa de swap. A taxa de pré-pagamento depende da disposição do cliente em pagar antecipadamente, influenciada por fatores como idade, renda, riqueza e impostos. Supõe-se que o incentivo de refinanciamento seja totalmente racional ou, mais realisticamente, uma função sigmoide com coeficientes estimados. A estimativa desses coeficientes variaria entre os bancos com base em sua carteira de clientes, tornando-se um estudo extenso.

  • 00:40:00 Nesta seção, o palestrante discute os coeficientes usados em modelos de pré-pagamento de hipotecas e como eles são estimados usando dados históricos. Ele enfatiza que esses coeficientes não são orientados pelo mercado e são baseados apenas em estimativas históricas de comportamento. Além disso, o palestrante explica os incentivos de refinanciamento e como eles afetam as taxas de pré-pagamento. Ele define o swap de amortização de índice e como ele usa incentivos de refinanciamento e taxas de pré-pagamento com base em dados históricos para determinar valores nocionais de hipoteca. O palestrante conclui que avaliando essas expectativas, pode-se determinar o valor global da carteira de crédito imobiliário e ajustá-lo de acordo com as condições do mercado.

  • 00:45:00 Nesta seção, o instrutor explica que, embora a expectativa possa ser dividida, os nocionais não podem ser mais decompostos porque dependem da taxa de troca, que não é independente da taxa de troca da biblioteca. Embora possamos supor independência, isso não é recomendado, a menos que estudos cuidadosos tenham sido realizados para entender o impacto da correlação. A simulação de Monte Carlo é recomendada. Todo esse processo requer várias etapas, incluindo precificação de uma taxa de swap, estimativa da função de refinanciamento, construção de uma função dependendo do tipo de hipoteca e ajuste de nocionais. No próximo bloco, o instrutor simulará o nó norte, que mostrará como os nocionais se comportam ao longo do tempo dependendo do tipo de hipoteca. No geral, este é um processo bastante complexo que requer consideração cuidadosa e atenção aos detalhes.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 9/14, parte 1/2, (Modelos Híbridos e Taxas de Juros Estocásticas)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 9/14, parte 1/2, (Modelos Híbridos e Taxas de Juros Estocásticas)

Na palestra, o foco são os modelos híbridos e sua importância dentro das carteiras das instituições financeiras. Esses modelos são utilizados para simular cenários futuros para diversas classes de ativos, incluindo swaps de taxas de juros, contratos de câmbio e ações. O palestrante inicia discutindo a importância da utilização de modelos híbridos para cálculos de xVA (ajustes de avaliação) e VaR (valor em risco). Eles introduzem o modelo híbrido Black-Scholes, que estabelece uma conexão entre ações e taxas de juros e pode ser facilmente estendido para preços forex. Este modelo serve como base para futuras discussões sobre modelos estocásticos de volatilidade.

A palestra é dividida em blocos, com o segundo bloco centrado em modelos estocásticos de volatilidade. O modelo Heston-Hull-White é discutido, o que envolve a incorporação da volatilidade estocástica na estrutura do modelo híbrido. O palestrante apresenta uma visão geral da dinâmica do modelo e destaca sua aplicação na simulação de potenciais valores futuros de carteiras. O objetivo é avaliar riscos e avaliar o valor de carteiras que englobam múltiplas classes de ativos, como taxas de juros, ações, câmbio, commodities, crédito e inflação. O palestrante enfatiza a correlação entre diferentes classes de ativos e a necessidade de contabilizar suas interdependências.

A palestra também enfatiza a calibração de equações diferenciais estocásticas multidimensionais (SDEs) para cotações de mercado, especialmente para simular processos correlacionados de diferentes classes de ativos. Os modelos híbridos são particularmente úteis para pagamentos híbridos e foram inicialmente populares para precificar derivativos exóticos. No entanto, devido a considerações de custo e restrições regulatórias, eles encontraram mais eficiência na estrutura xVA e hVAR (valor híbrido em risco). O conceito de efeito netting, que considera os valores de compensação de diferentes classes de ativos devido às suas correlações, destaca-se como um fator importante na avaliação da carteira e no cálculo da exposição.

Embora os modelos híbridos ofereçam benefícios na avaliação de opções de compra e possíveis exposições futuras, a palestra reconhece os desafios associados a esses modelos. O instrutor sugere manter os modelos o mais simples possível para facilitar avaliações rápidas, pois a velocidade é fundamental na precificação de produtos derivados. A calibração para dados de mercado e a consideração de correlações entre diferentes equações diferenciais estocásticas são essenciais. Algumas aproximações podem ser necessárias ao lidar com correlações diferentes de zero. A palestra sugere simulações de Monte Carlo ou equações diferenciais parciais (PDEs) como métodos para avaliar modelos híbridos.

As limitações do uso de PDEs para avaliação de carteiras com ativos de diferentes classes são discutidas devido à alta dimensionalidade envolvida. A palestra defende o uso de simulações de Monte Carlo, que fornecem uma abordagem mais prática. Avaliação e calibração eficientes são destacadas como cruciais para a avaliação do portfólio, já que normalmente são necessárias milhares de avaliações. O palestrante menciona a extensão do modelo Black-Scholes com Hull-White para taxas de juros, enfatizando o papel da estocasticidade e da dependência temporal em modelos híbridos. A mecânica restante do modelo permanece semelhante ao modelo padrão de Black-Scholes.

O palestrante também se aprofunda no conceito de mudar a medida de risco neutro para a medida T forward para alavancar as vantagens dos modelos híbridos ao lidar com descontos estocásticos. Eles discutem o cálculo das expectativas para os tipos de retorno europeus com base no tempo e nas variáveis subjacentes, usando formas integrais e as derivadas Radon-Nikodym de transformações de medida. A dinâmica do estoque e do estoque descontado é explicada, enfatizando a necessidade de serem processos de martingale. O conceito de preço futuro das ações é introduzido para simplificar o processo.

Mais explicações são fornecidas sobre a derivação da equação diferencial estocástica (SDE) do preço da ação a termo e a importância de realizar transformações logarítmicas para torná-la linear em variáveis de estado. O palestrante aplica o lema de Ito ao preço de ações a termo SDE e aborda a transformação de medida necessária para o processo. O SDE driftless resultante apresenta dois movimentos brownianos separados, correspondentes às taxas de ações e de juros, com correlação entre eles. A fatoração dos dois movimentos brownianos é discutida em termos de suas propriedades distributivas.

A dinâmica do estoque a termo é explorada na palestra usando um modelo híbrido com duas equações diferenciais estocásticas. Ressalta-se que a volatilidade do estoque a termo não é mais constante, mas influenciada pela volatilidade das taxas de juros. O palestrante discute o cálculo de volatilidades implícitas no contexto de taxas de juros estocásticas. Eles sugerem o uso de preços para determinar as volatilidades implícitas e destacam a importância de alternar entre medidas neutras ao risco e T-forward para excluir o desconto estocástico dos retornos. Esta seção destaca as complexidades envolvidas no trabalho com taxas de juros estocásticas na engenharia financeira.

A palestra apresenta um modelo estocástico de taxa de juros com um processo unidimensional e uma função de volatilidade dependente do tempo que lembra a equação de Black-Scholes sem taxas de juros. O componente de desconto é fatorado fora da expectativa, e o processo de precificação para opções europeias envolve apenas o valor constante da integral da função dependente do tempo. O palestrante também apresenta o método de custo para precificação, aproveitando a afinidade do modelo Black-Scholes e fornece insights sobre como o desconto estocástico é tratado nessa abordagem.

No segmento subsequente, o palestrante discute o processo de integração necessário para obter a expressão para a constante "c" e sua relevância na precificação com uma taxa de juros estocástica. Eles explicam que o modelo de Black-Scholes com uma taxa de juros estocástica pode representar os preços das opções européias como uma equação modificada de Black-Scholes com volatilidade ajustada. No entanto, nota-se que mesmo com uma equação diferencial estocástica bidimensional para a taxa de juros, não há impacto na volatilidade implícita para opções de ações. A inclusão de taxas de juros resulta apenas em uma volatilidade dependente do tempo para as ações, sem estocasticidade adicional, levando a uma volatilidade plana em diferentes preços de exercício. O palestrante realiza um experimento para ilustrar a influência de diferentes parâmetros na estrutura a termo da volatilidade implícita.

A palestra aprofunda ainda mais a utilização de valores futuros na calibração da volatilidade implícita do preço da opção usando dados reais. O impacto da velocidade de reversão à média (lambda) na estrutura a termo da volatilidade implícita das ações é discutido, juntamente com a volatilidade das taxas de juros. O palestrante destaca que a fixação de um desses parâmetros pode resultar em um formato semelhante de volatilidades implícitas, simplificando o processo de calibração. Além disso, o efeito da correlação nas volatilidades implícitas é abordado, onde a positividade ou negatividade da variância geral de sigma_f impacta as volatilidades implícitas de acordo.

A palestra enfatiza a importância dos modelos híbridos nas carteiras das instituições financeiras, principalmente para cálculos de xVA e VaR. Ele explora a dinâmica e as complexidades dos modelos de volatilidade estocástica, discute a calibração de equações diferenciais estocásticas multidimensionais e destaca as correlações entre diferentes classes de ativos. A palestra também aborda a aplicação de transformações de medidas, a derivação de SDEs de preços de ações a termo e os desafios e considerações relacionados às taxas de juros estocásticas. A calibração das volatilidades implícitas e o impacto de vários parâmetros na estrutura a termo da volatilidade implícita são também abordados.

  • 00:00:00 Nesta seção da palestra do Curso de Engenharia Financeira, o foco são os modelos híbridos e sua importância nas carteiras das instituições financeiras. Modelos híbridos são usados para simular cenários futuros para diferentes classes de ativos, como swaps de taxa de juros, contratos de câmbio e ações. O primeiro bloco da palestra discute a necessidade de usar modelos híbridos para cálculos xva e var e apresenta o modelo híbrido Black-Scholes, que conecta ações e taxas de juros e pode ser facilmente estendido para precificação cambial. O segundo bloco aborda modelos de volatilidade estocástica, com uma discussão sobre o modelo Heston-Hull-White, e conclui com um resumo e trabalhos de casa. O objetivo final do curso é ser capaz de simular xva e hvar.

  • 00:05:00 Nesta seção, o palestrante discute duas abordagens para simular o valor de uma carteira: a simulação de Monte Carlo e a simulação histórica. Esses métodos são usados para determinar os potenciais valores futuros das carteiras e são importantes ao lidar com várias classes de ativos, como taxa de juros, ações, câmbio, commodities, crédito e inflação. O palestrante enfatiza que diferentes classes de ativos estão correlacionadas e mudanças em uma podem impactar na outra. Assim, é importante poder simular as potenciais realizações futuras dessas classes de ativos para avaliar os riscos e o valor da carteira.

  • 00:10:00 Nesta seção, o foco está na simulação de processos correlacionados de diferentes classes de ativos e na calibração de equações diferenciais estocásticas multidimensionais (SDEs) para cotações de mercado. Modelos híbridos, que envolvem várias classes de ativos, podem ser usados para pagamentos híbridos e foram inicialmente populares para precificar derivativos exóticos. No entanto, devido aos altos custos e restrições regulatórias, é mais eficiente usar híbridos na estrutura xVA e hVAR. O efeito netting é considerado importante na avaliação do portfólio e no cálculo da exposição, uma vez que as correlações entre diferentes classes de ativos podem impactar o portfólio e compensar os valores de cada ativo.

