FMI e Zona Euro encostam a Grécia à parede

16 fevereiro 2015, 20:35
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A bola está no campo da Grécia. Se quiser mais apoio financeiro do resto da Zona Euro e do FMI tem de pedir a extensão do actual programa e tem renovar os seus compromissos, designadamente de pagar os empréstimos recebidos dos demais países. Se houver um sinal de Atenas, os ministros das Finanças prometem voltar a reunir-se na sexta-feira. "Temos de ser lógicos, não ideológicos", explicou Pierre Moscovici, já sem disfarçar uma ponta de impaciência. 

Com o relógio em contagem-decrescente acelerada, a bola voltou a estar exclusivamente no campo da Grécia. Esse é, pelo menos, o entendimento da generalidade dos ministros  das Finanças do euro (Eurogrupo), da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que concluíram, sem sucesso, a segunda reunião em seis dias com o ministro grego Yanis Varoufakis sobre como pode ser enquadrado o futuro da Grécia no euro. 

Se o novo Governo em Atenas quiser mais apoio financeiro do resto da Zona Euro e do FMI tem de pedir a extensão do actual programa, que pode depois ser ajustado para acomodar parte do seu programa eleitoral. Simultaneamente, Atenas tem renovar os seus compromissos, designadamente de pagar o que já recebeu de empréstimos dos demais países, quase 240 mil milhões de euros. 

Se esse pedido, junto com a renovação desse compromisso, chegar entretanto de Atenas, os ministros das Finanças prometem voltar reunir-se nesta sexta-feira. "Temos de ser lógicos, não ideológicos", frisou, já sem disfarçar uma ponta de impaciência, Pierre Moscovici, comissário do euro e antigo ministro francês das Finanças. 

( notícia do jornaldenegocios datado de 16 de Fevereiro de 2015 ) 

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