  • 00:15:00 Nesta seção da aula de engenharia financeira, o foco está nos modelos híbridos e como eles se relacionam com diferentes classes de ativos. Modelos híbridos podem ser usados para avaliar opções de compra e potenciais exposições futuras, mas a prática de mercado é mantê-los o mais simples possível para facilitar avaliações rápidas. Esses modelos podem ser difíceis de lidar porque exigem calibração para dados de mercado e forte dependência da disponibilidade de preços rápidos para opções de tipo europeu. Correlações entre diferentes equações diferenciais estocásticas precisam ser consideradas ao usar modelos híbridos, e algumas aproximações podem precisar ser feitas se a correlação for diferente de zero. Os modelos podem ser avaliados usando simulações de Monte Carlo ou PDEs.

  • 00:20:00 Nesta seção, o instrutor discute as limitações do uso de PDEs para avaliação de carteiras com ativos de diferentes classes, devido à alta dimensionalidade, e aconselha o uso de simulações de Monte Carlo. Ele enfatiza a importância da agilidade na precificação de produtos derivativos e recomenda calibrar os instrumentos híbridos europeus devido à sua liquidez. O instrutor menciona que avaliações e calibrações altamente eficientes são cruciais para a avaliação do portfólio, que requer milhares de avaliações. Além disso, ele fala sobre a extensão do modelo Black-Scholes com todo branco para taxas de juros e enfatiza que a estocasticidade e a dependência do tempo desempenham um papel importante nos modelos híbridos. O restante da mecânica do modelo permanece o mesmo do modelo Black-Scholes padrão.

  • 00:25:00 Nesta seção da palestra, o professor discute o caso Black-Scholes, que é exponencial e normalmente distribuído, e apresenta modelos híbridos e taxas de juros estocásticas. Eles explicam que, para cálculos XVA ou VAR, volatilidade e eta são normalmente considerados dependentes do tempo, e é importante calibrar as taxas de juros com precisão, o que será discutido em um curso de acompanhamento. Em seguida, eles explicam a dinâmica do modelo e como realizar uma transformação logarítmica pode torná-lo linear em variáveis de estado. Eles concluem discutindo a função da moeda e como a mesma tecnologia e metodologias podem ser usadas para modelos híbridos com afinidade.

  • 00:30:00 Nesta seção, o instrutor explica como as funções características podem ser usadas para precificar as opções europeias e com que rapidez a transformação de Fourier pode ser usada para isso. Os modelos afins têm funções de moeda com funções de precisão que não estão na forma fechada. Estes podem ser resolvidos usando um tipo de equação de recuperação com matrizes especiais. Por exemplo, o modelo Black Scholes para opções europeias pode ser resolvido analiticamente. No entanto, alguns modelos híbridos não podem ser resolvidos analiticamente e requerem uma solução numérica. O desconto estocástico deve ser tratado usando a derivada Radon-Nikodym.

  • 00:35:00 Nesta seção, o palestrante explica o conceito de mudar a medida de risco neutro para a medida T forward para se beneficiar do fim dos modelos híbridos ao lidar com desconto estocástico. Eles definem a expectativa de um tipo europeu de payoff com base no tempo t e no subjacente s, que pode ser trocado e escrito na forma integral com as derivadas aleatórias de Nicodem da transformação de medida. Eles também discutem a dinâmica do estoque e do estoque descontado, que deve ser martingale e introduzem a definição de um preço futuro de estoque para simplificar o processo.

  • 00:40:00 Nesta seção, o palestrante discute a derivação da equação diferencial estocástica (SDE) do preço de ações a termo. Ele define o preço futuro da ação como essa quantidade que não tem desvio e mostra como ela é igual ao valor da ação sob certas condições. O palestrante também executa um lema de Ito no preço de ações a termo SDE e executa a transformação de medida necessária para o processo. Em última análise, ele acaba com um SDE sem deriva, mas com dois movimentos brownianos separados correspondentes às taxas de estoque e juros, que são correlacionadas. O professor então realiza uma fatoração dos dois movimentos brownianos e explica que isso só pode ser feito no sentido da distribuição.

  • 00:45:00 Nesta seção da palestra, o palestrante explica a dinâmica de um estoque a termo usando um modelo híbrido com duas equações diferenciais estocásticas. Eles observam que a volatilidade do estoque a termo não é mais constante, mas é impactada pela volatilidade da taxa de juros. O palestrante discute o cálculo das volatilidades implícitas no contexto das taxas de juros estocásticas. Eles sugerem usar preços para encontrar volatilidades implícitas e alternar entre medidas de risco neutro para uma medida t-forward para negligenciar o desconto estocástico dos retornos. No geral, esta seção destaca as complexidades de trabalhar com taxas de juros estocásticas na engenharia financeira.

  • 00:50:00 Nesta seção, o palestrante explica um modelo de taxa de juros estocástico com um processo unidimensional e uma função de volatilidade dependente do tempo que se assemelha à equação de Black-Scholes sem taxas de juros. A parte do desconto é tomada fora da expectativa, e o processo de precificação das opções européias envolve apenas o valor constante da integral da função dependente do tempo. O palestrante também apresenta o método de custo para precificação usando a afinidade do modelo Black-Scholes e os detalhes de como o desconto estocástico é tratado no método de custo.

  • 00:55:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute a integração envolvida na obtenção da expressão para a constante c e como ela pode ser usada na precificação com uma taxa de juros estocástica. O modelo em particular, Black-Scholes com uma taxa de juros estocástica, pode representar os preços das opções europeias apenas como uma equação de Black-Scholes com uma volatilidade ajustada adequada. No entanto, o palestrante observa que mesmo com uma equação diferencial estocástica bidimensional para a taxa de juros, não há impacto na volatilidade implícita das opções sobre a ação. Isso ocorre porque o mapeamento da inclusão das taxas de juros resulta apenas em uma volatilidade dependente do tempo para o estoque, sem qualquer estocasticidade extra, levando a uma volatilidade plana para cada preço de exercício. O palestrante então apresenta um experimento sobre diferentes parâmetros e seu impacto na volatilidade implícita na volatilidade da estrutura a termo.

  • 01:00:00 Nesta seção da palestra, o palestrante explica o uso de um valor futuro para o preço da opção no processo de calibração da volatilidade implícita usando dados reais. O impacto da velocidade de reversão à média (lambda) na estrutura a termo da volatilidade implícita das ações é discutido, juntamente com a volatilidade das taxas de juros. O palestrante observa que a fixação de um desses parâmetros pode levar à obtenção de uma forma semelhante de volatilidades implícitas, simplificando assim o processo de calibração. O impacto da correlação nas utilidades do implante também é abordado, com a positividade ou negatividade da variância geral de sigma f afetando as utilidades do implante de acordo.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 9/14, parte 2/2, (Modelos Híbridos e Taxas de Juros Estocásticas)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 9/14, parte 2/2, (Modelos Híbridos e Taxas de Juros Estocásticas)

Nesta palestra, o foco está em modelos híbridos avançados, particularmente modelos híbridos de volatilidade estocástica, como os modelos full white Scholes-Black, Heston e Shobel-Zoo. O palestrante demonstra o impacto de diferentes coeficientes de correlação no payoff híbrido de uma cesta composta por uma ação e um título. Técnicas de simulação eficientes para esses modelos híbridos usando simulação de Monte Carlo também são discutidas.

A palestra aprofunda o modelo Shobel-Zoo full white, que estende o modelo Black-Scholes, introduzindo um processo normalmente distribuído para volatilidade. No entanto, tem limitações devido ao seu modelo estrutural. O palestrante discute as restrições e limitações do modelo Schobel-Zhu em comparação com o modelo Heston. A estrutura de volatilidade do modelo Schobel-Zhu é menos flexível, resultando em uma gama mais limitada de desvios e sorrisos de volatilidade implícita em comparação com o modelo Heston.

Outro modelo discutido é o modelo Shwartz-Zhao, que introduz um processo adicional para sigma ao quadrado e estende o conjunto de variáveis de estado. No entanto, resolver a função característica analiticamente torna-se computacionalmente caro devido ao complexo conjunto de equações de Riccati envolvidas. O palestrante mostra as formas das volatilidades implícitas e distorções para diferentes parâmetros e as compara com o modelo de Heston.

O impacto das correlações na precificação de compensações híbridas é explorado. Um experimento é conduzido para avaliar o valor da derivada para diferentes correlações entre movimentos de ações e taxas de juros. A importância de calibrar as correlações com os dados de mercado antes de calibrar outros parâmetros do modelo é enfatizada. A palestra menciona brevemente métodos de discretização mais avançados para modelos híbridos que serão discutidos posteriormente.

A palestra se concentra em estender a flexibilidade e calibração do modelo Heston com taxas de juros estocásticas. A introdução de uma dimensão extra para taxas de juros cria desafios com métricas de covariância instantânea. As aproximações são usadas para encontrar a função do conector e resolver o problema de correlação. É destacada a importância de manter a correlação entre estoque e taxas de juros para avaliar a função característica e calibrar o modelo para dados de mercado.

Métodos de aproximação, como o método delta e expansão em série de Taylor, são discutidos para simplificar a avaliação de variância e funções características. O palestrante fornece fórmulas e técnicas para aproximar variâncias e discute as limitações dessas aproximações.

A função dependente do tempo da volatilidade das ações e o mapeamento da função ao longo do tempo são explicados, juntamente com o método de simulação de discretização de Euler. O palestrante menciona que, posteriormente, irão comparar as estimativas da simulação com a força bruta de Monte Carlo e a transformação de Fourier. A etapa iterativa do método de discretização de Euler para aproximar a integral também é abordada.

A palestra aborda a questão da atingibilidade zero pelos caminhos de volatilidade no modelo CIR e fornece correções para a discretização de Euler. Ressalta-se a importância de manter as variâncias dos modelos híbridos o mais independentes possível para melhores resultados de simulação. O processo para x(t) é discutido, incluindo sua matriz de correlação e decomposição de Cholesky, destacando a necessidade de manter a independência da variância.

Os desafios de lidar com matrizes definidas não positivas em engenharia financeira são discutidos, e a importância de ajustar as correlações para satisfazer a condição de termos positivos sob a raiz quadrada é enfatizada. A palestra também aborda a forma genérica de discretização e etapas importantes para a modelagem de taxas de juros estocásticas.

O palestrante apresenta o truque e a representação para simulação quase exata do modelo Heston, aplicável também ao modelo Heston-Hull-White. É explicada a simplificação alcançada através de casos especiais para o processo de variância e a avaliação de integrais usando discretização de Euler e distribuições qui-quadrada não centrais. O conceito de simulação quase exata é discutido, enfatizando a importância do processo de variância na determinação da precisão. O palestrante destaca a necessidade de usar um vetor inteiro de amostras para v vida e estabelece a ordem de simulação como primeiro amostrando o processo de variância, seguido da taxa curta.

O palestrante apresenta uma visão geral de uma simulação realizada no modelo Heston for White e a compara com outros métodos. A discretização de Euler, a simulação quase exata e o método COS (Characteristic Function-Based Option Pricing Method) são comparados. Os resultados demonstram que todos os métodos apresentam bons resultados. O palestrante compartilha o código da simulação, incluindo a configuração do modelo Heston for White e a discretização tridimensional do modelo híbrido usando o método de Euler. Os ajustes são feitos para garantir que as realizações da variação sejam limitadas e mínimas a partir de zero. O método COS para o modelo Heston for White também é discutido, e a aproximação para a função característica é derivada e codificada.

O foco muda para a comparação de diferentes métodos para modelos híbridos e taxas de juros estocásticas. Os resultados da simulação de Monte Carlo mostram boa precisão com 10.000 amostras, mas um número maior de caminhos de Monte Carlo é recomendado para melhorar a precisão. Vários modelos híbridos, como os modelos Black-Scholes, Heston e Schulz-Zucchi, são cobertos. A palestra também aborda a aplicação de modelos híbridos na precificação de diferentes classes de ativos em uma única avaliação e seu uso em cálculos de xVA. Dois exercícios são atribuídos aos alunos, um sobre modelos avançados como o Heston CIR e outro sobre o desenvolvimento de uma simulação de Monte Carlo.

Na parte final da palestra, o palestrante discute o desenvolvimento de uma simulação de Monte Carlo usando um modelo branco para taxas de juros estocásticas. Sugere-se derivar as equações diferenciais ordinárias correspondentes para obter simulações de Monte Carlo mais rápidas que permitem passos maiores. Esta abordagem será comparada com o método de discretização de Euler. O palestrante encerra a palestra e expressa expectativa pela presença dos alunos na próxima sessão.

Esta palestra cobre vários modelos híbridos avançados, suas limitações, técnicas de calibração, impacto de correlações na precificação, métodos de aproximação, técnicas de simulação e comparações entre diferentes métodos. O foco é entender as complexidades desses modelos e suas aplicações práticas na engenharia financeira.

  • 00:00:00 Nesta seção do Curso de Engenharia Financeira, o foco está nos modelos híbridos avançados, particularmente os modelos híbridos de volatilidade estocástica, como os modelos full white Scholes-Black, Heston e Shobel-Zoo. O palestrante mostra o impacto de diferentes coeficientes de correlação no payoff híbrido de uma cesta composta por uma ação e um título, e como realizar uma simulação eficiente desses modelos híbridos usando a simulação de Monte Carlo. A palestra também discute o modelo full white de Shobel-Zoo, que estende o modelo de Black-Scholes introduzindo um processo normalmente distribuído para volatilidade, mas tem limitações devido ao seu modelo estrutural. A palestra termina com um resumo dos modelos discutidos e tarefas de casa.

  • 00:05:00 Nesta seção da palestra, as limitações e restrições do modelo Schobel-Zhu são discutidas em comparação com o modelo Heston. A estrutura de volatilidade do modelo Schobel-Zhu é menos flexível, o que significa que não pode atingir todas as formas de desvio de volatilidade implícita e sorrisos que podem ser alcançados usando o modelo Heston. Isso se deve ao fato de que o quadrado e o produto das partes de volatilidade dos movimentos brownianos são quadráticos, o que não pertence diretamente aos processos finos. No entanto, o problema pode ser resolvido introduzindo um processo adicional para dvt, que trata o sigma ao quadrado t, tornando o sistema de equações diferenciais estocásticas estendido. Isso introduz uma restrição na flexibilidade para obter sorrisos e desvios de volatilidade implícita, tornando o alcance dos sorrisos e desvios muito mais limitado do que o modelo de Heston.

  • 00:10:00 Nesta seção, o palestrante discute o modelo Shwartz-Zhao, que introduz um processo adicional para sigma ao quadrado e estende o conjunto de variáveis de estado desta classe quadrática de processos. No entanto, devido ao complicado conjunto de equações de Riccati envolvidas, a função característica não pode ser resolvida analiticamente e deve ser calculada numericamente, o que pode ser caro. O palestrante também mostra as formas das volatilidades implícitas e desvios para diferentes parâmetros e as compara com o modelo de Heston. A extensão do modelo não afeta significativamente a dinâmica de sorrisos e inclinações, e alguns parâmetros podem ser corrigidos durante a calibração para economizar tempo. O palestrante também fornece códigos Python para implementar o modelo Shwartz-Zhao e realizar a integração numérica.

  • 00:15:00 Nesta seção, o palestrante discute um experimento onde um conjunto de parâmetros é escolhido e um a um eles são alterados para observar o impacto nas volatilidades implícitas. Avalia-se o método do custo, que é ajustado para taxas de juros estocásticas, e observa-se a volatilidade implícita para o Black76. O desempenho de um título de cupom zero também é examinado e um payoff híbrido é discutido, o qual depende de duas classes de ativos. O palestrante enfatiza que, embora o payoff seja híbrido, sua natureza ainda é européia e direta, e sua variação é impulsionada principalmente pela correlação entre o desempenho das duas classes de ativos.

  • 00:20:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute o impacto das correlações na precificação de compensações híbridas. O palestrante mostra um experimento em que o valor da derivada é avaliado para três correlações diferentes entre os movimentos das ações e das taxas de juros. Os resultados deste experimento mostram que, dependendo do fator de ponderação, o impacto no preço pode ser significativo. O palestrante explica que as correlações desempenham um papel importante na precificação dos payoffs híbridos e que é crucial calibrar as correlações com os dados de mercado antes de calibrar os demais parâmetros do modelo. O palestrante também menciona brevemente discretizações mais avançadas para modelos híbridos que serão discutidas posteriormente na palestra.

  • 00:25:00 Nesta seção da palestra, o foco é estender a flexibilidade e calibração do modelo de Heston com taxas de juros estocásticas. O modelo de Heston é um modelo de volatilidade estocástica com um processo de variância definido por um processo de raiz quadrada e pode ser estendido com um modelo de taxa curta de largura total para taxas de juros. No entanto, a introdução de uma dimensão extra cria um problema com métricas de covariância instantâneas,
    e uma tentativa de estender o modelo usando uma nova variável não é bem-sucedida. Em vez disso, a abordagem é usar aproximações para encontrar a função conectora C para resolver o problema de correlação entre ações e taxas de juros. Historicamente, a correlação entre as taxas de juros de curto prazo e o mercado de ações não é forte, mas varia dependendo das circunstâncias econômicas e do mercado como um todo.

  • 00:30:00 Nesta seção, a palestra discute as limitações dos modelos híbridos, que não são verdadeiramente híbridos quando não possuem correlações. Isso simplifica o modelo em um que é essencialmente um modelo de Heston com taxas de juros estocásticas não correlacionadas. A palestra enfatiza a importância de manter essa correlação para avaliar a função característica e calibrar o modelo aos dados de mercado. A palestra também menciona a aproximação da quantidade que direciona o valor das opções europeias, permitindo a introdução de aproximações com menor importância. A palestra então apresenta uma abordagem direta para mapear a raiz quadrada do processo de variância em suas expectativas e uma limitação de que essa expectativa pode ser computacionalmente cara para calcular a cada ponto no tempo.

  • 00:35:00 Nesta seção, o palestrante discute uma abordagem para aproximar uma função usando o método delta, que envolve expandir a função em torno de sua expectativa usando a série de Taylor. Este método é útil ao calcular a variância de uma função, que pode ser aproximada pela variância de uma expressão equivalente. O palestrante fornece uma fórmula para aproximar a variância da raiz quadrada da variância em um processo estocástico de tempo contínuo e demonstra como isso pode ser simplificado ainda mais usando as soluções de forma fechada para a expectativa e variância de um processo CIR. Substituindo esta aproximação na matriz de covariância instantânea, é possível avaliar analiticamente a função característica. As limitações dessa aproximação são discutidas, no entanto, como o termo sob a raiz quadrada pode às vezes se tornar negativo.

  • 00:40:00 Nesta seção do vídeo, o palestrante discute a função dependente do tempo da volatilidade das ações e o mapeamento da função ao longo do tempo, juntamente com o método de simulação de discretização de Euler. O palestrante também menciona que, posteriormente, eles irão comparar as estimativas da simulação com a força bruta de Monte Carlo e a transformação de Fourier. O objetivo é concentrar-se nos modelos híbridos dos modelos Black-Scholes, Shaw, Zou e Heston-Holloway, comparar suas aproximações e quantificar o erro usando essas aproximações. O vídeo também cobre a etapa iterativa do método de discretização de Euler para aproximar a integral de todo o intervalo entre os tempos t_i e t_i+1.

  • 00:45:00 Nesta seção da palestra sobre modelos híbridos e taxas de juros estocásticas, o palestrante discute a questão da atingibilidade zero pelos caminhos de volatilidade no modelo CIR se a condição de pena não for satisfeita. Isso leva a problemas com a discretização de Euler, mas há soluções para esse problema que serão abordadas na próxima parte da palestra sobre simulação quase exata. O palestrante recomenda então manter as variâncias dos modelos híbridos o mais independentes possível para simplificar o modelo e obter melhores resultados na simulação. Por fim, discute-se o processo para x(t), com sua matriz de correlação e decomposição de Cholesky. É aconselhável manter x como o último processo para manter a independência da variância e garantir que a raiz quadrada de um menos os termos de correlação não seja negativa.

  • 00:50:00 Nesta seção, o palestrante discute os desafios de lidar com uma matriz definida não positiva em engenharia financeira. Se uma matriz não for positiva definida, técnicas numéricas podem ser usadas para torná-la positiva definida, mas isso significa que as correlações estimadas não são estimadas adequadamente. Portanto, é importante ajustar as correlações para satisfazer a condição de que o termo sob o quadrado seja positivo. A palestra segue discutindo a forma genérica de discretização e as etapas importantes que precisam ser atendidas. A abordagem para modelar taxas de juros estocásticas não é difícil, pois envolve apenas a integral sobre um processo normal, e a parte difícil é aquela que evolui. A palestra termina com uma discussão sobre como a calibração do modelo é crítica e, se não houver uma aproximação rápida para precificação, o modelo não será usado.

  • 00:55:00 Nesta seção, o palestrante discute um truque e uma representação para simulação quase exata do modelo Heston, que também pode ser aplicado ao modelo Heston-Hull-White. Escolhendo casos especiais para o processo de variância e usando a representação, é possível pegar todos os elementos do lado esquerdo e obter uma boa expressão para uma integral complicada em termos de valores conhecidos. Isso permite a avaliação de duas integrais correspondentes ao movimento browniano e a aproximação de duas integrais avaliando a discretização de Euler. Os termos restantes consistem em coeficientes constantes expressos em parâmetros do modelo e na amostragem de distribuições de altos quadrados não centrais.

  • 01:00:00 Nesta seção da palestra, o foco está no conceito de simulação quase exata, que se concentra no processo de variação como um processo chave para determinar a precisão. O objetivo é alcançar resultados satisfatórios com algumas simulações de passos de tempo que ainda são benéficas em termos de precisão em comparação com outras discretizações. Uma amostragem de duas normais padrão independentes é usada para simplificar a representação, e o processo de taxa curta é seguido pela discretização de Euler. A necessidade de usar um vetor inteiro de amostras para v vida é enfatizada, e a ordem da simulação é estabelecida para primeiro amostrar o processo de variância, seguido pela taxa curta.

  • 01:05:00 Nesta seção, o palestrante apresenta uma visão geral de uma simulação realizada no modelo Heston for White e a compara com outros métodos. A simulação envolve a comparação da discretização de Euler, simulação quase exata, e o método COS (Characteristic Function-Based Option Pricing Method). Os resultados mostram que todos os métodos produzem bons resultados. O palestrante fornece o código para a simulação, incluindo a configuração do modelo Heston for White e a discretização tridimensional do modelo híbrido usando o método de Euler, com ajustes para garantir que as realizações da variância sejam limitadas e niveladas a partir de zero . Por último, o método COS para o modelo Heston for White é discutido, e a aproximação para a função característica é derivada e codificada.

  • 01:10:00 Nesta seção da palestra, o foco é comparar diferentes métodos para modelos híbridos e taxas de juros estocásticas. Os resultados de uma simulação de Monte Carlo mostram boa precisão, com 10.000 amostras usadas, embora um número maior de caminhos de Monte Carlo seja recomendado para melhor precisão. A palestra abrange vários modelos híbridos, incluindo os modelos Black-Scholes, Heston e Schulz-Zucchi. A palestra também discute o uso de modelos híbridos para precificação de diferentes classes de ativos em uma avaliação de pagamento e a aplicação dos modelos em cálculos de xVA. Dois exercícios são dados para os alunos, um sobre modelos avançados como Heston cir e outro sobre o desenvolvimento de uma simulação de Monte Carlo.

  • 01:15:00 Nesta seção, o palestrante discute o desenvolvimento de uma simulação de Monte Carlo usando um modelo branco para taxas de juros estocásticas. Ele recomenda derivar as equações diferenciais ordinárias correspondentes para obter simulações de Monte Carlo mais rápidas que permitem passos maiores. Isso será comparado com a discretização de Euler. O palestrante conclui a palestra e espera ver seus alunos na próxima semana.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 10/14, parte 1/3, (Câmbio (FX) e Inflação)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 10/14, parte 1/3, (Câmbio (FX) e Inflação)

O instrutor mergulha no reino da engenharia financeira, concentrando-se em duas classes de ativos cruciais: câmbio e inflação. Ele fornece uma compreensão abrangente do processo de modelagem para cada classe de ativos e demonstra como as opções podem ser precificadas de acordo. Além disso, o instrutor se aprofunda na inclusão da volatilidade estocástica e das taxas de juros estocásticas na avaliação desses ativos.

A palestra começa explorando a história do câmbio, destacando seu crescimento significativo nos últimos anos atribuído à globalização. O instrutor discute o impacto do padrão-ouro, que limitava a propriedade privada da moeda, e como o sistema Bretton Woods estabeleceu a estrutura atual de várias moedas lastreadas em ouro. A palestra termina com a atribuição de tarefas de casa para reforçar o material abordado.

Além disso, o vídeo investiga o aspecto histórico das moedas e o papel do ouro dentro delas. Especificamente, descreve a transição ocorrida em 1971, quando os Estados Unidos deixaram de usar o ouro como padrão para determinar o valor de sua moeda. Essa mudança fundamental levou ao atual sistema mundial em que as moedas são trocadas com base em sua força relativa, em vez de serem lastreadas em ouro.

A avaliação de riscos é outro tópico significativo abordado no vídeo. Ele explora os vários riscos que os investidores podem encontrar ao se envolver com títulos, câmbio e inflação. A palestra elucida as intrincadas relações e complexidades associadas a esses fatores de risco. A determinação das taxas de câmbio por meio da dinâmica de oferta e demanda também é amplamente discutida. O vídeo enfatiza como os bancos centrais manipulam essas taxas por meio da utilização de reservas. Além disso, dissipa a noção de que o ouro é um investimento e esclarece que possuir ouro não é uma necessidade para os investidores.

Os conceitos de engenharia financeira ganham destaque, com o vídeo mostrando a replicação de um contrato de câmbio a termo. Um exemplo é fornecido para ilustrar o início de um contrato de câmbio a termo e como a taxa de câmbio entre as moedas originais e a nova moeda é determinada. A aplicação da engenharia financeira na precificação de contratos de câmbio a termo também é examinada. O vídeo demonstra o cálculo da taxa de encaminhamento, que é derivada da multiplicação da taxa spot pela taxa de efeito.

A palestra aprofunda ainda mais o conceito de engenharia financeira, explorando sua aplicação na precificação de ativos e passivos. A equivalência de duas abordagens de precificação é demonstrada, permitindo o cálculo de uma taxa a termo usando essas abordagens.

Gerenciar a exposição a moedas estrangeiras e inflação por meio de derivativos é um aspecto significativo da engenharia financeira. A palestra destaca a determinação de uma taxa a termo, que depende da taxa de câmbio pela qual um país trocará sua moeda por outro. Além disso, o spread básico ajusta a diferença na demanda e oferta de várias moedas.

As complexidades do câmbio (FX) e da inflação são explicadas, com a palestra enfatizando que regras diferentes se aplicam dependendo do tipo específico de contrato de swap cambial que está sendo executado.

Avaliar um contrato de câmbio considerando os efeitos das taxas de câmbio e descontos é amplamente discutido. O instrutor demonstra o processo de cálculo, incluindo a utilização de um contrato de câmbio a termo para o mesmo fim.

Finalmente, a palestra explora como o câmbio (FX) e a inflação impactam os swaps. Ele se aprofunda no cálculo do valor do swap em moedas nacionais e estrangeiras enquanto contabiliza as flutuações da taxa de câmbio.

  • 00:00:00 Nesta palestra, o instrutor discute as duas importantes classes de ativos: engenharia financeira, câmbio e inflação. Ele explica o processo de modelagem para cada um e demonstra como precificar opções para ambos. Finalmente, ele discute como incluir a volatilidade estocástica e as taxas de juros estocásticas nas avaliações.

  • 00:05:00 Nesta palestra, o professor aborda a história do câmbio, discutindo como ele cresceu significativamente nos últimos anos devido à globalização. Ele passa a discutir como o padrão-ouro limitava a propriedade privada da moeda e como Bretton Woods estabeleceu o sistema atual de várias moedas sendo lastreadas em ouro. Ele encerra a palestra discutindo algumas tarefas de casa.

  • 00:10:00 Este vídeo discute a história das moedas e o papel do ouro nelas. Ele explica como, a partir de 1971, os Estados Unidos pararam de usar o ouro como padrão para medir o valor de sua moeda. Isso levou a um sistema mundial no qual as moedas são trocadas com base em sua força relativa, em vez de serem lastreadas em ouro.

  • 00:15:00 O vídeo discute os vários riscos que um investidor pode enfrentar ao investir em títulos, câmbio e inflação. Ele também discute as complexidades dessas relações.

  • 00:20:00 O vídeo discute como as taxas de câmbio são determinadas pela oferta e demanda e como os bancos centrais usam reservas para manipular essas taxas. A palestra também discute como o ouro não é um investimento e como não é necessário que os investidores tenham ouro em seu portfólio.

  • 00:25:00 O vídeo discute conceitos de engenharia financeira e demonstra como um contrato de câmbio futuro pode ser replicado. O vídeo fornece um exemplo de como o contrato de câmbio a termo seria iniciado e como a taxa de câmbio entre as moedas originais e a nova moeda seria determinada.

  • 00:30:00 O vídeo discute como a engenharia financeira pode ser usada para precificar contratos de câmbio a termo. O exemplo mostrado demonstra como calcular a taxa de encaminhamento, que é igual à taxa de spot multiplicada pela taxa de efeito.

  • 00:35:00 Nesta palestra, o professor discute o conceito de engenharia financeira e como ela pode ser usada para precificar ativos e passivos. Ele demonstra como duas abordagens para precificar esses ativos e passivos são equivalentes e mostra como essas abordagens podem ser usadas para calcular uma taxa futura.

  • 00:40:00 A engenharia financeira envolve o uso de derivativos para administrar a exposição a moedas estrangeiras e inflação. Uma taxa a termo é determinada pela taxa na qual um país trocará sua moeda por outra moeda, enquanto o spread básico ajusta a diferença na demanda e oferta de diferentes moedas.

  • 00:45:00 Este vídeo explica como funcionam o câmbio (FX) e a inflação. Diferentes regras se aplicam dependendo do tipo de contrato de swap cambial que está sendo executado.

  • 00:50:00 Nesta palestra, o professor discute como avaliar um contrato de câmbio, inclusive levando em consideração os efeitos das taxas de câmbio e descontos. Ele também mostra como fazer o mesmo cálculo usando um contrato de câmbio a termo.

  • 00:55:00 Nesta palestra, o autor explica como o câmbio (FX) e a inflação afetam os swaps. Ele explica como calcular o valor de um swap em moedas nacionais e estrangeiras e como contabilizar as mudanças na taxa de câmbio.
 

Financial Engineering Course: Lecture 10/14, part 2/3, (Foreign Exchange (FX) and Inflation)



Financial Engineering Course: Lecture 10/14, part 2/3, (Foreign Exchange (FX) and Inflation)

The instructor's focus is on pricing options related to foreign exchange or off options, utilizing the Black-Scholes framework as a starting point. The lecture extensively covers the derivation of differential equations for domestic risk-neutral measures and their impact on the dynamics of stochastic differential equations. To illustrate these concepts, Python experiments are conducted, comparing the Western Corridor model in two currencies using both Monte Carlo simulation and Fourier transformation with the COS method. The section also delves into the dynamics of the foreign exchange process and the establishment of martingales as market quantities and their corresponding value.

Moving forward, the lecture addresses the dynamics of foreign exchange (FX) and inflation. It begins by defining a generic effects process and then focuses on pricing, transitioning to the risk-neutral domestic measure for FX. The lecture explains the utilization of the high function to manage foreign money savings accounts, which are subsequently exchanged in domestic amounts and discounted using the domestic money savings account. By applying the Ethos lemma and simplifying the equation, the lecture concludes that the dynamics of FX and inflation do not represent a marked yield under this measure. However, valuable insights are provided that can be applied effectively.

A significant topic covered by the speaker is the process of measure transformation from E to Q, creating a new process used for option pricing evaluation. The derived process represents the FX process under the risk-neutral measure of domestic risk information, ensuring that when foreign money savings accounts are exchanged for local currency, the quantity is marked. This enables the pricing of European options using Black-Scholes equations, with the only differences being the discounting of options under the risk-neutral measure and the inclusion of the drift term rd-rf. The FX market model is an extension of a standard log-normal model, and European options can be priced using the same methodology of changing measures and identifying martingales.

Expanding on the foreign exchange market, the lecture focuses on augmenting the Black-Scholes model with stochastic volatility and stochastic interest rates. While previous lectures discussed deterministic interest rates, introducing stochasticity becomes essential for XVA calculations and VAR simulations. Additionally, the correlation between different stochastic factors is emphasized, highlighting the potential pitfalls of relying solely on deterministic interest rates. The foreign exchange market's complexity arises from its non-tradable nature and the necessity to exchange assets across different columns to enforce martingale conditions. Furthermore, the effects world introduces an additional term in the stochastic differential equations that requires careful analysis and calibration to the market.

The speaker delves into the calibration of various asset classes, including stocks from small companies and interest rate products, one of the largest asset classes globally. It is noted that attempting to calibrate all parameters simultaneously can be challenging, leading to the recommendation of calibrating individual parameters and incorporating them into the stock dynamics. The lecture also explores the evaluation of European options through Fourier transformation, discussing the approximations employed. Furthermore, the importance of defining measures for interest rates in the foreign market and transforming them into the risk-neutral measure under domestic markets is addressed.

Affine models for zero coupon bonds and binary savings accounts are discussed, with a focus on their dynamics and the calibration of options, caps, and tablets. The use of stochastic differential equations to derive models for effects and leverage calibrated parameters for each individual process is proposed. The lecture delves into the complexities of pricing derivatives with intricate drift terms, emphasizing the accurate handling of this additional term. The primary driver of option pricing is the volatility corresponding to the FX process, with higher-order returns influencing interest rate volatility.

Volatility's significance in foreign exchange is emphasized by the speaker, particularly due to the non-linear nature of the process, including the presence of the square root of a term. The challenges associated with drift handling and the necessity of employing a stochastic interest rate are discussed. Two stochastic differential equations corresponding to the foreign zero coupon and couple with domestic measures are explained, emphasizing the requirement for them to be martingales under specific conditions. The importance of correlation between foreign markets and FX is highlighted, emphasizing that it cannot be assumed to be zero. Finally, the speaker derives the pricing equation for European options for FX, incorporating all the discussed concepts.

The professor introduces the payoff of a European call option with a maximum value of yt minus k, involving a discounting process with the domestic money savings account. To address stochastic interest rates, the first step is to transition from a measure flow to the t-forward measure associated with the bond maturity capital t. As the dynamics of FX exhibit no drift, the professor only needs to incorporate volatilities into the diameter. Applying the Ethos lemma to this quantity, the professor includes three different elements in the dynamics, including the previously discussed zero components and the dynamics of yt in the FX process.

Moving forward, the speaker delves into the dynamics of the FX forward and variance processes in the short-rate model, where the volatility parameter remains constant. However, the volatility contribution from FX is time-dependent and not constant, resulting in a reduction of dimensionality from four to two. The speaker also mentions the additional quantum correction that arises when switching measures from risk-neutral to domestic t-forward measure, which poses challenges when using small time steps. The section concludes with a discussion on numerical experiments and approximations employed for the characteristic function.

The speaker emphasizes the importance of carefully selecting model parameters as they significantly impact pricing and hedging decisions. The Heston model is discussed, and the characteristic function is defined, enabling the pricing and calculation of FX impact volatilities. A comparison is made between Monte Carlo simulation and Fourier approximation, involving 20 different Monte Carlo runs with 1000 paths per run. The results demonstrate alignment between Monte Carlo option pricing and the Fourier approximation, with satisfactory differences for calibration to implied volatility market data. However, it is noted that the quality of results can vary depending on the specified model parameters.

The professor proceeds to discuss the Python code for the COS method and analyzes its accuracy. The code encompasses specifications for 500 expansion terms and incorporates different model parameters and configurations for domestic and foreign markets, as well as comprehensive metric collections. The professor emphasizes the significance of random samples in Monte Carlo simulations and suggests changing the random seeds to improve results. A Monte Carlo simulation with multiple runs is performed, evaluating option prices using the payoff evaluation method. The average of all runs is calculated, along with the expectation and standard deviation, allowing for error monitoring arising from changes in the random seed.

Lastly, the lecturer highlights the importance of accurate model parameter selection, as it greatly influences pricing and hedging decisions. The characteristic function for the Heston model is defined, enabling the pricing and calculation of FX impact volatilities. A comparison between Monte Carlo simulation and Fourier approximation is conducted, involving 20 Monte Carlo runs with 1000 paths per run. The results demonstrate satisfactory alignment between Monte Carlo option pricing and the Fourier approximation, providing calibration to implied volatility market data. However, the speaker emphasizes the influence of specified model parameters on result quality.

  • 00:00:00 In this section of the financial engineering course, the focus is on pricing options on foreign exchange or off options, starting with a Black-Scholes framework. The lecture also covers the importance of deriving differential equations for domestic risk-neutral measures and the impact on the dynamics of stochastic differential equations. The lecture includes Python experiments where the Western Corridor model in two currencies is compared using Monte Carlo and Fourier transformation using the COS method. The section also covers the dynamics of the foreign exchange process and how to establish martingales as quantities in the market and their value.

  • 00:05:00 In this section of the lecture, the instructor discusses the dynamics of foreign exchange (FX) and inflation. Starting with defining a generic effects process, the lecture focuses on pricing and moving to the risk-neutral domestic measure for FX. The lecture explains that the high function is used to manage foreign money savings accounts, which are then exchanged in domestic amounts and discounted with the domestic money savings account. Applying the Ethos lemma and simplifying the equation, the lecture concludes that the dynamics of FX and inflation are not a marked yield under this measure, but it provides insights that can be enforced.

  • 00:10:00 In this section of the lecture, the speaker discusses the process of switching measures from E to Q using a measure transformation to make a new process, which is used to evaluate option pricing. The process derived is the FX process under the risk-neutral measure of domestic risk information, which guarantees that if one exchanges foreign money savings accounts to local currency, the quantity will be marked. This allows for the pricing of European options using Black-Scholes equations, with the only differences being the discounting of the options under the risk-neutral measure and the addition of the drift term rd-rf. The FX market model becomes an extension of a standard log normal, and European options can be priced using the same machinery of changing measures and finding martingales.

  • 00:15:00 In this section, the focus is on extending the foreign exchange market driven by the Black-Scholes model with inclusion of stochastic volatility, as well as stochastic interest rates. While the previous lectures covered deterministic interest rates, it is necessary to make them stochastic for XVA calculations and VAR simulations. Moreover, the correlation between different stochastic factors is crucial, and the reliance on deterministic interest rates can be a trap. The foreign exchange market is more complicated since it is not tradable and requires the exchange of assets from different columns to impose martingale conditions. Additionally, the effects world has an additional term in the stochastic differential equations that is non-trivial to solve but can be operated and handled with proper analysis and calibration to the market.

  • 00:20:00 In this section, the speaker discusses the calibration of different asset classes, such as a stock from a small company, to interest rate products, which is one of the world's largest asset classes. They explain how we can't qualify the parameters together and that calibration can become very difficult when trying to calibrate all the parameters at the same time. The speaker discusses the need to calibrate individually and then include those parameters in the stock dynamics. They also discuss the evaluation of European type of options through the Fourier transformation and how this framework is approximated. Finally, the speaker touches on the need to define the measures for interest rate in the foreign market and how to change them to the risk-neutral measure under domestic markets.

  • 00:25:00 In this section, the lecturer discusses the affine models used for zero coupon bonds and binary savings accounts, with an emphasis on the dynamics and processes used for calibration of options, caps, and tablets. The lecturer also proposes the use of stochastic differential equations to derive models for effects and to benefit from the calibrated parameters for each individual process. The lecture further explores the FX model and the difficulty of pricing derivatives with complicated drift terms, highlighting the significance of handling this additional term accurately. The main driver of option pricing is volatility corresponding to the FX process, with higher order returns driving volatility for interest rates.

  • 00:30:00 In this section, the speaker talks about the importance of volatility in foreign exchange and how the process is non-linear, especially due to the presence of the square root of a term. They also discuss the difficulty in handling the drift and how it must be corrected using a stochastic interest rate. They explain how the two stochastic differential equations correspond to the foreign zero coupon and couple with domestic measures and how they must be martingales in specific conditions. They discuss the importance of the correlation between foreign markets and FX and why it cannot be set to zero. Finally, the speaker goes on to derive the pricing equation for European options for FX.

  • 00:35:00 In this section, the professor defines the payoff of a European call option with maximum y t minus k, which involves a discounting process with the domestic money savings account. To deal with stochastic interest rates, the first step is to move from a measure flow to the t forward measure associated with the bond maturity capital t. The dynamics of fx has no drift, so the professor only needs to include the volatilities in the diameter. The professor applies Ethos lemma to this quantity, which has three different elements to include in the dynamics, including the zero components from before and the dynamics of y in the fx process.

  • 00:40:00 In this section of the lecture, the speaker discusses the dynamics of the fx forward and variance process in the short rate model, which has a constant volatility parameter. However, the contribution of the volatility of fx is time-dependent and not constant, leading to a reduction in dimensionality from four to two. The speaker also mentions the additional quantum correction that occurs when switching measures from risk-neutral to domestic t-forward measure, which is not ideal and cannot be handled with small time steps. The section concludes with a discussion of numerical experiments and approximations used for the characteristic function.

  • 00:45:00 In this section, the speaker discusses the configuration choices made for the experiment, including choosing the yield curve for zero coupon bonds in domestic and foreign markets. They also talk about the importance of choosing the right parameters for volatilities and mean reversion speed for short rate models. The speaker emphasizes that choosing the right parameters is crucial to the simulation's accuracy, and if they are too big, the results may not make sense. Additionally, the speaker discusses the configuration options for the FX part of the simulation, including choosing the right correlation matrix, which is usually based on historical data except for correlations between effects and volatility, which is calibrated through the model. Finally, the speaker talks about the importance of evaluating stripes for FX and other markets and how varying the parameters can help find the most optimal options.

  • 00:50:00 In this section, the lecturer discusses how to handle strikes in the options market. He explains that it is more convenient to describe strikes not just as a percentage of the spot value, but also in a formulaic way. A popular method for handling strikes is to use a log-fone formula that evaluates the strikes based on a stochastic process for effects. The lecturer demonstrates how industry prefers to handle those strikes as a function of time. He also explains that different conventions exist for how implied volatilities are reported in the industry and discusses the calibration of the model to the volatility service. Finally, he demonstrates a figure describing the movement of the distribution along the forward curve of effects.

  • 00:55:00 In this section of the lecture, the professor discusses the Python code for the cos method and analyzes its accuracy. The code includes specifications for 500 expansion terms and uses different model parameters and configurations for domestic and foreign markets, as well as full metrics of collections. The professor also discusses the importance of random samples in Monte Carlo simulation and recommends changing the random seeds for better results. They perform a Monte Carlo simulation with multiple runs and evaluate the option prices using the payoff evaluation method. They also take the average of all runs and calculate the expectation and standard deviation to monitor the error that comes from changes in the random seed.

  • 01:00:00 In this section, the speaker emphasizes the importance of carefully choosing model parameters, as they can significantly affect pricing and hedging decisions. The Heston model is discussed, and the characteristic function is defined, which allows for pricing and calculating FX impact volatilities. The speaker then compares the Monte Carlo simulation to the Fourier approximation, with 20 different Monte Carlo runs and 1000 paths per run. Results show that the Monte Carlo option pricing is aligned with the Fourier approximation, and the difference is satisfactory for calibration to implied volatility market data. Quality, however, can vary depending on the specified model parameters.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 10/14, parte 3/3, (Câmbio (FX) e Inflação)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 10/14, parte 3/3, (Câmbio (FX) e Inflação)

O palestrante investiga o tema da inflação, traçando seu desenvolvimento ao longo do século passado. Inicialmente, a inflação estava associada à política monetária e ao aumento da oferta de moeda, mas agora sua definição mudou para abranger mudanças nos níveis de preços. Destaca-se a importância dos derivados de inflação na cobertura de riscos de inflação, nomeadamente para bancos e fundos de pensões. A precificação desses derivativos está intimamente ligada à precificação do câmbio, o que aumenta sua relevância no mercado financeiro. A seção fornece uma visão geral concisa da inflação e sua relevância no setor financeiro.

Seguindo em frente, o palestrante examina as variações nas medidas de inflação usadas entre os países, com foco específico no Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor Europeu (IHPC) e no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA. A comparação dessas medidas nem sempre é direta, pois elas podem não refletir com precisão os aumentos de preços reais. No entanto, eles ainda são usados para precificar contratos de derivativos, com derivativos frequentemente vinculados a valores do índice CPI. Para ilustrar as tendências históricas da inflação nos EUA, o palestrante apresenta um gráfico mostrando a flutuação dos números do IPC ao longo do tempo, usando uma data de referência de 2000-2015.

Na parte seguinte da palestra, o instrutor explora a natureza não linear da inflação e sua evolução em diferentes períodos. Um gráfico é apresentado, destacando o impacto das quebras de mercado na deflação e os potenciais efeitos deflacionários da globalização. O palestrante também se aprofunda nos conceitos de inflação pegajosa e transitória, explicando suas implicações para os preços e para a economia. Ressalta-se que, devido ao seu caráter dinâmico, a inflação não pode ser facilmente descrita por modelos econômicos simples. Vários fatores, como a demografia e a economia global, influenciam a inflação, tornando-a um fenômeno complexo de analisar. Além disso, mudanças na composição das cestas de medição de preços ao longo do tempo podem afetar significativamente os números da inflação.

Continuando a discussão, o palestrante explica que comparar a inflação ao longo do tempo é um desafio devido às mudanças nas definições associadas a diferentes bens e serviços. A palestra também esclarece a composição dos elementos utilizados no cálculo do índice CPI e as técnicas empregadas para ajustar e suavizar os resultados. Essas técnicas incluem o efeito hedônico, que considera a utilidade de um produto ao considerar aumentos de preços, e a substituição, em que os consumidores mudam para produtos mais baratos para mitigar o aumento dos preços.

O impacto da habitação na inflação e nas medidas de inflação é então examinado. Nos EUA, os preços da habitação não estão incluídos no IPC ou nas medidas de inflação porque a habitação é vista como um investimento de capital. No entanto, as medidas do CPI incorporam um "impacto de abrigo", que estima o custo de vida em uma casa alugada. A palestra enfatiza que a cesta de produtos usada para cálculos de inflação muda ao longo do tempo, levando a números de inflação potencialmente não confiáveis. Embora o índice CPI seja considerado um indicador de atraso da inflação, ele serve como uma quantidade observável subjacente para preços de derivativos. Fundos de pensão, seguradoras e bancos que lidam com derivativos dependentes da inflação são os principais usuários de produtos de inflação, pois a inflação pode afetar significativamente seus pagamentos. A taxa de inflação implícita é determinada pelo spread entre títulos legais e indexados à inflação.

Mudando o foco, o palestrante explica a distinção entre instrumentos nominais e reais em relação à inflação. Os instrumentos nominais não contabilizam a inflação e são considerados preços nominais que não protegem contra as forças inflacionárias. Os swaps de inflação e os forwards de inflação são produtos que expõem os indivíduos à diferença entre as economias real e nominal. O contrato básico discutido é um swap de inflação, onde a performance é baseada no índice CPI em um determinado momento, trocando as partes flutuantes e fixas. O palestrante destaca a importância de considerar atrasos na modelagem da inflação, já que os dados de inflação são divulgados com defasagem e são baseados em meses anteriores.

A palestra continua discutindo como as commodities podem fornecer uma melhor representação da inflação em comparação com os números da inflação, já que os preços das commodities são imediatamente observáveis nos mercados diários, enquanto os números da inflação têm alguns meses de atraso. A inflação futura é definida como a inflação observada em um determinado momento, e se a inflação futura estiver disponível no mercado e a curva de rendimento para obrigações nominais de cupom zero for conhecida, a obrigação real de cupom zero pode ser calculada. A palestra também aborda a precificação de swaps de inflação usando metodologias semelhantes aos swaps de câmbio e taxa de juros. Além disso, o palestrante aborda as opções de precificação utilizando processos de inflação e a possibilidade de definir e estender modelos híbridos de inflação com taxas de juros estocásticas.

Ampliando as semelhanças e diferenças entre câmbio e inflação, o professor explica a relação entre taxas nominais e reais. A transferência de fundos entre economias nominais e reais cria um termo de conexão que influencia a medida neutra ao risco. A palestra também aborda opções de derivativos, como opções de compra, e explora a inflação ano a ano, que mede o desempenho da inflação em um período específico de tempo. Além disso, o professor examina a distribuição da inflação no caso log-normal e como essa razão é afetada na estrutura de Black-Scholes. A palestra abrange vários processos relacionados a câmbio e inflação, incluindo medidas neutras ao risco, opções de derivativos e desempenho da inflação ao longo do tempo.

O professor discorre ainda sobre a conexão entre inflação e câmbio ao precificar produtos de inflação e swaps de moedas cruzadas. A derivação da função característica para a distribuição do logaritmo das taxas de inflação a termo é explicada usando transformações de Fourier e técnicas de precificação. A importância da precificação de opções é enfatizada, pois auxilia na calibração de parâmetros de volatilidade para instrumentos de mercado, permitindo a avaliação de exposições futuras da carteira e a aplicação de medidas de risco, como cálculos de VAR.

Mudando o foco para o mercado de câmbio (FX) e inflação, a palestra aborda a avaliação das taxas de câmbio, determinando o valor justo dos contratos de câmbio e derivando o valor justo de moedas cruzadas. A precificação das opções FX é discutida, estendendo a metodologia de precificação para incorporar a volatilidade estocástica e as taxas de juros. Além disso, a palestra explora a definição de forwards de inflação e a precificação de swaps de inflação. A palestra termina apresentando três exercícios para os alunos aplicarem seus conhecimentos, incluindo a derivação da função de questão para a inflação ano a ano dentro da estrutura de Black-Scholes e o uso de simulações para encontrar as expectativas de uma função.

Por fim, o instrutor apresenta um exercício centrado na Equação Diferencial Estocástica para Câmbio. O objetivo do exercício é simplificar a equação, fatorar os movimentos brownianos para obter o Sigma hat e, posteriormente, determinar os termos Sigma e Sigma Sigma hat. O instrutor conclui a palestra se despedindo dos alunos e expressando esperança de que tenham gostado do curso e dos exercícios.

  • 00:00:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute a inflação e sua evolução nos últimos 100 anos. A definição de inflação mudou ao longo do tempo; estava inicialmente relacionado à política monetária e ao aumento da oferta de moeda, enquanto agora está vinculado aos níveis de preços. O palestrante fala sobre derivativos de inflação e sua importância para proteção contra riscos de inflação, principalmente para bancos e fundos de pensão. A precificação dos derivativos de inflação está estreitamente alinhada com a precificação do câmbio. No geral, a seção fornece uma breve visão geral da inflação e sua importância no mercado financeiro.

  • 00:05:00 Nesta seção, o palestrante discute as diferenças nas medidas de inflação usadas entre os países, com foco no Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor Europeu (IHPC) e no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) americano. Essas medidas nem sempre são fáceis de comparar, o que significa que os números oficiais da inflação podem não fornecer necessariamente uma imagem precisa dos aumentos de preços. No entanto, eles ainda podem ser usados para precificar contratos de derivativos, com derivativos ancorados nos valores do índice CPI. O palestrante apresenta um gráfico do desenvolvimento histórico da inflação nos EUA, mostrando como os números do IPC flutuaram ao longo do tempo em relação a uma data de referência de 2000-2015.

  • 00:10:00 Nesta seção, o palestrante discute a inflação e como ela não é linear no crescimento, mas muda ao longo do tempo. Ele apresenta um gráfico que mostra os números da inflação em diferentes períodos, destacando o impacto deflacionário que uma quebra do mercado pode ter sobre a inflação e como a globalização também pode levar à deflação. Ele também explica a diferença entre inflação pegajosa e inflação transitória e como ela pode afetar os preços e a economia. O palestrante observa que a inflação é complexa e difícil de descrever por modelos econômicos simples devido à sua natureza mutável e que é influenciada por vários fatores, como demografia e economia global. Ele também adverte que as cestas usadas para medir os preços podem ser completamente diferentes das usadas no passado, o que também pode afetar os números da inflação.

  • 00:15:00 Nesta seção, o instrutor discute como a inflação é difícil de comparar ao longo do tempo devido à mudança na definição de inflação dependendo de bens e serviços, o que torna a política de manter a inflação em uma determinada porcentagem um pouco flutuante política. A palestra também explica a composição dos elementos utilizados no cálculo do índice IPC e como é medida a inflação, o que envolve técnicas de ajuste e suavização de resultados, como efeito hedônico e substituição. O efeito hedônico subtrai a utilidade de um produto do aumento de preço, enquanto a substituição envolve consumidores mudando para bens mais baratos para evitar preços mais altos.

  • 00:20:00 Nesta seção, o palestrante discute o impacto da habitação na inflação e as medidas de inflação. Nos EUA, o preço da habitação não está incluído no IPC ou nas medidas de inflação porque a habitação é vista como um investimento de capital. Um "impacto de abrigo" é, no entanto, incluído nas medidas do CPI, que estima o custo de vida em uma casa se ela for alugada. A cesta de produtos usada para cálculos de inflação varia ao longo do tempo, levando a números de inflação não confiáveis. Embora muitos considerem o índice CPI um indicador atrasado da inflação, ele é usado como uma quantidade observável subjacente para preços de derivativos. A modelagem da inflação é muito diferente da modelagem do câmbio, mas ambas têm uma forte correlação. Fundos de pensão, seguradoras e bancos que lidam com derivativos dependentes da inflação são os principais clientes dos produtos inflacionários porque a inflação pode impactar significativamente seus pagamentos. A taxa de inflação implícita é determinada pelo spread entre títulos legais e indexados à inflação.

  • 00:25:00 Nesta seção, o palestrante explica a diferença entre instrumentos nominais e reais e como eles se relacionam com a inflação. Instrumentos nominais não compensam a inflação e, portanto, os preços no mercado são considerados nominais e não protegem contra forças inflacionárias. Os swaps de inflação e os forwards de inflação são produtos que expõem alguém à diferença entre as economias real e nominal. O contrato básico para isso é um swap de inflação onde o desempenho é trocado com base no índice CPI em um determinado momento e trocamos a parte flutuante e a parte fixa. O palestrante alerta que é importante considerar os atrasos na hora de modelar a inflação porque a inflação sempre é atrasada na divulgação e sempre vem de um mês passado.

  • 00:30:00 Nesta seção, o vídeo explica que olhar para as commodities é considerado um melhor representante da inflação porque os preços das commodities podem ser vistos imediatamente todos os dias nos mercados, enquanto os números da inflação têm alguns meses de atraso. A inflação futura é definida como a inflação vista em um determinado momento, e se a inflação futura estiver disponível no mercado e o título nominal de cupom zero de uma curva de rendimento for conhecido, então o título real de cupom zero pode ser calculado. O vídeo também discute como os swaps de inflação podem ser precificados usando a mesma metodologia dos swaps de câmbio e taxa de juros. Por fim, a palestra aborda opções de precificação usando processos de inflação e como modelos híbridos para inflação podem ser definidos e estendidos com taxas de juros estocásticas.

  • 00:35:00 Nesta seção, o professor discute as semelhanças e diferenças entre câmbio e inflação em relação às taxas nominais e reais. O professor explica como a transferência de fundos entre economias de uma economia nominal para uma economia real cria um termo de conexão que afeta a medida neutra ao risco. A palestra também cobre opções de derivativos, como opções de compra, e inflação ano a ano, onde o desempenho da inflação ocorre ao longo de um período de tempo. Além disso, o professor procura encontrar a distribuição da inflação no caso log-normal e como essa relação é afetada no caso dos black scholes. No geral, a palestra discute diferentes processos relacionados a câmbio e inflação, incluindo medidas neutras ao risco, opções de derivativos e inflação ao longo de um período de tempo.

  • 00:40:00 Nesta seção do curso de engenharia financeira, o professor discute a relação entre inflação e câmbio na precificação de produtos de inflação e swaps de moedas cruzadas. Ele explica como derivar a função característica para a distribuição do logaritmo das taxas de inflação futuras com a ajuda da maquinaria de precificação usando as transformações de Fourier. A precificação das opções é crucial nesse processo, pois ajuda a calibrar os parâmetros de volatilidade dos instrumentos de mercado, levando, em última instância, à avaliação das exposições futuras das carteiras e à aplicação de medidas como cálculos de VAR.

  • 00:45:00 Nesta seção do vídeo, o foco está no mercado de câmbio (FX) e na inflação. O palestrante aborda como avaliar as taxas de câmbio, encontrar o valor justo dos contratos de câmbio e derivar o valor justo da moeda cruzada. Eles também discutem opções de precificação de câmbio, estendendo a precificação com volatilidade estocástica e taxas de juros, definindo a inflação a termo e precificando swaps de inflação. A palestra termina com três exercícios para os alunos concluírem, incluindo derivar a função de questão para a inflação anual no caso Black-Scholes White e encontrar as expectativas de uma função usando simulações.

  • 00:50:00 Nesta seção do vídeo, o instrutor apresenta um exercício de Equação Diferencial Estocástica para Câmbio. O objetivo do exercício é simplificar a equação e fatorar os movimentos brownianos para obter o chapéu Sigma e, em seguida, encontrar os termos Sigma e Sigma chapéu Sigma. O instrutor conclui a palestra se despedindo e desejando que os alunos tenham gostado do curso e dos exercícios.
 

Curso de Engenharia Financeira: Aula 11/14, parte 1/2, (Modelos de Mercado e Ajustes de Convexidade)



Curso de Engenharia Financeira: Aula 11/14, parte 1/2, (Modelos de Mercado e Ajustes de Convexidade)

Nesta palestra, o foco é principalmente no modelo de mercado de bibliotecas e suas extensões, especificamente a volatilidade estocástica. O modelo de mercado de bibliotecas visa consolidar medidas individuais de taxas Libor em uma medida unificada e consistente para avaliação de preços de derivativos. Depois de fornecer uma visão geral da história e das especificações do modelo, o palestrante se aprofunda na derivação do modelo, explorando opções populares como log-normal e volatilidade estocástica.

O segundo assunto abordado é a correção de convexidade, que envolve a definição e modelagem desses ajustes. A palestra aborda quando ocorrem as correções de convexidade, como identificá-las e sua relevância na avaliação de derivadas que envolvem ajustes de convexidade.

O palestrante enfatiza a importância dos modelos de mercado e ajustes de convexidade no domínio da engenharia financeira. Os modelos de mercado oferecem soluções poderosas para vários problemas complexos, particularmente na precificação de derivativos exóticos com estruturas de pagamento intrincadas. No entanto, esses modelos podem ser complicados e caros. No entanto, o modelo de mercado Libor, ou modelos de mercado em geral, foram projetados para lidar com essas complicações, especialmente na precificação de derivativos exóticos dependentes de múltiplas taxas Libor.

Além disso, a palestra explora o desenvolvimento de uma medida unificada para incorporar várias taxas Libor, um pré-requisito crucial para uma precificação precisa. O maquinário empregado depende de técnicas de grandes mudanças e da medida futura associada a títulos de cupom zero. Embora soluções de forma fechada sejam possíveis em alguns casos, o maquinário em si é complexo e multidimensional.

O palestrante discute a estrutura para definir modelos de taxa de juros, destacando a importância de especificar as condições de deriva e volatilidade para garantir que o modelo seja bem definido e livre de oportunidades de arbitragem. A avaliação de produtos complexos de renda fixa, incluindo derivativos exóticos, requer modelos avançados devido à dependência de múltiplas bibliotecas, impossibilitando sua decomposição em pagamentos independentes. Para resolver isso, é apresentado o Modelo de Mercado Libor, desenvolvido com uma abordagem prática para manter a consistência com as práticas de mercado e os métodos de precificação existentes para swaptions ou opções em bibliotecas. Este modelo permite avaliação avançada e livre de arbitragem, tornando-o indispensável para a precificação de produtos complexos de renda fixa.

A palestra enfatiza a importância do modelo BGM (Brace Gatarek Musiela), que revolucionou a precificação de derivativos exóticos. Construído sobre fundamentos de mercado existentes, o modelo BGM introduziu elementos adicionais que permitiram que ele fosse amplamente aceito como a prática de mercado para derivativos de preços vinculados a várias bibliotecas e estruturas complexas de volatilidade. As simulações de Monte Carlo são frequentemente usadas para separar os processos envolvidos no modelo BGM devido aos desafios impostos por lidar com várias taxas Libor sob diferentes medidas. O modelo visa fornecer dinâmica livre de arbitragem para as taxas Libor, permitindo a precificação de caplets e florets de maneira semelhante à convenção de mercado estabelecida pela fórmula de Black-Scholes. Embora o modelo BGM simplifique esse bloco fundamental, ele oferece recursos adicionais para facilitar a precificação de derivativos exóticos.

O palestrante passa a explicar o processo de obtenção de taxas de biblioteca definindo um título zero a termo como uma estratégia de refinanciamento entre o tempo t1 e o tempo d2. Várias considerações, como datas de redefinição, atraso de redefinição e atraso de pagamento, precisam ser levadas em consideração, pois as incompatibilidades entre o pagamento do produto e o desconto exigem ajustes de convexidade. Seguindo em frente, a palestra se aprofunda na especificação de um modelo de mercado Libor multidimensional, começando com a determinação do número necessário de taxas Libor.

A palestra explora a estrutura de equações diferenciais estocásticas para um sistema de taxas Libor ao longo do tempo. À medida que o tempo avança, a dimensionalidade do sistema diminui à medida que certas taxas Libor se fixam em pontos específicos. O palestrante destaca a importância da estrutura de correlação entre as taxas Libor e sua parametrização para garantir uma matriz de correlação positiva definida. A palestra também menciona o papel da medida a termo e dos títulos de cupom zero na definição de martingales.

Ativos negociáveis e títulos de cupom zero são introduzidos como martingales. A taxa Libor, L(T) e TI-1 são consideradas martingales sob certas condições. As funções σ(i) e σ(j) são introduzidas como drivers do movimento browniano, que deve ser definido sob uma medida consistente. A palestra destaca a necessidade de consistência entre a medida de expectativa e a medida de movimento browniana usada para avaliar expressões. O modelo de mercado Libor, também conhecido como modelo BGM, combina conjuntos individuais de acordo com as práticas de mercado derivadas dos modelos Black-Scholes, servindo como um ponto chave na estrutura do modelo.

A palestra aprofunda o conceito do Modelo de Mercado Libor, que utiliza múltiplas equações diferenciais estocásticas para unificar diferentes processos sob uma medida de avanço consistente. Cada taxa Libor, sob sua própria medida, atua como um martingale. No entanto, quando as medidas são alteradas para cada taxa Libor, isso afeta a dinâmica e o termo de deriva. O elemento crucial do Modelo de Mercado Libor está em determinar a transição da deriva e como ela se comporta quando as medidas mudam para cada taxa Libor. Esse termo de desvio pode ser complexo, e a palestra discute duas possibilidades comuns para escolher a medida terminal ou a medida spot para precificar derivativos. Além disso, a palestra explora a relação entre o modelo de mercado Libor e outros modelos como AJM (Andersen-Jessup-Merton), Brace Gatarek Musiela Model e HJM (Heath-Jarrow-Morton), fornecendo informações sobre suas interconexões. O uso da volatilidade ampla total para a taxa a termo instantânea dentro do modelo de mercado Libor também é examinado.

A palestra aborda a relação entre a taxa a termo instantânea e a taxa Libor, enfatizando sua forte correlação, principalmente quando os dois tempos se aproximam e um índice em execução está presente. O processo de alterar a medida de i para j e encontrar o termo de desvio por meio de transformações de medida é explicado minuciosamente. A palestra ressalta a importância de compreender os conceitos abordados nas palestras anteriores para compreender a variedade de ferramentas e simulações necessárias nas duas palestras finais.

O instrutor se aprofunda nas transformações das medidas e na dinâmica da taxa Libor sob diferentes medidas. Empregando o teorema de Girsanov e fazendo as substituições apropriadas, uma equação é derivada para representar a transformação da medida de i-1 para i ou vice-versa. Essa equação serve de base para representar a taxa LIBOR sob diferentes medidas. A palestra destaca a importância de selecionar o ponto apropriado ou medida terminal para preços de derivativos precisos.

A palestra explica ainda o processo de ajuste do desvio para diferentes taxas Libor dentro do modelo de mercado para garantir consistência com a medida terminal. O ajuste envolve acumular todos os ajustes necessários para as taxas Libor entre a primeira e a última taxa até atingir a medida terminal. A transição de uma medida para outra pode ser derivada de forma iterativa, e o processo de ajuste do desvio é fundamental para o Modelo de Mercado Libor. No entanto, surge um desafio com a medida terminal, onde o período mais curto, mais próximo do presente, torna-se mais estocástico por envolver todos os processos subsequentes, o que pode parecer contra-intuitivo. No entanto, o Modelo de Mercado Libor opera principalmente sob a medida à vista como um padrão de consenso, a menos que um pagamento específico seja designado para estar na medida terminal.

O palestrante aborda certas questões com o modelo de mercado de bibliotecas, particularmente a falta de continuidade em relação aos tempos entre a grade de conteúdo especificada. Para resolver isso, o palestrante apresenta a estratégia de usar uma conta de poupança de dinheiro rebalanceada discretamente três vezes para definir a medida pontual para o modelo de mercado de bibliotecas. Essa estratégia envolve observar como uma unidade de moeda investida hoje pode acumular, dada a estrutura de oferta existente de títulos de cupom zero. A estratégia é definida não em t0, mas em t1, envolvendo a compra de um título em t1, recebendo o valor acumulado no vencimento e reinvestindo no segundo título em t2.

A palestra explica o conceito de composição dentro de uma estrutura de intervalo discreto, que permite o investimento em títulos de cupom zero enquanto reinvestem os valores recebidos em novos títulos. O produto de todos os componentes do título de cupom zero define o valor que o investidor receberia em um determinado momento. O valor acumulado pode ser definido continuamente descontando do último ponto da grade até o ponto atual. A palestra apresenta o conceito da medida spot-Libor, que permite que o numerador atual mude de uma medida ti para uma medida tm. Adicionalmente, introduz-se o conceito de mt como o mínimo i tal que ti é maior que t, estabelecendo uma ligação entre t e a próxima ligação.

Seguindo em frente, o palestrante explica o processo de definição da transformação da medida da medida M_t para a medida M_t+1. Isto é conseguido empregando o derivado Radon-Nikodym. A palestra aprofunda a dinâmica para lambda e psi, que determinam a transformação de medida e a relação entre os movimentos brownianos sob t e n. Por fim, o palestrante apresenta a representação final do modelo de mercado de bibliotecas, que se assemelha bastante às transformações de medida discutidas anteriormente em modelos como o modo de mercado.

Em seguida, a palestra enfoca a dinâmica do modelo de mercado Libor, particularmente sua aplicação na precificação de produtos exóticos avançados e complexos no domínio das taxas de juros. O modelo apresenta um problema de alta dimensão com um desvio complexo que engloba múltiplas taxas Libor, tornando sua implementação desafiadora. No entanto, o modelo serve como uma valiosa ferramenta de solução de problemas. A palestra explora extensões do modelo para incorporar sorrisos de volatilidade e discute a seleção do processo de volatilidade estocástica, mantendo a dinâmica do modelo o mais simplificada possível. Nota-se que a log-normalidade do modelo existe apenas sob a medida marginal e envolve uma soma de diferentes processos independentes, indicando que não é log-normal no caso geral.

A série de palestras sobre o Modelo de Mercado Libor e suas extensões, particularmente a volatilidade estocástica, aprofunda vários aspectos da estrutura do modelo. Abrange a unificação das taxas Libor individuais em uma medida consistente, a derivação do modelo usando escolhas populares como log-normal e volatilidade estocástica e o conceito de correções de convexidade para derivativos de preços. A palestra enfatiza a importância de entender as transformações das medidas, a dinâmica sob diferentes medidas e a escolha de medidas pontuais ou terminais apropriadas. A capacidade do modelo de lidar com produtos complexos de renda fixa, sua relação com outros modelos de mercado e sua dinâmica e desafios são exaustivamente explorados. Compreendendo esses conceitos e ferramentas, os engenheiros financeiros podem efetivamente precificar derivativos exóticos e navegar pelas complexidades do mundo das taxas de juros.

  • 00:00:00 Nesta seção da palestra do Curso de Engenharia Financeira, o foco está no primeiro assunto do modelo de mercado de bibliotecas e suas extensões, especificamente a volatilidade estocástica. O modelo de mercado de bibliotecas visa reunir todas as medidas individuais das taxas Libor em uma medida consistente e avaliar a derivada do preço. Depois de discutir a história e as especificações do modelo, a palestra cobre a derivação do modelo, incluindo as escolhas populares de log-normal e volatilidade estocástica. O segundo assunto é a correção de convexidade, que inclui definir o que são correções de convexidade, identificar quando ocorrem, modelá-las e avaliar derivadas que envolvem ajustes de convexidade.

  • 00:05:00 Nesta seção, o palestrante discute modelos de mercado e ajustes de convexidade em relação à engenharia financeira. Os modelos de mercado são extremamente poderosos e podem ser usados para resolver uma variedade de problemas sérios, mas também podem ser problemáticos devido à sua natureza desajeitada e cara. No entanto, o modelo de mercado Libor ou os modelos de mercado são projetados para lidar com estruturas de pagamento avançadas muito complicadas na precificação de derivativos exóticos. Também é discutido o desenvolvimento de uma medida unificada para incorporar várias taxas Libor em uma estrutura, o que é necessário para fins de precificação. A maquinaria depende de técnicas de grandes mudanças e da medida futura associada a títulos de cupom zero. Embora soluções de forma fechada sejam possíveis em alguns casos, o maquinário em si é complexo e multidimensional.

  • 00:10:00 Nesta seção, o palestrante discute a estrutura para definir modelos de taxas de juros, que envolvem a especificação de condições para deriva e volatilidade para garantir que o modelo seja bem definido e livre de arbitragem. Produtos complexos de renda fixa, como derivativos exóticos, requerem modelos avançados de avaliação, pois seu retorno depende de várias bibliotecas e não pode ser decomposto em pagamentos independentes. O palestrante apresenta o Modelo de Mercado Libor, que é desenvolvido com uma abordagem prática para garantir que seja consistente com as práticas de mercado e não perturbe as práticas atuais de precificação de swaptions ou opções em bibliotecas. Este modelo permite uma avaliação avançada e é livre de arbitragem, tornando-o útil na precificação de produtos complexos de renda fixa.

  • 00:15:00 Nesta seção da palestra, é discutida a importância do modelo BGM e como ele permitiu a precificação de derivativos exóticos. O modelo BGM foi baseado em blocos de construção existentes no mercado e acrescentou algo extra à estrutura, permitindo que fosse aceito como prática de mercado para precificação de derivativos exóticos que dependem de várias bibliotecas e estruturas complexas de volatilidade. A separação dos processos envolvidos no modelo BGM é feita em sua maioria usando Monte Carlo, devido ao problema de dimensionalidade ao lidar com múltiplas taxas libor sob diferentes medidas. O conceito de desenvolvimento de um novo modelo é fornecer dinâmica livre de arbitragem para as taxas libor e facilitar a precificação de cápsulas e florzinhas de maneira semelhante à convenção de mercado, fórmula de Black-Scholes. O modelo BGM colapsa neste bloco fundamental básico enquanto ainda fornece algo extra para a estrutura para permitir a precificação de derivativos exóticos.

  • 00:20:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute como chegar às taxas da biblioteca definindo o título zero a termo como uma estratégia de refinanciamento entre o tempo t1 e o tempo d2. As datas de redefinição podem ser ligeiramente alteradas e existem datas adicionais a serem levadas em consideração, como o atraso na redefinição e o atraso no pagamento. Quando há descompasso entre o pagamento do produto e o desconto, o palestrante explica que ajustes de convexidade devem ser feitos para contabilizar o impacto. O palestrante então passa a discutir a especificação de um modelo de mercado libor multidimensional, começando com a definição do número de taxas libor necessárias.

  • 00:25:00 Nesta seção da aula de Engenharia Financeira, o palestrante discute a estrutura de equações diferenciais estocásticas para um sistema de taxas Libor ao longo do tempo. À medida que o tempo avança, a dimensionalidade do sistema diminui à medida que algumas das taxas Libor se tornam fixas em determinados pontos no tempo. O palestrante explica que a estrutura de correlação entre as taxas Libor também é importante e pode ser parametrizada para garantir que a matriz de correlações seja positiva definida. Os títulos de medida futura e de cupom zero também são mencionados em relação à definição de martingales.

  • 00:30:00 Nesta seção da palestra, o conceito de ativos negociáveis e títulos de cupom zero como martingale são discutidos. Se soubermos que Libor, L(T) e TI-1 são um martingale, podemos definir as funções σ(i) e σ(j), que se tornam os condutores do movimento browniano. No entanto, esses drivers devem ser definidos sob uma medida consistente e deve haver consistência entre a medida de expectativa e a medida de movimento browniana usada para avaliar alguma expressão. Este é o ponto chave do modelo de mercado Libor ou modelo BGM, que combina conjuntos individuais de acordo com as práticas de mercado de precificação usando modelos Black-Scholes.

  • 00:35:00 Nesta seção da palestra, o conceito do Modelo de Mercado Libor é explorado. Este modelo usa múltiplas equações diferenciais estocásticas para reunir diferentes processos sob uma medida direta consistente. Cada Libor sob sua própria medida é um martingale, mas a mudança de medidas introduz consequências para a dinâmica da taxa Libor correspondente e termo de deriva. O elemento chave do Modelo de Mercado Libor é determinar a transição do drift e como ele se comporta quando as medidas correspondentes são alteradas para cada taxa Libor. Este termo de deriva pode ser bastante complicado, e a palestra discutirá duas possibilidades comuns para escolher a medida terminal ou medida spot para precificar derivativos. Além disso, é discutida a relação do Modelo de Mercado Libor com o AJM, Modelo Brace Gatarek Musiela e HJM, e a palestra explora o uso de uma ampla volatilidade para a taxa a termo instantânea no modelo de Mercado Libor.

  • 00:40:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute a relação entre a taxa instantânea a termo e a taxa Libor, que são altamente relacionadas, principalmente nos casos em que os dois tempos estão se aproximando e um índice em execução está presente . A palestra também detalha como alterar a medida de i para j e encontrar o termo de desvio com base nas transformações de medida, que é um elemento-chave na transformação de movimentos brownianos sob diferentes medidas. A palestra enfatiza a importância de entender os conceitos das aulas anteriores para entender a variedade de ferramentas e simulações necessárias nas duas últimas aulas do curso.

  • 00:45:00 Nesta seção da palestra, o professor discute as transformações das medidas e a dinâmica da biblioteca sob diferentes medidas. Usando o teorema de Girsanov e algumas substituições, o professor chega a uma equação que mostra a transformação da medida de i-1 para i ou vice-versa. O professor então explica como essa equação pode ser usada para representar a taxa LIBOR sob diferentes medidas. A palestra também destaca a importância de escolher a medida spot ou terminal apropriada para precificar derivativos.

  • 00:50:00 Nesta seção da palestra do Curso de Engenharia Financeira, o instrutor explica como ajustar o desvio para diferentes bibliotecas no modelo de mercado para ser consistente com a medida do terminal. Ele explica que todas as bibliotecas entre a primeira e a última precisam ser ajustadas, sendo acumuladas até aquela medida terminal. A transição de uma medida para outra pode ser derivada iterativamente, e o processo de ajuste do desvio é a essência do Modelo de Mercado Libor. Porém, o problema associado à medida terminal é que o processo do período mais curto, que é o mais próximo de hoje, acaba sendo mais estocástico porque envolve todos os processos que estão depois daquele ponto, o que é contra-intuitivo. No entanto, o Modelo de Mercado Libor funciona sob a medida à vista como um padrão de consenso, a menos que um pagamento seja especificado na medida terminal.

  • 00:55:00 Nesta seção da palestra, o palestrante discute os problemas do modelo de mercado de bibliotecas, principalmente a falta de continuidade em termos de horários entre a grade de locatário especificada. Como tal, o palestrante explica a estratégia de usar uma conta de poupança de dinheiro discretamente reequilibrada com três discretos para definir a medida pontual para o modelo de mercado de bibliotecas. Isso envolve observar como o investimento de uma unidade de moeda hoje pode ser acumulado, dada a estrutura de oferta existente de títulos de cupom zero. A estratégia é definida não em t0, mas em t1 e envolve comprar um título em t1, receber o valor acumulado no vencimento e reinvesti-lo no segundo título em t2.

  • 01:00:00 Nesta seção, o conceito de composição em uma estrutura de intervalo discreto é explicado como uma forma de investir em títulos de cupom zero enquanto reinveste os valores recebidos em novos títulos. O produto de todos os componentes zero define o valor que o investidor receberia em um determinado momento, e o valor acumulado pode ser definido continuamente descontando do último ponto da grade até o ponto atual. O conceito da medida spot-libor também é introduzido, o que permite que o numerador atual mude de uma medida ti para uma medida tm. Além disso, o conceito de mt é introduzido como o mínimo i tal que ti é maior que t para vincular t ao próximo título.

  • 01:05:00 Nesta seção da palestra, o palestrante passa pelo processo de definição da transformação da medida da medida M_t para a medida M_t+1. Isso é feito usando o derivado Radon-Nikodym. O palestrante também explica a dinâmica para lambda e psi, que determinará a transformação da medida e a ligação entre os movimentos brownianos sob t e n. Por fim, o palestrante apresenta a representação final do modelo de mercado de bibliotecas, que é semelhante ao que foi visto anteriormente na medida de mudança de medidas como o modo de mercado.

  • 01:10:00 Nesta seção, o palestrante discute a dinâmica do modelo de mercado Libor, que é usado para produtos exóticos avançados e complicados no mundo das taxas de juros. O modelo envolve um problema de alta dimensão, com um drift complicado que inclui múltiplas Libors, dificultando sua implementação. No entanto, o modelo é um solucionador de problemas, e o palestrante discute as extensões do modelo para incluir sorrisos de volatilidade e como escolher o processo de volatilidade estocástica, mantendo a dinâmica do modelo o mais simplificada possível. O palestrante observa que a log-normalidade do modelo só existe sob a medida marginal e que envolve uma soma de diferentes processos autônomos, tornando-a não log-normal no caso geral.
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